quarta-feira, 30 de maio de 2012

Suape avança para ser o segundo maior porto do país



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O crescimento vigoroso vivido pelo Complexo Industrial e Portuário de Suape nos últimos anos o distanciou de outros portos do Nordeste em volume de cargas. Em 2009, por exemplo, o terminal pernambucano movimentou 242 mil TEUs (contêiner de 20 pés) – praticamente o mesmo que Salvador (BA). Em dois anos o movimento saltou para 430 mil TEUs e a projeção da administração é que até 2020 chegue a 1 milhão de TEUs.
O incremento em diferentes tipos de carga aproxima o complexo instalado no município de Cabo de Santo Agostinho (PE) da movimentação do Porto do Rio de Janeiro. A busca pelo posto de segundo maior porto do Brasil não é prioridade, embora já esteja à vista. Frederico Amâncio, vice-presidente de Suape, destaca que a consolidação como maior porto e principal porta de entrada de produtos e insumos para as regiões Norte e Nordeste é a questão de primeira ordem. “Suape tem uma grande estrutura para acompanhar a indústria dessas regiões e capacidade de expansão para todo o Brasil”, diz.
De acordo com a Antaq, 60% da navegação de cabotagem está concentrada em três complexos: Santos (23%), Manaus (19%) e Suape (18%). “A gente tem se beneficiado muito com as operações na Zona Franca. Manaus tem uma movimentação grande de contêiner, mas tem limitação a navios de grande porte”, afirma. Hoje a navegação interior partindo de Suape é a principal rota dos insumos para a indústria da capital amazonense.
Suape é um porto importador. Cerca de 70% da movimentação de cargas são operações de entrada. Do terminal pernambucano a carga é transbordada por meio de cabotagem ou segue por estradas. Entre 2010 e 2011, a navegação porto a porto, partindo de Suape, cresceu 30%. O porto se beneficia da posição geográfica, de uma grande retroárea e da possibilidade de atracar navios de grande porte, que não podem entregar a carga nos terminais de destino.
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O crescimento das operações desse tipo tem sido constante, projetando uma duplicação no volume movimentado nos próximos oito anos. Mas são os grandes projetos nas áreas de petroquímica, mineração e integração logística que vão alçar os atuais 11 milhões de toneladas movimentadas atualmente a um patamar três vezes maior até 2014. O boom de Suape acontece simultaneamente no cais, nos investimentos dentro do complexo e em seu entorno.

No porto, um novo terminal de contêineres será construído, composto por dois berços de atracação com 770 metros e canal de acesso com 390 metros de largura e profundidade de 16,5 metros, com profundidade operacional nos berços de 15,5 metros. O novo Tecon poderá movimentar até 750 mil TEUs por ano. Ainda em fase de projeto, o terminal despertou interesse de todas as operadoras brasileiras e de empresas internacionais que ainda não operam no país.
A construção de um terminal de minério, previsto inicialmente para movimentar 2 milhões de toneladas anuais de coque, será apresentada à Antaq. A obra vai dimensionar o complexo de Suape para receber os minérios transportados pela Transnordestina, com destaque à gipsita, clinquer e escória. A administração espera licitar a obra até o fim do ano e movimentar até 14 milhões de toneladas por ano.
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Os grãos e os insumos do setor agrícola do Centro-Oeste e Nordeste, integrados pela Transnordestina, vão desembarcar em um terminal preparado para receber um volume estimado em 8 milhões de toneladas por ano. Hoje o maior moinho de trigo do Nordeste está em Suape. A área para um terminal de açúcar já foi arrendada e será explorada por uma parceria da trade inglesa ED & F Man e a Agrovia, com expectativa de movimentar, até 2015, 540 mil toneladas anualmente.

A refinaria Abreu e Lima, da Petrobras, e a Petroquímica Suape, vão somar ao movimento do porto 14 milhões e 2 milhões de toneladas por ano, respectivamente. São esses os empreendimentos com maiores investimentos no complexo: a refinaria, US$ 13,3 bilhões, e a petroquímica, US$ 2,75.
Segundo Amâncio, “Suape é um complexo industrial portuário. Isso faz com que cresça como plataforma logística associada à atividade industrial a seu entorno.” A operação segue o modelo de grandes complexos portuários como o de Roterdã, na Holanda. “Estamos fortalecendo Suape como um Hub Port e queremos nos consolidar como o segundo porto do Brasil e o grande porto do Norte e Nordeste”, diz Amâncio.
Fonte: Valor Econômico.





