segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Apagão da mão de obra no mercado contábil


A procura por mão de obra especializada é resultado direto do aquecimento da economia brasileira, e das necessidades de mais especialização em virtude do detalhamento das obrigações digitais


O bom momento da economia brasileira, as constantes mudanças na legislação fiscal e tributária do País e a globalização dos mercados vêm causando um apagão de mão de obra nas áreas de finanças, contábeis e de tecnologia especializada. Além disso, empresas contábeis e software houses do segmento ainda enfrentam a falta de qualificação dos profissionais para atender as necessidades do mercado.
A escassez de profissionais qualificados, que vem preocupando vários setores no Brasil, chegou à área contábil e fiscal. A procura por mão de obra especializada é resultado direto do aquecimento da economia brasileira, e das necessidades de mais especialização em virtude do detalhamento das obrigações digitais, Notas Ficais Eletrônicas, Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) etc.
Atrair essa mão de obra tem custado muito caro para as empresas, e a área fiscal das empresas contábeis também está passando por profundas mudanças. O papel de conferentes ou digitadores, que exigia pouca ou quase nenhuma especialização, passou a demandar mais conhecimento tributário e contábil.
No mês de maio do ano passado, o Conselho Federal de Contabilidade publicou o resultado da primeira edição de 2011 do Exame de Suficiência para bacharéis e técnicos de contabilidade. O exame, que continha questões de contabilidade geral, custos, gerencial, setor público e controladoria, além de outras áreas correlacionadas, não foi considerado difícil por especialistas.
Apesar disso, o índice de aprovação foi de apenas 30,83% para bacharel em ciências contábeis e 24,93% para técnico em contabilidade, considerado insatisfatório para as necessidades de mercado, porém realista para o nível em geral do ensino das escolas e faculdades de contabilidade (na última edição do Exame de Suficiência anterior à sua reaplicação, realizado em 2004, o índice de aprovação foi de 72,47% para bacharel em ciências contábeis. Ainda houve casos de Estados que tiveram índice de 100% de reprovação para técnicos de contabilidade).
Os números revelam a baixa qualidade da formação dos estudantes de contabilidade, realidade que não deveria surpreender recrutadores de RH e empresários contábeis, acostumados com a dificuldade de contratar profissionais habilitados. O mercado atual tem uma demanda por profissionais com habilidades e formação além do que as instituições têm proporcionado, podendo culminar num apagão de mão de obra qualificada para o mercado contábil em pouco tempo.
O tema é tão importante que em iniciativa inédita do SESCON-SP, empresários contábeis da região de Bauru se mobilizaram para discutir especificamente o tema: "Falta de mão de obra qualificada e as alternativas para diminuir esse impacto".
Para reverter este quadro são necessárias diversas medidas: mais investimentos em projetos de educação a distância (EaD); maior fiscalização do Ministério da Educação em relação ao ensino das Ciências Contábeis; as faculdades necessitam urgentemente rever seus métodos de ensino e corpos docentes; e as empresas, por sua vez, precisam treinar e reciclar milhares de profissionais de suas equipes e clientes, a fim de multiplicar rapidamente o conhecimento, sempre aliando teoria à prática.
Valquiria Coelho é diretora da Universidade Prosoft

Loja virtual deve ter planejamento e estratégia, explicam especialistas


Empresas que desejam conquistar clientes na internet precisam estar atentas à imagem do empreendimento

