sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Salário mínimo brasileiro deverá alcançar R$ 670,95


EM RELAÇÃO AO SALÁRIO ATUAL, DE R$ 622 O AUMENTO REPRESENTE 7,9%, SUPERANDO O VALOR PREVISTO PELA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS, QUE APONTAVA UM MÍNIMO DE R$ 667,75

Nesta quinta-feira (30), o governo federal propôs que o salário mínimo chegue a R$ 670,95, em fevereiro de 2013. O anúncio foi feito pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega
Encaminhada pelo Ministério do Planejamento ao Congresso Nacional, a proposta está fixada no Projeto de Lei Orçamentária. Em relação ao salário atual, de R$ 622 o aumento represente 7,9%, superando o valor previsto pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, que apontava um mínimo de R$ 667,75.
O reajuste é baseado na variação do Produto Interno Bruto (PIB) que foi de 2,7% em 2011. na estimativa de que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) previsto para o ano de 5%. "O Projeto de Lei Orçamentária Anual para o próximo ano prevê que a inflação será de 4,5% e o PIB crescerá 4,5%, alcançando R$ 4,9 trilhões", informou o ministério, por meio de nota.
Com informações do Portal Planalto

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Concurso desafia jovens empreendedores a mostrarem seus projetos em 3 minutos


PODEM PARTICIPAR CANDIDATOS A MESTRADO E DOUTORADO, JOVENS PROFISSIONAIS, CIENTISTAS, PESQUISADORES E EMPREENDEDORES COM MENOS DE 35 ANOS

O Falling Walls Lab é um evento voltado à apresentação por jovens de inovações transformadoras para um júri de notáveis acadêmicos e executivos. Em um formato desafiador, os candidatos têm apenas 3 minutos para apresentar suas ideias.
O evento é promovido pela The Falling Walls Conference, encontro anual realizado em Berlim pela Falling Walls Foundation, organização sem fins lucrativos apoiada pelo Ministério da Educação e da Pesquisa da Alemanha e diversas outras instituições.
Podem participar  candidatos a mestrado e doutorado, jovens profissionais, cientistas, pesquisadores e empreendedores com menos de 35 anos e propostas de inovações transformadoras em qualquer área do conhecimento.

O evento será realizado no dia 1° de outubro de 2012, a partir das 18h, no Club Transatlântico, Rua José Guerra, 130, Chácara Santo Antônio, São Paulo, SP. As inscrições estão abertas até 16 de setembro. 

O vencedor estará classificado para o Final Lab, em Berlim, que será realizado no dia 8 de novembro de 2012. Também poderá participar, com as despesas pagas, da Falling Walls Conference – The Conference on Future Breakthroughs in Science and Society, que será realizada no dia 9 de novembro na capital da Alemanha.
A conferência, que tem apoio da Alexander von Humboldt Foundation terá como palestrantes 20 cientistas renomados que abordarão o tema "Quais serão os próximos muros a cair?". Monique Breteler, do German Centre for Degenerative Neurological Illnesses, e Hal Varian, economista chefe do Google serão dois dos palestrantes.
As outras etapas do Falling Walls Lab ocorrerão na Turquia (10 de setembro), Romênia (11 de setembro) e África do Sul (21 de setembro).
Mais informações e inscrições: www.falling-walls.com/lab/apply

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Mais de 23% dos trabalhadores informais têm ensino Superior, diz FGV


O estudo traça o perfil dos trabalhadores informais no Brasil e quais setores possuem maiores taxas de informalidade

Um estudo realizado pela FGV (Fundação Getulio Vargas) em parceria com o IBRE (Instituto Brasileiro de Economia) revela que, em 2009, mais de 23% dos profissionais que possuem ensino Superior ou grau maior de estudos atuam na informalidade.
A maioria dos trabalhadores informais (que não possuem carteira de trabalho) ainda é a parcela de menor escolaridade, em média, de zero a três anos de estudos, representando 59,1% do total. Próximos a esses trabalhadores aparecem os profissionais com escolaridade entre quatro e sete anos, com quase 49%, seguidos pelos trabalhadores que possuem até dez anos de ensino, 37,7%, e pelos que têm ensino Médio completo.

Setor

A pesquisa também levantou os números de informalidade por setor. Nesse quesito, a Indústria Extrativa Mineral se destaca, com mais de 64% de trabalhadores informais. O estudo aponta que a taxa elevada neste setor pode estar associada ao trabalho familiar de pequenas propriedades.
A lista segue com Serviços de Administração Pública, com 59,7%, outros serviços, com 47,1%, Indústria da Construção, com 44,6% e Serviços de Alojamento e Alimentação, com 37,5%.
“Setores intensivos em mão de obra se mostram como aqueles com maior taxa de informalidade como pode ser visto com base na informalidade elevada dos setores de serviços”, consta no estudo.

Informalidade em queda

De 2002 a 2009, a taxa de informalidade caiu em 6,2% e o desemprego 0,8%. Segundo dados da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), houve uma queda ainda mais significativa entre 2009 e 2011, atingindo 14,6% de diminuição.
Além das iniciativas do governo, um dos motivos para esse resultado é a redução na participação de jovens no mercado de trabalho, visto que tal grupo apresenta alta informalidade. A baixa registrada também significa que os jovens brasileiros estão se dedicando aos diferentes níveis de estudos.
“A manutenção dos jovens nas escolas por mais tempo melhora a inserção destes no mercado de trabalho com taxas de desemprego menores e reduz a chance destes serem trabalhadores sem carteira”.

domingo, 26 de agosto de 2012

Congresso vai orientar micro e pequenas empresas


Evento será nesta terça (28) em Boa Viagem

Com o grande objetivo de esclarecer e tirar todas as dúvidas do setor em relação ao novo plano de compras governamentais anunciado recentemente, Pernambuco recebe a 13ª edição do Congresso Estadual de Micro e Pequenas Empresas de Pernambuco. Será na próxima terça, dia 28, a partir das 8h, no Hotel Jangadeiro, na Avenida Boa Viagem.