Nordeste na mira da Sony



Multinacional reforçou potencial da região durante apresentação dos lançamentos 2012, são tablets, ultrabooks e smartphones
Thiago Neres
 (SONY BRASIL/DIVULGACAO)
Uma das maiores empresas de eletrônicos do mundo, a Sony planeja investir R$ 500 milhões no Brasil até a Copa do Mundo de 2014. Atualmente, o país é o quarto maior mercado da companhia, ficando atrás apenas de Estados Unidos, China e Japão. A expectativa da empresa é encerrar este ano com um crescimento de 30% e uma das principais estratégias para alcançar esse objetivo é conquistar a classe C: um consumidor em ascensão social, beneficiado por um momento favorável da economia e que tem demonstrado seu poder de compra. O Nordeste vai desempenhar um papel essencial nisso tudo, garante o gerente de marketing da linha de TVs da Sony Brasil, Luciano Bottura. No segundo semestre, deve ser inaugurada a segunda loja da Sony Store na região. O estabelecimento vai funcionar no shopping Rio Mar, no Pina.
“O Nordeste é um público estratégico para nós porque percebemos que as vendas da Sony têm aumentado, mas ainda não conseguem acompanhar o desenvolvimento da região. Chegamos a montar campanhas em outdoors e outras mídias especificamente para Recife, Salvador e Fortaleza”, revela Luciano Bottura. 

Ele e outros executivos da empresa participaram de uma coletiva de imprensa em São Paulo, na última sexta-feira. Na ocasião, o presidente e CEO da Sony Corporation, Kazuo Hirai, que veio ao Brasil pela primeira vez, anunciou o primeiro tablet fabricado pela companhia, além de outros produtos, como uma linha de ultrabooks e os smartphones Xperia NXT que chegam às lojas até o fim de junho. Apostando em uma linguagem mais popular e jovem, também foi lançada a campanha Joga Aí, com participação do ator Rodrigo Faro. As peças publicitárias vão enfatizar a nova tecnologia Sony Link, que permite o compartilhamento de arquivos entre os aparelhos da Sony através de infravermelho.


DIÁRIO DE PE

Feira comercial é destaque no Sertão pernambucano


Tem início nesta quinta-feira (31), a 5ª edição da Feira do Comércio de Ouricuri (Fecou), maior evento socioeconômico da Região do Araripe pernambucano.
A programação do evento será composta por exposição de marcas e produtos, rodada de negócios e apresentações culturais e artísticas. A iniciativa, que irá homenagear o centenário de nascimento de Luiz Gonzaga, contará com 75 estandes.
Com a proposta de estimular o empreendedorismo no município, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Pernambuco, será representado por quatro espaços voltados às áreas de  pet shop, academia, delicatessen e salão de beleza.
Segundo a organização do evento, a expectativa para este ano é de que sejam gerados mais de R$ 2 milhões em negócios, com visitação que deve superar 40 mil pessoas.
A Feira é uma realização da Câmara de Dirigentes Lojistas de Ouricuri, com o apoio do Sebra-PE, prefeitura municipal e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), campus IF Sertão-PE, em Ouricuri. O evento segue até o dia 2 de junho, com visitação das 18h às 23h.
JORNAL EXTRA

terça-feira, 29 de maio de 2012

Graduação Executiva: a única exlusiva para adultos a partir de 24 anos

Curso ideal para quem precisa conciliar estudo e trabalho

Segundo o Censo da Educação Superior do Ministério da Educação de 2008, 27% dos estudantes do ensino superior são maiores de trinta anos, o que demonstra que um em cada quatro estudantes que ingressaram no curso superior possuem 30 anos ou mais. No entanto, este público enfrenta uma grande dificuldade de conciliar trabalho e estudo.

Foi pensando nesse público que surgiu, a Graduação Executiva da Anhembi Morumbi, desenvolvida na medida certa para quem já atua no mercado de trabalho. Esta modalidade oferece diversos benefícios, entre eles a flexibilidade de estudos, no qual o aluno conta com aulas presenciais - uma (sábado) ou duas vezes (segunda e quarta-feira ou terça e quinta-feira) por semana na Universidade – e aulas on-line com apoio presencial do professor às sextas-feiras. Além disso, é possível obter um diploma de Graduação Tecnológica em dois anos ou, ainda, dar continuidade aos seus estudos e, com o aproveitamento de crédito de disciplinas já cursadas, concluir um curso de Bacharelado em menos tempo.

O método de ensino da Graduação Executiva da Anhembi Morumbi é baseado na discussão de casos reais da rotina de trabalho e em estudos de assuntos atuais para sua aprendizagem completa, onde os cursos são ministrados por professores especializados, mestres e doutores, com larga experiência profissional. Seu vestibular é diferenciado, realizado durante a semana, com prova tradicional e programada, composta por questões fechadas de conhecimentos gerais e redação.

A Universidade ainda faz parte da maior rede internacional de universidades do mundo, a Laureate International Universities, presente em 29 países, com mais de 60 instituições de ensino, o que proporciona uma formação internacional e maior destaque do profissional no mercado.

Inscrições:
(11) 4007- 1192 (Capital e Grande São Paulo)
ou 0800 0159020 (Demais localidades)

Muito além do preconceito: ensino a distância será modalidade do futuro

Para especialista, dúvidas em torno do ensino a distância é algo muito mais cultural do que qualquer outra coisa

Não há dúvida de que todos os profissionais que buscam o sucesso precisam estar sempre preocupados com qualificação. Porém, será que todas as formas de capacitação são reconhecidas pelo mercado? O ensino a distância, por exemplo, ainda gera muita desconfiança sobre sua real eficácia. Mas, será que isso é puro preconceito ou realmente é uma modalidade de ensino menos eficiente?

