Buscas por informações sobre como abrir uma empresa aumentam no começo do ano no Sebrae; especialista recomenda ter cautela
Um planejamento detalhado evita que a empresa naufrague antes do primeiro ano, diz especialistaYanqiu/Shutterstock
Entretanto, não basta ter vontade, é preciso ter cautela antes de abrir uma empresa. “Às vezes dá uma vontade enorme de largar tudo e começar a trabalhar por conta própria, mas toda a liberdade que você julga que vai ter, será trocada por horas mais intensas de trabalho, mais responsabilidade financeira, fracassos e decepções que podem acontecer se o negócio não for bem planejado”, comenta Messias.Ainda de acordo com o consultor, o planejamento é o item mais importante para um negócio bem sucedido. Primeiramente, Messias aconselha que o futuro empreendedor pense se está preparado para a nova empreitada e recomenda também um bom estudo para tocar o negócio de forma profissional e responsável.
Capital
“É preciso avaliar ainda seu perfil empreendedor: se está apto a correr riscos, se tem uma boa rede de contatos, se é organizado, se sabe planejar. É preciso fazer o plano de negócios sair da cabeça e encontrar as mãos antes de partir para qualquer ideia”, afirma Messias.
Outro ponto importante é ter capital para começar o negócio. Contar apenas com empréstimo bancário, de acordo com o especialista, pode ser um risco, uma vez que os juros bancários são bastante altos.
“Às vezes o empreendedor não leva em conta que além do ponto, precisa reformar o imóvel que vai usar, não pensar só no estoque e na vitrine. Deve pensar em adaptações para deixar o local mais seguro. Outra coisa, deve-se pensar no dinheiro para pagar o funcionário no primeiro mês, o material adquirido... nesse período as vendas podem não ser tão favoráveis”, acrescenta Messias.
Naufrágio
Além disso, é importante planejar exatamente que tipo de atividade o futuro empresário pretende montar e avaliar a região onde o negócio será implantado. Outro ponto fundamental é saber como a empresa será aberta.
“Que tipo de empreendimento eu vou usar? É preciso conhecer a legislação e procurar um contador. Tem uma série de regras, cuidados, características do local, como medidas de segurança de acordo com o Corpo de Bombeiros e a Cetesb, por exemplo”, ensina.
Atualmente, 27% das novas empresas brasileiras naufragam antes do primeiro ano, afirma o consultor. Por isso, antes de iniciar a nova empreitada é importante também gostar do que se vai fazer.
Conhecer
“Pensar que vou abrir um negócio neste ramo porque todo mundo abre e dá certo, isso está dando dinheiro, pode não dar certo”, diz. “Procure olhar com um olhar de quem vende e distribui, conhecer o produto como empreendedor e não só como consumidor. Visite empresas do ramo, conheça, leia sobre o produto e o serviço”, acrescenta.
Além de tudo isso, guardar parte da verba para a propaganda da empresa é fundamental. Folders, anúncios em jornais de bairro, outdoor e carros de som, se a legislação da cidade permitir, são ferramentas que podem ajudar a alavancar o negócio, de acordo com o consultor.
Erros
E ainda, para evitar que a empresa naufrague, Messias cita alguns erros que são cometidos por empresários que não fazem o planejamento antes de ir montar o negócio.
- Acreditar que tudo vai dar certo logo de saída: em geral, uma empresa começa a lucrar a partir do sexto mês;
- Erro na contratação de mão de obra: ou a pessoa procura alguém como ela ou com capacidade ruim, às vezes essa pessoa não está preparada ou treinada para aquele negócio;
- Desconhecer parte da gestão: misturar dinheiro para retirada com dinheiro do capital de giro. Eles não devem ficar na mesma gaveta;
- Improvisar tudo;
- Acreditar que consegue tocar tudo sozinha;
- Despreparo para tratar a inadimplência e também em como fidelizar o cliente: oferecer desconto em preços ou condições de pagamento quando não tem verba para fazer isso.
“Os primeiros seis meses, em geral, compõem um período bastante difícil, de formar clientela e aprender sobre seu próprio negócio. Ao final do primeiro ano, a operação já está relativamente desenhada e a empresa tem mais chances de ter sucesso”, acrescenta o consultor.