As inscrições vão até as 18h de amanhã no site da Federação das Micro Empresas e Empresas de Pequeno Porte de Pernambuco (Femicro-PE), www.femicro-pe.org.br. Custam R$ 30. Quem perder ainda pode garantir a vaga no dia do congresso, das 8h às 9h, antes do início das atividades.

Com o tema “Empreendedorismo é o caminho”, o dia será inteiramente dedicado a palestras, divididas em quatro painéis distintos. O primeiro, das 10h às 12h, será governamental. Os microempreendedores poderão conferir palestras sobre projetos de incentivos, estímulo à exportação e políticas de compras governamentais.

A partir das 14h, o primeiro painel da tarde terá a analista do Sebrae Tereza Nelma levando dicas para os empreendedores individuais que acabaram de se formalizar.

Em seguida, uma palestra sobre franquias, com o presidente da BTC Group, Gutenberg Fernandes.
No painel Legislação, os empresários poderão aprender sobre leis trabalhistas e a relação entre empregado e empregador. Por fim, haverá um horário motivacional, com Alessandro Menezes, diretor administrativo/financeiro da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina.

As microempresas, empresas de pequeno porte e empreendedores individuais contarão também com um balcão de atendimento, com orientação ao crédito, feito pela Agência de Fomento de Pernambuco (Agefepe) e por representantes do Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

A Femicro conta com apoio da Confederação Nacional das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Comicro) e do Sebrae.

GOVERNO - No início do mês, o governo do Estado atendeu a um pleito antigo das micro e pequenas Empresas (MPEs): assinou um decreto que cria uma nova política de compras governamentais.

Até então, o modelo existente restringia a participação do setor a contratos de até R$ 80 mil. Agora, será possível também praticar a subcontratação de empresas de menor porte e participar de cotas de reservas de lotes em licitações (até 25%). As novas regras passam a valer em novembro.

Pernambuco tem 1.200 vagas para capacitação técnica em software


Ministério da Ciência e Tecnologia lança na segunda-feira site para inscrições
Do JC Online
Recife foi a primeira capital a receber o lançamento regional do TI Maior, plano estratégico do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para estimular o mercado de produção de softwares no Brasil. Apesar de o ministro Antonio Raupp ter discutido o projeto com o governador Eduardo Campos, não houve qualquer avanço em relação ao lançamento nacional do programa, realizado na segunda-feira passada em São Paulo, quando foi anunciado investimentos de R$ 500 milhões no setor em todo o Brasil. Os jovens que cursam nível médio, no entanto, têm uma notícia mais palpável. O ministério lança na segunda-feira o site do BrasilmaisTI, que receberá inscrições de interessados em capacitação técnica no setor. São 1.200 vagas para Pernambuco, mas a forma de seleção ainda não foi definida.
O programa tem por objetivo trabalhar em diversas frentes de forma a transformar a indústria de softwares no Brasil, hoje mais ligada a serviços que em venda de produtos. “Não existe inovação sem softwares”, decreta o ministro Marco Antonio Raupp. O objetivo do governo é trazer o País, até 2020, para o quinto lugar do ranking mundial de TI – hoje em sétimo –, promover as exportaões para US$ 20 bilhões (8 vezes mais) e aumentar a participação do setor no PIB nacional dos atuais 4,4% para 6% neste período.
São diversas linhas de atuação do TI maior, mas as principais delas focam nas empresas aceleradoras de Start ups (pequenas empresas inovadoras com potencial de rápido crescimento). “Vamos selecionar projetos para investir e o governo do Estado garantiu a sua participação nas contrapartidas”, repassou o secretário de Política de Informática do MCTI, Vírgilio Almeida, sem arriscar números. “O Porto Digital poderia se candidatar de forma a receber recursos para estimular novos empreendimentos”, salientou o secretário. Estímulo à Pesquisa e Desenvolvimento de novos produtos, bolsas para pesquisaroes, intercâmbios com universidades estrangeiras e capacitação de corpo técnico são outros pontos previstos no programa. A certificação de softwres nacionais para concorrência pública é outra iniciativa. “Empresas com este selo poderão ter preferência em concorrências públicas com preços até 25% maiores”, informa.
Além de ter uma expressiva participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, ultrapassando uma movimentação de US$ 100 bilhões, o setor de Tecnologia da Informação é importante porque 94% dos players são de pequenas e microempresas. São cerca de 8.500 delas em todo o País.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Programa leva empresários a quatro escolas de negócios de países dos BRICs


Objetivo do programa, do qual faz parte a Fundação Dom Cabral, é promover o conhecimento do ambiente de negócios e cultural dos países que compõem os BRICs

Promover conhecimento profundo sobre cada uma das economias dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), oferecendo às empresas habilidades para investir com sucesso nesses países. Este é o objetivo do Programa BRICs on BRICs, parceria inédita entre quatro escolas de negócios: a Fundação Dom Cabral (FDC), do Brasil; a Moscou School of Management Skolkovo, da Rússia; o Indian Institute of Management Ahmedabad (IIMA), da Índia; e a Cheung Kong Graduate School of Business (CKGSB), daChina. A segunda turma do programa começa em outubro deste ano.
O programa é destinado a CEOs, executivos e autoridades governamentais. Os participantes têm aulas presenciais nas quatro escolas e contato direto com empresas, representantes do governo e a cultura local. Em 2011, 24 executivos se inscreveram no programa, vindos de seis países diferentes, todos eles ocupantes de cargos de CEO, VP ou Diretor em grandes empresas. O programa é composto por quatro módulos – cada um realizado em um dos países dos Brics, onde os participantes permanecem por seis dias.
Juntos, os BRICs representam 42% da população do planeta e 18% do PIB mundial. Deixaram de ser fornecedores de recursos naturais e mão-de-obra e despontam como importantes mercados consumidores. Em virtude deste contexto promissor, as quatro escolas de negócios se uniram para desenvolver o programa BRICs on BRICs, que traz compreensão sobre os ambientes de negócios e as culturas locais por meio da vivência real em cada país.
Com grande potencial, essas economias atraem cada vez mais investidores, que precisam entender melhor como as empresas são geridas e como são formadas as suas redes de negócios nesses países. "Além do aprendizado tradicional em sala de aula, os participantes têm acesso a grandes empresas, representantes governamentais e executivos do país, para que possam compreender as diferenças nas leis e nas conjunturas econômicas, bem como o papel desempenhado pelos governos. Para ampliar as fronteiras culturais, os participantes são convidados a visitar domicílios e vivenciar os costumes locais", explica Antônio Batista, Diretor do Programa BRICs on BRICs.
Datas
No Brasil - Belo Horizonte e São Paulo, de 14 a 19 de outubro/12
Na Rússia – Moscou, de 03 a 07 de dezembro/12
Na Índia – Ahmedabad, de 4 a 8 de março/13
Na China – Pequim, de 20 a 25 de maio/13 


