quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

BNDES investirá no novo etanol

 


SÃO PAULO (Folhapress) – A GraalBio, empresa de biotecnologia da família Gradin, receberá um aporte de R$ 600 milhões do BNDESPar (braço de participações do BNDES), que se tornará sócio da companhia ao deter 15% das ações ordinárias (com direito a voto). Esse é o primeiro investimento do BNDES em etanol de segunda geração. No ano passado, o banco destinou R$ 4,1 bilhões a projetos do setor sucroalcooleiro, que representou uma queda de 30% em relação a 2011. Os recursos do BNDES serão utilizados no desenvolvimento de tecnologias para a produção de etanol de segunda geração e de bioquímicos.

Segundo Júlio Raimundo, diretor da área industrial de mercados de capitais e capital empreendedor do BNDES, os aportes serão feitos ao longo dos próximos sete anos em conjunto com os investimentos da família Gradin. “Pretendemos, com esse projeto, afirmar a liderança brasileira nos biocombustíveis e bioquímicos”, disse em entrevista o diretor do BNDES.

Os controladores devem concluir até o início de 2014 a primeira fase de investimentos na GraalBio, com a destinação de R$ 300 milhões à primeira fábrica de etanol celulósico do hemisfério sul, que está sendo construída em Alagoas e deve começar a produzir usando bagaço e palha da cana como matéria-prima. O plano de negócios da Gra­al­Bio prevê R$ 4 bilhões em investimentos nos próximos sete anos, período em que pretende se tornar líder mundial na produção de etanol celulósico e de bioquímicos. O projeto prevê a construção de quatro unidades de produção de etanol de segunda geração, duas fábricas de bioquímicos e dois polos industriais.

Segundo Bernardo Gradin, presidente da companhia, captações por meio de emissão de títulos de dívida e aportes adicionais de parceiros da GraalBio nas joint ventures, que deverão ser formadas para a construção das outras unidades, serão suficientes para completar os R$ 4 bilhões necessários para a implementação do projeto. Há a possibilidade de abertura de capital na Bolsa, após a conclusão dessa primeira fase de investimentos, segundo Raimundo.

FOLHA PE

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Nordeste é oásis de otimismo na pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI)




Apesar do mal resultado da indústria brasileira em 2012, o empresariado da região Nordeste encerrou o ano com boas perspectivas para 2013. De acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o empresário nordestino é o mais otimista com os rumos da economia no primeiro semestre de 2013.

De acordo com a sondagem de dezembro, o índice do Nordeste encerrou 2012 em 62,2 pontos, acima da média nacional de 56,9 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam confiança entre o empresariado.

Maior região industrial do país, o Sudeste é também a menos otimista com os rumos da economia na primeira metade do novo ano. O indicador para a região foi de 53,1 pontos.

JC NEGÓCIOS