Ano novo, vida nova. A frase lema da virada do ano pode significar, para muitos, a chance de começar uma nova vida profissional, com um emprego novo, ou melhor, como seu próprio chefe. Segundo Reinaldo Messias, do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), a partir da segunda semana do ano, a busca por informações e cursos sobre como abrir uma empresa cresce cerca de 20 a 30%.
Entretanto, não basta ter vontade, é preciso ter cautela antes de abrir uma empresa. “Às vezes dá uma vontade enorme de largar tudo e começar a trabalhar por conta própria, mas toda a liberdade que você julga que vai ter, será trocada por horas mais intensas de trabalho, mais responsabilidade financeira, fracassos e decepções que podem acontecer se o negócio não for bem planejado”, comenta Messias.Ainda de acordo com o consultor, o planejamento é o item mais importante para um negócio bem sucedido. Primeiramente, Messias aconselha que o futuro empreendedor pense se está preparado para a nova empreitada e recomenda também um bom estudo para tocar o negócio de forma profissional e responsável.
Capital
“É preciso avaliar ainda seu perfil empreendedor: se está apto a correr riscos, se tem uma boa rede de contatos, se é organizado, se sabe planejar. É preciso fazer o plano de negócios sair da cabeça e encontrar as mãos antes de partir para qualquer ideia”, afirma Messias.
Outro ponto importante é ter capital para começar o negócio. Contar apenas com empréstimo bancário, de acordo com o especialista, pode ser um risco, uma vez que os juros bancários são bastante altos.
“Às vezes o empreendedor não leva em conta que além do ponto, precisa reformar o imóvel que vai usar, não pensar só no estoque e na vitrine. Deve pensar em adaptações para deixar o local mais seguro. Outra coisa, deve-se pensar no dinheiro para pagar o funcionário no primeiro mês, o material adquirido... nesse período as vendas podem não ser tão favoráveis”, acrescenta Messias.
Naufrágio
Além disso, é importante planejar exatamente que tipo de atividade o futuro empresário pretende montar e avaliar a região onde o negócio será implantado. Outro ponto fundamental é saber como a empresa será aberta.
“Que tipo de empreendimento eu vou usar? É preciso conhecer a legislação e procurar um contador. Tem uma série de regras, cuidados, características do local, como medidas de segurança de acordo com o Corpo de Bombeiros e a Cetesb, por exemplo”, ensina.
Atualmente, 27% das novas empresas brasileiras naufragam antes do primeiro ano, afirma o consultor. Por isso, antes de iniciar a nova empreitada é importante também gostar do que se vai fazer.
Conhecer
“Pensar que vou abrir um negócio neste ramo porque todo mundo abre e dá certo, isso está dando dinheiro, pode não dar certo”, diz. “Procure olhar com um olhar de quem vende e distribui, conhecer o produto como empreendedor e não só como consumidor. Visite empresas do ramo, conheça, leia sobre o produto e o serviço”, acrescenta.
Além de tudo isso, guardar parte da verba para a propaganda da empresa é fundamental. Folders, anúncios em jornais de bairro, outdoor e carros de som, se a legislação da cidade permitir, são ferramentas que podem ajudar a alavancar o negócio, de acordo com o consultor.
Erros
E ainda, para evitar que a empresa naufrague, Messias cita alguns erros que são cometidos por empresários que não fazem o planejamento antes de ir montar o negócio.
- Acreditar que tudo vai dar certo logo de saída: em geral, uma empresa começa a lucrar a partir do sexto mês;
- Erro na contratação de mão de obra: ou a pessoa procura alguém como ela ou com capacidade ruim, às vezes essa pessoa não está preparada ou treinada para aquele negócio;
- Desconhecer parte da gestão: misturar dinheiro para retirada com dinheiro do capital de giro. Eles não devem ficar na mesma gaveta;
- Improvisar tudo;
- Acreditar que consegue tocar tudo sozinha;
- Despreparo para tratar a inadimplência e também em como fidelizar o cliente: oferecer desconto em preços ou condições de pagamento quando não tem verba para fazer isso.
“Os primeiros seis meses, em geral, compõem um período bastante difícil, de formar clientela e aprender sobre seu próprio negócio. Ao final do primeiro ano, a operação já está relativamente desenhada e a empresa tem mais chances de ter sucesso”, acrescenta o consultor.
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