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Veja 4 razões para não desistir da empresa quando ela está em crise


Em clima pesado para o Facebook, Mark Zuckerberg e sua equipe continuam com a moral alta. Confira as máximas antes de deixar ou não este barco

Há cerca de seis meses atrás, trabalhar no Facebook daria inveja a todos os profissionais da área de criação, negócios e tecnologia. Mas, desde que as ações da empresa caíram drasticamente, muitos deles desistiram de tal sonho de carreira.
Por mais que o clima não esteja dos melhores, a moral dos profissionais do Facebook parece continuar alta. Até mesmo o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, reconheceu em reunião com equipe que assistir as ações caírem pode ser “doloroso”, segundo o site Careerbliss.
Em situação como essa, quando uma empresa está em crise, nem sempre a melhor saída é deixar o barco. Para o diretor da DePauw University, Steve Langerud, quando há informação sobre instabilidade financeira de sua empresa, a notícia se espalha rápido, com informações que podem ou não ser verdadeiras.

Você está preparado?

Assim, antes de tomar qualquer decisão, o site Careerbliss elaborou quatro pensamentos que você deve considerar antes de seguir com seus planos:
1. Você está nele por um motivo, qual é? "Nós não construimos serviços para ganhar dinheiro", escreveu Zuckerberg no prospecto do IPO do Facebook. "Nós ganhamos dinheiro para construir melhores serviços. As pessoas querem usar os serviços de empresas que acreditam em algo além de simplesmente maximizar os lucros”.
O que te leva a trabalhar naquela empresa? Apenas dinheiro ou tem algo a mais? Esse “algo a mais” vale a pena apostar? Se você trabalha em uma instituição que realmente muda algo em você, te faz viver melhor, você pode suportar futuras dificuldades financeiras da empresa. Ser otimista e acreditar que a empresa sairá desta crise também é importante.
O Wall Street Journal informou recentemente que alguns dos profissionais do Facebook são positivos em relação às perdas, porque acreditam sinceramente na empresa. "Eu terei uma perda de curto prazo", diz o empregado, de acordo com a notícia.
2. Ainda há esperança: se nem tudo está perdido, não há razão para se desesperar prematuramente. "Todas as empresas, em um momento ou outro, poderá estar em perigo. E a maioria delas sobrevive", ressalta um escrito de Guia Profissional do The Wall Street, Roy Cohen. Ele diz que se há problemas a curto prazo, uma dificuldade passageira como a perda de clientes ou pouco faturamente pode ser desculpa para deixar a empresa.
O que é preciso fazer nessas horas é pesquisa e estar bem informado. Por mais que não te digam nada, sentir o clima da empresa e a preocupação dos empresários e gestores é uma alternativa.
3. Questão de confiança: Você confia em seus chefes, colegas de trabalho e acionistas? Após observar o que acontece na sua empresa e se certificar de que há algo por trás de tanta ansiedade e nervosismo, se perguntar se você confia no desempenho da sua empresa é fundamental para insistir ou deixar a causa.
Por fim, uma questão importante para determinar o seu destino: "Você consegue se ver como parte da equipe que irá vencer essa dificuldade?" Se a resposta for não, é hora de repaginar seu currículo.
4. Situações desafiadoras, novos caminhos: "grandes riscos trazem grandes recompensas", diz Langerud. Além disso, se você apostar neste barco e ele não afundar, mostrará aos seus superiores que você é um profissional determinado, leal e persistente.
Também, nessas crises há mudanças de cargos da diretoria e novas oportunidades podem se abrir para você.
Acima de tudo, pensar na sua carreira e montar um plano para o futuro irá ajudar a avaliar se essa empresa trará mais benefícios do que outras oportunidade. "Os profissionais devem gerir a sua própria carreira, em vez de acreditarem que a organização vai fazer isso por eles", diz McMillan. Vale lembrar que nenhuma das razões acima deve impedí-lo de estar preparado para uma saída estratégica, caso você decidir que é hora de saltar para outros rumos.

Brasil é o 3º país que mais contratou em 2012


Segundo pesquisa, empresas brasileiras quase dobram contratação até o 2º trimestre deste ano

O Brasil foi um dos países que mais contratou em 2012. Segundo o International Business Report (IBR) 2012 da Grant Thornton International, o índice de emprego no país no segundo trimestre deste ano chegou a 49%, ficando acima da média global de 27%. O crescimento de contratações no país foi 23 pontos percentuais maior que o mesmo período de 2011 (26%). O resultado colocou o Brasil na 3ª posição do ranking mundial anual. A pesquisa engloba mais de 11.500 empresas privadas em 40 países.
"O dado reflete uma redução da informalidade no País além de criação de novas empresas e expansão de outras. O governo tem fechado mais o cerco para controlar essa economia paralela", comenta Antoniel Silva, diretor da área de Gestão e Pessoas da Grant Thornton Brasil.
O País ficou atrás apenas do Peru (64%) e Índia (57%). Ainda entre os países onde os empresários mais contrataram estão o Chile e Turquia (Ambos com 56%) e Malásia (50%). Na contramão, países como Grécia (-33%) e Espanha (-18%) infelizmente ainda não tem melhorado o panorama de emprego local.
Regionalmente, a América Latina (42%) e os países da ASEA (Associação das Nações do Sudeste Asiáticos) foram os locais onde os empresários mais contratam, de acordo com os dados do segundo trimestre do IBR, seguidos pela América do Norte (35%) e pelos países do BRIC (Brasil, China, Rússia e Índia) (30%).
Os setores que mais contratam foram o de fornecimento de eletricidade, gás e água (45%), Saúde (42%) e educação e serviços sociais (39%). Os segmentos hospitalar foi o que menos empregou no segundo trimestre de 2012 (6%), seguido pelo segmento de agricultura (20%) e serviços profissionais (19%). 