Ao criarem um site de comércio eletrônico, diversas empresas de pequeno porte acabam dissociando a imagem do empreendimento na vida real da imagem na internet. É o que explica o consultor de Marketing do Sebrae em São Paulo, Marcelo Sinelli. "Muitas vezes a loja real é organizada, bonita e com ótimo atendimento. Já a virtual é um monte de fotos de produtos com preços, sem nenhum espaço para comentários ou informações sobre a empresa. A clientela continuará indo na loja real, mas a virtual não atrairá novos fregueses. É o que chamamos de dissonância cognitiva".
Por isso, ter planejamento e estratégia para conquistar o cliente na internet é fundamental. "Não são só os pequenos negócios que têm imagens desconectadas. Encontramos grandes empresas que acreditam na internet apenas como uma vasta prateleira de produtos. Sem informações complementares ou associativas ao negócio", ressalta Sinelli.
Mesmo quem não tem uma loja de comércio eletrônico, precisa fazer parte do mundo virtual para aproveitar as oportunidades ou para evitar possíveis aborrecimentos. "Há casos de pessoas que falam mal da empresa na internet e o proprietário nem fica sabendo. Um exemplo é um cliente que não gostou do arroz de um determinado estabelecimento e colocou no Foursquare – serviço de geolocalização que permite ao usuário dizer onde está através de um aplicativo no celular - a informação negativa. O comentário foi lido por dezenas de pessoas que, com certeza, irão pensar duas vezes antes de ir ao restaurante", afirma o consultor do Sebrae. Sinelli recomenda que, nesse caso, o empresário reaja positivamente, convidando a pessoa insatisfeita a voltar ao restaurante por conta da casa, por exemplo.
Quem sabe aproveitar as ferramentas digitais colhe bons resultados. É o caso da empresária Rosana Gonçalves, diretora da Siquiplás, de São Paulo, que transformou o Youtube em uma ferramenta de marketing. Os 14 vídeos sobre o passo a passo para criar diversos produtos, cujas matérias-primas são fornecidas pela empresa, já tiveram quase 200 mil acessos na página virtual. "Se eu tivesse tempo, colocaria toda semana um vídeo novo", diz a empresária.
A ferramenta digital abriu novos mercados para a Siquiplás. "Temos clientes em estados do Norte e Nordeste. Se não fossem os vídeos, não teríamos condições de demonstrar como nossos produtos funcionam", diz. A Siquiplás está há 25 anos no mercado e distribui artigos químicos para lojas e atacadistas de artesanato. A empresa também atende escolas de samba e parques temáticos, além de produzir cenários para redes de televisão. "Produzimos resinas, fibra, poliuretano, tintas, pigmentos, entre outros itens".
Segundo Rosana, o investimento nos vídeos é baixo e o retorno tem sido satisfatório. "Antes, fazíamos muita propaganda em revistas especializadas para atrair novos clientes. Paramos com isso e passamos a investir na qualidade dos vídeos e na participação em feiras especializadas. Tivemos um cliente do exterior que veio a uma feira nos procurar, depois de ter visto o nosso vídeo no Youtube", diz.
Marketing digital
Para Leandro Kenski, diretor executivo da Media Factory, agência especializada em marketing digital, a internet também foi um aposta certeira. Com espírito empreendedor, abriu uma empresa de distribuição de balas na década de 90, mas não prosperou. Depois, montou outro negócio e começou a trabalhar com promoção de e-mail marketing. No início dos anos 2000, conheceu investidores que acreditaram na plataforma de marketing digital.
Hoje, a empresa oferece produtos relacionados a sites, links patrocinados, consultorias em métricas, SMS marketing, presença digital, entre outros. A Media Factory tem registrado crescimento de mais de 100% ao ano. "A experiência adquirida em empreendimentos anteriores e cursos realizados no Sebrae me ajudaram a ter uma visão mais ampla da gestão do negócio". Atualmente, a empresa possui 85 funcionários.
Kenski recomenda o Sebrae para quem quer abrir um negócio. Segundo ele, as consultorias e os cursos da instituição colocam o empresário em contato com a realidade do mercado. "Você está ouvindo alguém que vive o dia a dia do mercado e que não é apenas acadêmico". 