Forbes mostra Dilma focada no empreendedorismo


A revista norte-americana Forbes divulgou nesta quarta-feira a capa de suapróxima edição com a lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo, que chegará às bancas no dia 10 de setembro. Quem ilustra a publicação é a presidente brasileira, Dilma Rousseff, que é a terceira colocada no ranking. Na legenda da foto, a revista diz: “Uma ex-marxista alimenta o motor empreendedor”.
No texto sobre Dilma, assinado pelos repórteres Alexis Glick e Meghan Casserly, a Forbes afirma que o Brasil está apostando fortemente no empreendedorismo para melhorar a qualidade de vida da população. “Nenhum outro país do grupo Bric (que, além de Brasil, conta com Rússia, Índia e China) equilibra democracia e riqueza generalizada tão bem. Metade da população brasileira agora está na classe média – sua produção, sozinha, supera toda a economia da vizinha Argentina”, diz o texto.
Forbes afirma ainda que o Brasil se tornou um dos países mais empreendedores do mundo, com um em cada quatro adultos trabalhando por conta própria, de alguma maneira. Segundo a revista, a tecnologia é um fator decisivo para esse cenário. A publicação comenta também que Dilma está fazendo sua parte para manter a tendência positiva, apostando na queda dos juros, na expansão do crédito, nos investimentos em infraestrutura e em cortes de impostos pontuais. “Em outras palavras, um bônus pró-crescimento”, diz a presidente.
A revista cita que, além da alta taxa de aprovação entre a população, Dilma tem o apoio do empresariado brasileiro. “Nosso governo tem feito reformas substanciais nos últimos anos e Dilma está construindo um ambiente fértil para os investidores”, diz o empresário Eike Batista em entrevista para a Forbes. “Ela é corajosa o suficiente para levar o Brasil à frente”, acrescenta.
Apesar das medidas que beneficiam o mercado, a Forbes afirma que Dilma não abandonou seu histórico na luta por mais justiça social. “Se você acha que o mercado sozinho foi capaz de tirar 70 milhões de pessoas da miséria, você está errado”, comenta a presidente.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Pesquisa: cresce número de 'empresas-zumbi' no Brasil


País começa a sentir os efeitos de um cenário macroeconômico negativo envolvendo recessão na zona do Euro, insolvência de alguns países e crise de confiança generalizada

O Brasil vivencia uma invasão zumbi. Não é bem como em The Walking Dead, mas representa um perigo real para a saúde financeira das empresas, da cadeia produtiva e, por extensão, do país. O número de 'empresas-zumbi' - apelido que se dá a organizações que não geram caixa e nem lucro suficientes para pagar a dívida nos seus balanços - cresceu 50% no primeiro semestre de 2012.
A informação é resultado de um estudo da KPMG junto às principais instituições financeiras do Brasil. Assim como ocorreu no segundo semestre de 2008, durante a primeira eclosão da crise financeira internacional, o Brasil começa a sentir os efeitos de um cenário macroeconômico negativo envolvendo recessão na zona do Euro, insolvência de alguns países e crise de confiança generalizada. Segundo a análise, "esses efeitos se manifestam no mercado financeiro pela maior dificuldade para bancos brasileiros captarem recursos no exterior. Onde a captação ocorre, ela tipicamente se dá em volumes menores e a custos maiores que os anteriores".
Já no caso dos bancos internacionais que operam no Brasil, o problema ocorre por decisões da matriz de repatriar recursos para cobrir necessidades de capital nos países de origem dos bancos. Alguns executivos de recuperação de crédito de bancos entrevistados no Brasil pela KPMG demonstram preocupação com os efeitos da crise, citando em particular alguns setores, tais como frigoríficos e usinas de açúcar e álcool. O levantamento detectou ainda que o prazo de transferência dessas empresas para a área de recuperação de crédito varia, entre os entrevistados, de dez a 30 dias após o vencimento.
zumbi
(imagem: reprodução/The Walking Dead)

Segundo André Schwartzman, sócio da área de Reestruturação da KPMG no Brasil, para as empresas, com raras exceções, a crise materializa-se na dificuldade de renovar limites de crédito existentes e no aumento do custo financeiro. "As empresas em situação patrimonial menos favorável podem ficar de fora do mercado financeiro tradicional, tendo que recorrer às operações de desconto de duplicatas a custos insustentáveis", explica.
O estudo mostra que as empresas-zumbi são muitas vezes aquelas que passaram por uma recuperação judicial há algum tempo, somente postergando o vencimento de suas dívidas, sem implementar ações efetivas de reestruturação. "Em diversos casos, elas perderam uma grande oportunidade para tomar ações efetivas, como o equacionamento do montante da dívida, a capacidade de geração de caixa da empresa ou a realização de mudanças na gestão", explica Salvatore Milanese, também sócio da KPMG.
"Muitas vezes, as companhias que passam por recuperação judicial no Brasil não endereçam as reais causas de seus problemas. Os credores, pressionados a resolverem seus problemas de crédito rapidamente e desejando evitar a qualquer custo um prolongado processo de falência, acabam aprovando planos que não são sustentáveis no longo prazo", complementa.