Sentindo-se um "peixe fora d'água" na empresa? Veja dicas para contornar situação


Caso o sentimento não seja contornado, profissional pode produzir menos, ficar agressivo, ou mesmo deprimido

Você já se sentiu como um “peixe fora d'água” no ambiente de trabalho? Se sim, saiba que você não é o único, pois, segundo a consultora sênior de RH da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Emília Dias, o sentimento é mais comum do que as pessoas imaginam.
De acordo com Emília, tarefas inadequadas, salário abaixo do praticado no mercado, falta de perspectivas dentro da empresa e relacionamento difícil com colegas ou com a liderança são as situações que mais levam os profissionais à sensação de não pertencimento.
Caso o sentimento, muitas vezes angustiante, não seja contornado, o profissional, alerta a consultora, pode produzir menos, ficar agressivo, ou mesmo deprimido.
“O profissional pode produzir menos, ficar agressivo, se sentir vítima... Contudo, se a pessoa tiver um bom autocontrole, ela consegue transformar o sentimento em combustível para tentar se destacar”.
O que fazer?
Para não deixar que o sentimento de não pertencimento atrapalhe o desenvolvimento na carreira, Emília diz que o profissional deve, primeiramente, procurar se autoavaliar para tentar descobrir a origem do sentimento. A medida, diz ela, é importante para que a pessoa saiba quais providências tomar.
Feito isso, sugere, a pessoa deve tentar resolver a situação, buscando, por exemplo, o feedback do líder, colocando para o mesmo fatos reais para que ele o ajude a encontrar soluções. Além disso, ressalta, é essencial que o profissional busque maneiras de se automotivar.
Para Emília, a única atitude que não deve ser tomada de forma alguma é deixar a situação como está.
“O profissional que se sente como não pertencendo ao time de trabalho, após procurar avaliar o que realmente está provocando este sentimento, se é, por exemplo, uma percepção equivocada, um problema pessoal, e ainda, após tentar conversar com a liderança continuar se sentindo como "peixe fora d´água", deve procurar um coaching, uma mudança de área dentro da própria empresa ou ainda uma recolocação no mercado, em um local onde ele possa se sentir mais realizado, profissional e pessoalmente, pois a pessoa tem a responsabilidade sobre sua carreira e realização pessoal”.
Líder
No que diz respeito ao líder, este, avalia a consultora, deve ficar sempre atento à sua equipe, sendo que o isolamento de um profissional pode ser um indício de que algo não está bem.
“Se o líder perceber que é um problema individual, deve chamar o profissional para uma conversa. Por outro lado, se o problema for da equipe para com a pessoa, deve haver uma conversa individual com cada membro da equipe, pedindo, inclusive, sugestão para solucionar a questão”, sugere.
Por fim, fala a consultora, o líder deve atentar à própria conduta, para que o fato de ele ser mais próximo de determinada pessoa ou grupo dentro da equipe, não faça com que algum profissional se sinta diferente.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Hino de Pernambuco - Maracatu Nação Pernambuco



Após o descobrimento do Brasil, o rei D. João III fez o possível para controlar as terras de sua nova colônia, chegando a decretar o sistema de Capitanias Hereditárias. Em 1534, para doar lotes de terras para a nobreza lusitana. Quem controlava os territórios, ficava responsável por fundar povoados, arrecadar impostos e manter o lugar sob pleno domínio de Portugal.


A Capitania de Nova Lusitânia foi doada para o capitão donatárioDuarte Coelho, que nomeou seu território de Pernambuco e fundou as cidades de Igarassu, Olinda e Recife. Em linguagem tupi, Pernambuco significa rebentar, estourar, em alusão à junção dos rios Beberibe e Capibaribe, que banham as principais cidades do estado.

Duarte de Coelho começou a investir na plantação de cana-de-açúcar por meio do trabalho escravo e respondeu por mais da metade das exportações de todo o país, atraindo outras nações europeias para a região.

Por volta de 1630, os holandeses acabaram invadindo  Pernambuco e acabaram com a hegemonia econômica de Olinda , fazendo deRecife a nova capital pernambucana por suas vantagens estruturais, como a proteção por grandes fortificações e por suas inúmeras peças de artilharia.
Os holandeses permaneceram no estado nordestino até 1654, após o início da Insurreição Pernambucana. Os descendentes africanos, lusitanos e índios não aceitaram as imposições do conde holandês Maurício de Nassau, que queria remodelar o estado, e decidiram criar um movimento de resistência que tinha como objetivo a expulsão destes imigrantes.

No século XVIII, teve início a Guerra dos Mascates, conflito entre comerciantes recifenses e mascates de Olinda que queriam reivindicar a antiga hegemonia da histórica cidade pernambucana. Bernardo Vieira de Melo, que se destacou durante a guerra, queria instaurar o sistema republicano. Porém, em 1711, o novo governador Félix José Machado impediu que seus ideais se alastrassem e decretou que Recife continuaria sendo a capital efetiva de Pernambuco.

O estado teve importante papel em movimentos separatistas. Em 1817, os combatentes da Revolução Pernambucana chegaram a criar um governo provisório com base nos ideais republicanos, mas foram derrotados pelos militares que lutavam a favor dos lusitanos. Menos de uma década depois, a Confederação do Equador teve a adesão de vários estados nordestinos (Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e o próprio Pernambuco) com o objetivo de derrubar a monarquia portuguesa. Frei Caneca, que se tornou o principal ativista da insurreição, foi capturado e fuzilado após a derrota dos revoltosos.

Com a Proclamação da República em 1889, Pernambuco voltou a se tornar um importante produtor de cana-de-açúcar e recebeu investimentos de infraestrutura para alavancar o desenvolvimento industrial. Entretanto, com o tempo Recife acabou tendo um crescimento desordenado, chegando a se tornar uma das piores cidades para se viver nas décadas de 1980 e 1990.

O Resto vocês já sabem!

Pernambuco - O estado que mais cresce no Brasil

O ano acabou de começar e o desenvolvimento não pode parar

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Liderança: cinco passos para alcançá-la em 2012


Para especialista, com algumas atitudes simples, é possível alcançar objetivo


Você trabalhou bastante em 2011, já tem algum tempo na empresa e se sente preparado para assumir um cargo de liderança neste ano que está começando? De acordo com a consultora de transição de carreira da De Bernt Entschev Human Capital, Leandra Cortelleti, com algumas atitudes simples, é possível alcançar este objetivo neste ano. Contudo, alerta ela, antes de partir para esta caminhada, reflita se você está mesmo preparado.
“Ao decidir buscar um cargo de liderança, a pessoa tem que estar certa de que está preparada para isso. Avaliar o conhecimento técnico e se suas habilidades, tanto técnicas como comportamentais, são semelhantes ao que a empresa deseja de quem ocupa o cargo almejado”, diz.
5 passos
Estando certo de que este é o ano da tão sonhada promoção, seguem cinco passos para que o sonho chegue mais perto da realidade.
1 – Seja claro. Converse claramente com o seu gestor e foque nos resultados. Primeiramente, deixe claro ao seu gestor as suas ambições na carreira e solicite um feedback para saber o que ele acha do seu trabalho e o que é preciso melhorar.
2 - Foque nos resultados. Ainda nesta conversa, diz a consultora, foque nos seus resultados e mostre as conquistas que já obteve até ali, tanto fora como dentro da empresa.
3– Mostre-se comprometido. A partir daí, mostre-se ainda mais comprometido com os projetos da empresa e envolvido com o trabalho. É preciso ficar claro o seu envolvimento e disposição para desafios;
4 – Inspire as pessoas. Quem quer liderar tem de ser exemplo para os demais. Observe o seu comportamento e faça o possível para inspirar as pessoas, saiba dividir, mostre-se solícito e passe confiança;
5 - Assuma riscos. Seja pró-ativo, tenha iniciativa e se disponibilize para estar à frente, conduzir projetos. Quem quer ser líder precisa não ter medo de assumir riscos!

Como abrir seu próprio negócio?