Vida vegetativa

Assim como os zumbis das histórias estão mortos, mas ainda andam, os equivalentes corporativos das empresas ficam vagando em uma zona logo acima da insolvência, porém ainda distantes de uma verdadeira viabilidade. Uma empresa-zumbi precisa de ajuda financeira contínua de credores e investidores para continuar suas operações. Geralmente, elas não demonstram necessariamente prejuízos, e têm uma lucratividade próxima do zero ou ligeiramente positiva. Entretanto, embora gerem receitas suficientes para pagar suas despesas operacionais, elas não conseguem pagar suas dívidas, o que traz preocupações para os credores.

Alternativas

O futuro para muitas empresas-zumbi pode ser sombrio. Em muitos casos, a situação é grave e os gestores das empresas estão rezando para um crescimento forte na demanda, sem o qual eles não conseguirão ver a luz no fim do túnel. Isso é mais verdadeiro ainda para as empresas que não conseguirem reconhecer seus problemas. De acordo com o sócio André Schwartzman, em algumas delas, é necessária uma reestruturação profunda da empresa e de seu modelo de negócios.
"Sem um diagnóstico preciso, o futuro dessas empresas fica seriamente comprometido. Conforme o refinanciamento fica cada vez mais difícil de ser obtido, empresas que dependem do influxo constante de crédito poderão se encontrar diante de um cenário de recuperação judicial ou, pelo menos, uma reestruturação radical de suas operações", analisa.
Em casos menos dramáticos, empresas incapazes de gerar recursos suficientes para repagar suas dívidas e manter níveis competitivos de investimento estarão em condições menos favoráveis para aproveitar as oportunidades que aparecerão durante o ciclo de recuperação econômica. Estes negócios estarão bastante vulneráveis a aquisições ou à perda de terreno para concorrentes. "Em época de restrição de crédito e crise global, fica mais relevante a capacidade de a empresa claramente diagnosticar sua situação, instaurar uma cultura de caixa e implantar ações de impacto imediato", afirma Schwartzman.
Por outro lado, os prazos para a recuperação de crédito aumentou. Dois anos atrás, o tempo médio que um caso ficava com a área era de seis a 18 meses. Hoje, de 12 a 24 meses é a regra. Em outras palavras, está ficando mais desafiador e mais demorado resolver os problemas com as empresas-zumbi. 
Fonte: 

Menos impostos para investimentos


Importação de bens de capital de 530 itens teve a cobrança de tributos reduzida de um teto de 16% para 2%. Nova cobrança valerá até 31 de dezembro de 2013
O imposto de importação de 530 bens de capital (máquinas e equipamentos industriais) e bens de informática e telecomunicações que não são produzidos no Brasil caiu para 2% até 31 de dezembro de 2013, informou ontem a Câmara de Comércio Exterior (Camex).As alíquotas originais desses produtos variavam entre 14% e 16%. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic), 249 desses produtos já estavam com alíquota de 2% e tiveram o benefício renovado até o final do ano que vem.
O montante gasto pelas indústrias para importar esses bens será de US$ 1,63 bilhão, e os produtos serão usados em projetos que totalizam US$ 8,56 bilhões em investimentos.
Esse tipo de redução temporária de impostos de importação de produtos que não são fabricados no Brasil é um mecanismo batizado como ex-tarifário, e tem como objetivo permitir investimentos produtivos no País – os cortes no imposto são vinculados a investimentos informados previamente por empresas à Camex.
Os principais setores contemplados pelos investimentos previstos são: mineração (24,89%), geração de energia (12,61%), ferroviário (11,12%), químico (11,12%), automotivo (7,58%), vidros (6,87%) e metalúrgico (5,86%). A maioria dos empreendimentos relacionados aos recursos estão nas regiões Nordeste e Norte do País.
Os produtos que terão seus impostos de importação reduzidos são provenientes dos Estados Unidos (33,3%), Alemanha (11,2%), França (10,4%), Finlândia (9,6%) e Bélgica (7,4%).
Por outro lado, o governo também tenta incentivar a indústria nacional através da elevação de três impostos de importação.
A decisão da Camex, publicada ontem no Diário Oficial da União – elevou os impostos sobre os equipamentos de alimentação ininterrupta de energia, conhecidos também por UPS ou no break (aumento de 14% para 20%), cartões de memória (de zero para 16%) e circuitos impressos (de 10% para 12%).
A medida da Camex permitiu que, até 2015, seja permitido cobrar uma alíquota de imposto de importação diferente da que é estabelecida pela Tarifa Externa Comum.
“A aplicação das exceções levou em consideração a estrutura tarifária das cadeias produtivas envolvidas e as diretrizes do Plano Brasil Maior”, diz nota do Mdic.
O objetivo é estimular a capacidade inovadora da produção nacional e fortalecer os setores de informática e de componentes eletrônicos com produtos de alto valor agregado.
INDÚSTRIA
Os indicadores da indústria nacional registraram ligeira melhora no mês de julho, na comparação com junho, segundo dados da Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgados ontem. O indicador de evolução da produção registrou 51,1 pontos (ante 45,5 em junho e 50,1 na relação com o mesmo mês de 2011). Já o estoque efetivo em relação ao planejado atingiu 52,2 pontos em julho (ante 52,5 pontos em junho e 53,7 em julho de 2011).
Os valores variam de 0 a 100. Acima de 50 pontos indicam aumento da produção, estoque acima do planejado ou utilização da capacidade acima do usual.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Salários crescem mais nas micro e pequenas empresas


Antes facilmente "trocadas" pelas grandes companhias, as micro e pequenas empresas já conseguem atrair e reter bons e promissores talentos. Segundo Yara Cunha, consultora organizacional, isso é resultado de aplicações de modernas práticas na gestão de recursos humanos.
"Muitas pequenas empresas já investem seriamente em benefícios, treinamento e políticas de RH bem definidas", afirma a consultora. "Claro que ainda há muito que melhorar, mas hoje o que define uma organização já não é apenas o seu tamanho."
Por outro lado, o fator remuneração, quase sempre decisivo nas escolhas profissionais, ainda apresenta grande diferença. As grandes companhias seguem remunerando melhor. Mas até mesmo isso está mudando.
Um estudo divulgado pelo Sebrae no início do ano mostrou que, entre os anos 2000 e 2010, o valor médio dos salários pagos pelas micro e pequenas cresceu em média 14,3%. Já a remuneração média das grandes empresas aumentou apenas 4,3%.
Ainda segundo o Sebrae, em 2011 as micro e pequenas empresas foram responsáveis por 85% dos postos de trabalhos criados na economia. Em parte porque, diferentemente das grandes corporações, são menos suscetíveis às crises internacionais.
Mas, para o engenheiro e administrador de empresas Carlos Carnevali Jr., um outro fator também foi fundamental para a mudança: qualidade de vida.
"Nas grandes, processos burocráticos de pouca importância tornam a jornada de trabalho longa e exaustiva. Hoje posso escolher uma manhã da semana para passar com meus filhos. Isso é praticamente inconcebível em uma grande empresa."

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Empresário da indústria está mais otimista, mostra pesquisa da CNI


O aumento do otimismo dos empresários de um mês para o outro, registrado em agosto, não assegura mudança na trajetória de queda do índice, que vem ocorrendo desde o início de 2010, segundo os analistas de economia da CNI

Pesquisa divulgada hoje (16) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que a confiança do empresário do setor cresceu 1,2 ponto em agosto sobre o mês anterior, atingindo 54,5 pontos, após forte queda em julho em relação a junho. Mesmo com esse aumento, o otimismo dos industriais neste mês está 1,8 ponto abaixo do registrado em agosto do ano passado.
As informações são do Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), cujos indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam condição melhor ou expectativa otimista, e abaixo, falta de confiança. O levantamento foi feito entre os dias 1º e 13 de agosto com 2.363 empresas. Dessas, 843 são de pequeno porte, 920 são médias e 600 são grandes.
O aumento do otimismo dos empresários de um mês para o outro, registrado em agosto, não assegura mudança na trajetória de queda do índice, que vem ocorrendo desde o início de 2010, segundo os analistas de economia da CNI. A pesquisa mostra a percepção dos empresários sobre as condições atuais e para os próximos seis meses da economia e da própria empresa.
O Icei contém informações por setores de atividade (indústrias extrativa, da construção e de transformação), por região e pelo tamanho da empresa. A confiança do setor em agosto, em relação a julho, subiu para os industriais de todos os portes de empresas e praticamente de todas as regiões, com exceção do Nordeste, cujo indicador ficou estável em 57,7 pontos, o mais elevado na comparação regional.
Entre os segmentos industriais, de acordo com os dados levantados pela CNI com as indústrias do país, houve alta no Icei para a de transformação e a de construção. Já o índice da indústria extrativa caiu 3 pontos em agosto ante julho, registrando 54,1 pontos.
Dos 28 setores da indústria de transformação pesquisados para o Icei, o madeireiro e o de manutenção e reparação registraram falta de confiança, com índices abaixo de 50 pontos.
Sobre as condições atuais da economia e da empresa, os industriais brasileiros continuam pessimistas, de acordo com o Icei. O índice registrou 46 pontos em agosto e se mantém abaixo da linha dos 50 pontos.
Em contrapartida, as expectativas dos empresários sobre os meses seguintes continuam positivas. O componente do Icei que capta as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses teve alta de 0,7 ponto sobre julho, registrando, neste mês, 58,7 pontos. 

Mercado de franquias do Brasil triplica em 10 anos é o maior da AL


O mercado de franquias do Brasil é o maior da América Latina em número de lojas, de redes e de empregos, segundo a revista AméricaEconomia, que reuniu dados sobre o setor na edição de agosto.

No País, existem hoje 1,8 mil redes, com 86,3 mil unidades e 777 mil empregados. O faturamento do setor triplicou nos últimos dez anos, passando de R$ 28 bilhões em 2002 para R$ 88,5 bilhões no ano passado.

A maior rede é O Boticário, com 3,3 mil lojas, seguida pelos Colchões Ortobom (1,8 mil) e Kumon (1,5 mil).

O McDonald’s continua sendo uma das mais caras, com investimento inicial entre R$ 1,3 milhão e R$ 2,6 milhões. Mas, nesse quesito, estão acima da rede americana de fast-food a empresa de hotelaria francesa Accor (cujo investimento inicial vai de R$ 5,5 milhões a R$ 13 milhões) e a academia Pelé Club (de R$ 2 milhões a R$ 3,2 milhões).

É interessante notar que o mercado de franquias do Brasil é o que tem maior participação de empresas nacionais. Aqui, 93% das unidades abertas fazem parte de redes brasileiras e apenas 7% são de estrangeiras, conforme mostra o gráfico abaixo, extraído da América Economia.

RADAR ECONOMICO
20120815-224922.jpg
Fonte: http://pedesenvolvimento.com/2012/08/16/mercado-de-franquias-do-brasil-triplica-em-10-anos-e-o-maior-da-al/

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Aumenta apoio de incubadoras e aceleradoras a pequenos negócios