Buscas por informações sobre como abrir uma empresa aumentam no começo do ano no Sebrae; especialista recomenda ter cautela
Um planejamento detalhado evita que a empresa naufrague antes do primeiro ano, diz especialista / Yanqiu/Shutterstock Um planejamento detalhado evita que a empresa naufrague antes do primeiro ano, diz especialistaYanqiu/Shutterstock

Entretanto, não basta ter vontade, é preciso ter cautela antes de abrir uma empresa. “Às vezes dá uma vontade enorme de largar tudo e começar a trabalhar por conta própria, mas toda a liberdade que você julga que vai ter, será trocada por horas mais intensas de trabalho, mais responsabilidade financeira, fracassos e decepções que podem acontecer se o negócio não for bem planejado”, comenta Messias.Ainda de acordo com o consultor, o planejamento é o item mais importante para um negócio bem sucedido. Primeiramente, Messias aconselha que o futuro empreendedor pense se está preparado para a nova empreitada e recomenda também um bom estudo para tocar o negócio de forma profissional e responsável.

Capital

“É preciso avaliar ainda seu perfil empreendedor: se está apto a correr riscos, se tem uma boa rede de contatos, se é organizado, se sabe planejar. É preciso fazer o plano de negócios sair da cabeça e encontrar as mãos antes de partir para qualquer ideia”, afirma Messias.

Outro ponto importante é ter capital para começar o negócio. Contar apenas com empréstimo bancário, de acordo com o especialista, pode ser um risco, uma vez que os juros bancários são bastante altos.

“Às vezes o empreendedor não leva em conta que além do ponto, precisa reformar o imóvel que vai usar, não pensar só no estoque e na vitrine. Deve pensar em adaptações para deixar o local mais seguro. Outra coisa, deve-se pensar no dinheiro para pagar o funcionário no primeiro mês, o material adquirido... nesse período as vendas podem não ser tão favoráveis”, acrescenta Messias.

Naufrágio

Além disso, é importante planejar exatamente que tipo de atividade o futuro empresário pretende montar e avaliar a região onde o negócio será implantado. Outro ponto fundamental é saber como a empresa será aberta.

“Que tipo de empreendimento eu vou usar? É preciso conhecer a legislação e procurar um contador. Tem uma série de regras, cuidados, características do local, como medidas de segurança de acordo com o Corpo de Bombeiros e a Cetesb, por exemplo”, ensina.

Atualmente, 27% das novas empresas brasileiras naufragam antes do primeiro ano, afirma o consultor. Por isso, antes de iniciar a nova empreitada é importante também gostar do que se vai fazer.

Conhecer

“Pensar que vou abrir um negócio neste ramo porque todo mundo abre e dá certo, isso está dando dinheiro, pode não dar certo”, diz. “Procure olhar com um olhar de quem vende e distribui, conhecer o produto como empreendedor e não só como consumidor. Visite empresas do ramo, conheça, leia sobre o produto e o serviço”, acrescenta.

Além de tudo isso, guardar parte da verba para a propaganda da empresa é fundamental. Folders, anúncios em jornais de bairro, outdoor e carros de som, se a legislação da cidade permitir, são ferramentas que podem ajudar a alavancar o negócio, de acordo com o consultor.

Erros

E ainda, para evitar que a empresa naufrague, Messias cita alguns erros que são cometidos por empresários que não fazem o planejamento antes de ir montar o negócio.

- Acreditar que tudo vai dar certo logo de saída: em geral, uma empresa começa a lucrar a partir do sexto mês;

- Erro na contratação de mão de obra: ou a pessoa procura alguém como ela ou com capacidade ruim, às vezes essa pessoa não está preparada ou treinada para aquele negócio;

- Desconhecer parte da gestão: misturar dinheiro para retirada com dinheiro do capital de giro. Eles não devem ficar na mesma gaveta;

- Improvisar tudo;

- Acreditar que consegue tocar tudo sozinha;

- Despreparo para tratar a inadimplência e também em como fidelizar o cliente: oferecer desconto em preços ou condições de pagamento quando não tem verba para fazer isso.

“Os primeiros seis meses, em geral, compõem um período bastante difícil, de formar clientela e aprender sobre seu próprio negócio. Ao final do primeiro ano, a operação já está relativamente desenhada e a empresa tem mais chances de ter sucesso”, acrescenta o consultor.