O Brasil vive um aumento no número de empresas iniciantes com projetos inovadores e também de entidades que podem dar um empurrão a esses negócios.
As incubadoras, que surgiram na década de 1980, em geral dão suporte para empresas que demandam pesquisa científica mais intensa e que precisam de tempo até viabilizar os produtos.
Essas entidades convivem agora com um modelo mais recente de apoio, o das aceleradoras, que vêm ganhando força há cerca de um ano e têm como foco ajudar empreendimentos com potencial de crescimento rápido, como serviços de internet.
Existem hoje 384 incubadoras no país, a maioria ligada a universidades e prefeituras. Não há dados sobre o volume de aceleradoras, que podem pertencer a empresários ou investidores, mas o GVcepe, centro da Fundação Getulio Vargas especializado em estudo de “private equity” (compra de participação em empresas), estima que 12 surgiram desde 2011.
“As incubadoras têm um modelo de apoio que se estende por cerca de três anos, com foco em pesquisa e desenvolvimento. No caso da aceleradora, a empresa pode decolar em seis meses”, diz Francilene Garcia, presidente da Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores).
IDEIA ACADÊMICA
A empresa do oceanógrafo Manlio Mano, 37, é caso clássico de negócio que pode se beneficiar de uma incubadora. A OilFinder, que desenvolve produtos que facilitam a exploração de petróleo usando imagens de satélite, surgiu da pesquisa de doutorado do empreendedor.
Desde 2010, Mano desenvolve esses sistemas na Incubadora de Empresas da Copee/UFRJ. Ali, recebe consultorias de gestão, finanças, marketing e design, além de espaço físico para trabalhar.
“Tudo isso é muito útil para pessoas como eu, que tenho perfil técnico e virei empresário”, diz.
A OilFinder pode ficar nesse espaço por até quatro anos, pagando um aluguel de R$ 700. A cobrança é comum em incubadoras, mas é considerada simbólica, já que habilita o empresário a usar laboratórios de alta tecnologia.
Depois de se graduar, a OilFinder vai repassar uma taxa de 1% de seu faturamento para a incubadora por um período igual ao que passou ali, um procedimento que também costuma ser praxe.
Ao contrário do que acontece nas aceleradoras, a incubadora não tem participação acionária na start-up.
Já o empreendedor Thiago Nascimento, 26, optou por uma aceleradora para alavancar a Bloompa, que produz ferramentas para integrar comércio virtual e redes sociais.
Por seis meses, ele passou por um processo intensivo de análise do negócio, com sessões de aconselhamento e apresentações para investidores organizadas pela aceleradora 21212, do Rio.

Nesse período, percebeu que as ideias iniciais não tinham potencial e modificou o modelo de negócios.
“Mudamos o serviço por causa das conversas que tivemos com os mentores e com outros empreendedores que estavam no processo”, diz.
Agora, Nascimento está negociando com investidores que conheceu por meio da aceleradora.
FOLHA.COM
Editoria de Arte/Folhapress

Venezuela é incorporada juridicamente ao Mercosul


Os presidentes Dilma Rousseff, Cristina Kirchner (Argentina) e José Pepe Mujica (Uruguai) orientaram que todos colaborem com os venezuelanos nos estudos para a adição da nomenclatura do país ao bloco até dezembro de 2012. A nomenclatura é a adequação dos produtos comercializados com os códigos adotados no Mercosul

A incorporação jurídica da Venezuela ao Mercosul ocorre hoje (13), 12 dias depois da cerimônia, em Brasília, na qual foi oficializada a adesão do país ao bloco, no último dia 31. A demora entre a oficialização e a questão jurídica foi gerada pela necessidade de serem cumpridos os prazos, conforme as regras do bloco.
Os presidentes Dilma Rousseff, Cristina Kirchner (Argentina) e José Pepe Mujica (Uruguai) orientaram que todos colaborem com os venezuelanos nos estudos para a adição da nomenclatura do país ao bloco até dezembro de 2012. A nomenclatura é a adequação dos produtos comercializados com os códigos adotados no Mercosul.
Pelo planejamento inicial, a prioridade é incluir na lista de produtos comercializados entre a Venezuela e os demais integrantes do bloco as mercadorias cujas taxas estão próximas às cobradas pelo Mercosul – que variam de 10% a 12,5%. Na Venezuela, a média cobrada é 12%. A ideia é incorporar os produtos venezuelanos, mas com tolerância de variação de 2%.
O livre comércio na região, denominado liberalização, deve ser adotado após a conclusão do processo de regularização da nomenclatura. A previsão é que ocorra a partir de janeiro de 2013. Mas, pelo Protocolo de Adesão da Venezuela ao Mercosul, o prazo final é até quatro anos. O esforço será para antecipar esse prazo.
Um mês depois de a Venezuela ser incorporada ao Mercosul, é a vez de o Equador intensificar as negociações para o ingresso no bloco. Até o dia 15 de setembro, está prevista a primeira reunião de um grupo de trabalho que irá analisar os estudos preliminares para a adesão dos equatorianos.
O processo de incorporação de um país ao Mercosul passa por várias etapas, desde a análise de adequação do novo membro ao bloco até a submissão do pedido ao Parlamento. O primeiro passo foi dado pelo presidente do Equador, Rafael Correa, em dezembro do ano passado, em Montevidéu, no Uruguai, durante a Cúpula do Mercosul.
Correa conversou com os presidentes Dilma, Cristina e Mujica, além de Fernando Lugo (Paraguai), que ainda estava no governo. Mas os negociadores brasileiros não estimam o tempo das articulações para a adesão do Equador ao Mercosul.
O processo da Venezuela levou seis anos porque houve resistência de parlamentares no Paraguai e no Brasil. O Brasil aprovou a incorporação dos venezuelanos ao grupo, o Paraguai não chegou a votar por ausência de acordo entre os parlamentares. Os paraguaios estão suspensos do bloco até abril de 2013, quando haverá eleições presidenciais no país.

domingo, 12 de agosto de 2012

Microempresas: só 11% usam força da internet


Cenário, no entanto, vem mudando e empresários da Capital têm entrado mais nessa seara tecnológica Apenas 11% das micros e pequenas empresas da Capital já utilizam as ferramentas da internet para o alcance de novos clientes, afirmou o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Fortaleza, Freitas Cordeiro. Dentre as opções de inserção no mundo virtual estão os sites, páginas nas redes sociais, blogs e vendas pela internet (e-commerce).
Ter um bom layout e priorizar atendimento ao cliente de qualidade, além de gerar conteúdo, como os blogs, são alguns dos fatores importantes para a disseminação da marca da empresa na internet FOTO: GEORGIA SANTIAGO
Entretanto, de acordo com Freitas, o interesse vem aumentando por parte dos empresários fortalezenses. “Isso vem crescendo. A verdade é que hoje as empresas estão procurando a internet porque não podem ficar de fora deste mercado. Nós já fomos bombardeados com muita informação da web e, quando o consumidor vai em busca de um produto, ele já consultou a internet”, justifica. Para atender à demanda, a CDL sediou ontem, por meio da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, a segunda edição do Ecom 2012, seminário nacional que viaja pelas cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014 abordando assuntos que envolvem o comércio, negócios, meios de pagamento na web, redes e mídias sociais.
O evento tem como objetivo orientar os participantes e interessados em como aproveitar a internet a as tecnologias para fazer mais negócios e aumentar as vendas. De acordo com um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), o número de internautas subiu de 9,8 milhões para 79,9 milhões no Brasil em dez anos. Já nas redes sociais, 32% dos usuários seguem perfis de marcas e produtos. Sobre a inserção dos lojistas fortalezenses neste mercado, Freitas afirma que ela ainda está começando. “Por isso a gente vem agindo. Trazemos parceiros para facilitar a criação de sites e lojas virtuais a um custo que possa ser acessível”, afirma. Ele completa ainda que o interesse por parte dos lojistas foi tão grande que, há quatro dias do evento, após mais de 800 inscrições, a disponibilidade das vagas precisou ser encerrada.
Cuidados necessários
Para a analista de produtos sênior da UOL, Aline Martarelo, “a primeira coisa a ser feita antes de começar a atuar no ramo do comércio eletrônico é escolher um nicho para atuar”. Um bom layout, suporte ao cliente, atendimento sempre disponível, divulgação em links patrocinados e geração de conteúdo – como os blogs – são outros cuidados essenciais para a disseminação da marca da empresa na web. “Você também tem que ter uma boa hospedagem do site. Por trás disso tudo, o que é para ser bom pode se tornar ruim”, completa Aline. A empresa, que esteve presente no evento, atua incluindo lojas na plataforma eletrônica e, atualmente, possui mais de 11 mil clientes.
Adesão
Há 98 anos no mercado de cosméticos, perfumaria e lingerie em Fortaleza, a Parente é uma das empresas que decidiram se render às novas tendências tecnológicas. “Além de uma vitrine da empresa estar na internet fortalece a marca e atinge um público diferenciado que a gente não costuma ter. E não são só jovens, mas todo mundo que está nesse meio. A gente viu que os nossos clientes tinham essa necessidade de se aproximar da loja”, afirma a diretora de marketing, Milla Parente. Investindo atualmente em plataformas como site, blog e redes sociais, Milla adianta que a empresa já move esforços para vender pela internet.
Sebrae sedia palestras
No próximo dia 16 de agosto, a partir das 8h, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) realiza mais um Ciclo Mpe.Net-Ciclo de Seminários “Comércio Eletrônico para Micro e Pequenas Empresas”. O evento pretende auxiliar os pequenos negócios para o avanço do comércio eletrônico, evitando problemas ou o agravamento das dificuldades estruturais já existentes em seus negócios. As palestras serão no Centro de Negócios do Sebrae Ceará e devem tratar de temas que vão desde “Como vender pela internet de forma rápida, fácil e segura”, a assuntos como “Ter sua loja conectada aos Correios”, “Certificação digital” e “Sistemas de pagamentos online, pagando de forma segura”. Redes sociais 32% dos usuários de redes sociais no Brasil acompanham perfis de empresas em sites de relacionamento como Facebook e Twitter

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Formalização amplia faturamento dos empresários, diz Sebrae


Estudo do Sebrae mostra que o registro da empresa teve impacto positivo nos investimentos

A saída da informalidade gera impactos positivos no desempenho dos negócios conduzidos pelos Empreendedores Individuais. É o que mostra estudo divulgado pelo Sebrae na manhã desta quinta-feira (2) em São Paulo. O levantamento mostra que 55% dos empreendedores que já tinham um negócio antes da formalização declararam ter tido aumento no faturamento da empresa após o registro.
Os investimentos na empresa também foram maiores para 54% dos entrevistados que afirmaram já possuir um negócio informal e 52% passaram a ter maior controle financeiro, o que representa melhoria de gestão.
"O registro como Empreendedor Individual permite trazer esses brasileiros para a economia formal, confere cidadania empresarial e impulsiona os negócios", avaliou Luiz Barretto, presidente do Sebrae.

Com o registro, o Empreendedor Individual passa a ter um CNPJ e pode emitir nota fiscal. Dessa forma, têm acesso a oportunidades de negócios que os informais não tem, como a possibilidade de vender produtos e serviços para grandes empresas e participar de licitações dos governos municipais, estaduais e federal.

Segundo o estudo do Sebrae, 26% dos empreendedores que saíram da informalidade ampliaram as vendas para outras empresas. Porém, apenas 5% passaram a vender mais para governos. "Os empreendedores precisam estar atentos e capacitados para aproveitar essas oportunidades. Somente a União compra cerca de R$ 15 bilhões por ano de produtos e serviços fornecidos por pequenos negócios", afirmou o presidente do Sebrae.

Benefícios

A formalização também permite negociar preços melhores com fornecedores, uma vez que as compras feitas por pessoas jurídicas normalmente são facilitadas. No entanto, o estudo revela que os Empreendedores Individuais ainda não aproveitam essas vantagens: somente 3% reduziram os valores de compras de insumos para seus empreendimentos.
Para se formalizar, basta acessar o Portal do Empreendedor. A inscrição é gratuita e leva apenas alguns minutos. Para ter direito aos benefícios da Previdência Social, o empreendedor paga uma contribuição mensal que varia de R$ 31 a R$ 37, conforme a atividade.
O estudo foi realizado entre março e abril de 2012 com 11,5 mil pessoas em todas as capitais e em municípios de médio e pequeno porte no País. Até a conclusão da pesquisa, o total de EI no Brasil era de cerca de 2,1 milhões. Hoje, este número está em torno de 2,5 milhões. A análise levou em consideração também os dados fornecidos pela Receita Federal até o dia 30 de abril de 2012. A íntegra do estudo está disponível na página doSebrae na Internet