Para o diretor da FGV Online, Stavros Xanthopoylos, as dúvidas em torno do ensino a distância é algo muito mais cultural do que qualquer outra coisa. Cultural, pois a sociedade é bastante resistente às mudanças de uma forma geral. Porém, conforme pontua o diretor, já existe um grande questionamento em torno do tradicional método ensino, ou seja, sala de aula, alunos e professor.

Muitos estudiosos, pedagogos, e os próprios alunos já estão se questionando se o modelo padrão de ensino realmente é o melhor. Ainda, em relação ao ensino a distância, é um tanto quanto contraditório as pessoas nutrirem preconceito se as ferramentas utilizadas por essa modalidade de ensino são as mesmas usadas no dia a dia, tanto da vida profissional quanto pessoal.
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(imagem: Thinkstock)
Ou seja, usamos o computador e a internet, com todos os seus recursos, como vídeos e chat, rotineiramente. Assim, se já estamos acostumados e completamente adaptados a esses recursos, por que, então, não aceitamos o ensino a distância, que utiliza os mesmos itens?

Olhando para o futuro, Stavros acredita que o modelo de ensino que vingará terá um formato misto. Ou seja, parte a distância e parte presencial. Os alunos usarão o espaço virtual para se preparem antes do encontro com os professores. Assim, quando estiverem na sala de aula, a troca de conhecimento será muito mais intensa e a experiência, muito mais rica do que é atualmente.

Os mitos que rondam o ensino a distância

Vale pontuar, porém, que existe alguns mitos sobre o ensino a distância. Primeiro, ele não é para qualquer um. É importante que o interessado tenha consciência que essa modalidade exige um perfil específico. Ou seja, uma pessoa que tem a capacidade de sentar na frente de um computador e se dedicar ao estudo.

Além disso, o ensino a distância não é tão flexível quanto se pensa. Existe um calendário de atividades e é preciso comparecer a encontros presenciais, sobretudo, para a realização de provas. “O que falam sobre ser a qualquer hora e em qualquer lugar, é relativo”, diz Stavros.

Os cuidados

Caso tenha decidido por um curso na modalidade a distância, vale observar algumas dicas. Na hora da escolha, veja se a instituição é reconhecida pelo MEC (Ministério da Educação). Qualquer modalidade de ensino deve ser reconhecida pelo MEC para que o diploma tenha validade. Analise atentamente as disciplinas e o conteúdo programático. Certifique-se de que você terá um tutor e muita atenção ao material.

Ainda, verifique se há suporte técnico e as credenciais da instituição. Ou seja, se é reconhecida pelo mercado.

Modalidade aprovada

O empresário Celso Vieira Junior cursa a modalidade a distância de Administração de Empresas na Fagen/UFU (Faculdade de Gestão de Negócios da Universidade Federal de Uberlândia). Para Vieira, o curso é bastante sério, já que os prazos estipulados e combinados são cumpridos. Além disso, “a grade é a mesma da presencial; e os critérios de avaliação são claros e cumpridos pelos professores”, diz.

Já na fase do TCC (trabalho de conclusão de curso) Vieira aponta como sendo bastante positivo o fato de que “a bibliografia é atualizada e há preocupação dos docentes com a aplicabilidade dos conceitos no mercado de trabalho”. Além disso, destaca que seu tutor é muito bom e que a afinidade que teve com ele permitiu um grande aprendizado, “quando há afinidade pessoal com o tutor, asseguro que se aprende muito mais do que no ensino presencial”, diz Vieira.

Apesar de morar em São Paulo e ter que viajar para Uberlândia algumas vezes por mês, o empresário não destaca isso como algo negativo, “adoro quando tenho que viajar e ficar um pouco sozinho. Nesses seis anos tive tutores ótimos com quem desenvolvi várias ideias interessantes, que eram formalizadas ali, na viagem; Muitas vezes, depois das provas, ficava conversando com os tutores, sobre os conceitos aprendidos”, lembra Vieira.

Faça o que eu digo, mas não o que eu faço: as piores atitudes de um gestor

Líderes se esquecem do time e mostram que podem até ser bons de discurso, mas que na prática ainda precisam melhorar

O dia de trabalho começa e seu gestor já chega com a corda toda: pede urgência na entrega dos relatórios e impõe prazos um tanto quanto absurdos para a execução de suas tarefas. E por mais chatas ou estressantes que tais solicitações possam parecer, nenhuma delas seria um problema, se não fosse por um pequeno detalhe: após delegar as atividades, seu supervisor tranquilamente toma um café, perde alguns minutos batendo um papo sobre amenidades com outro líder e se distrai na internet.
De enfurecer, não?
“A maioria não percebe quando faz isso e acha que está trabalhando de forma correta, pois não entende que as próprias atitudes costumam ser avaliadas de uma forma diferente pelos contratados”, alerta a consultora associada da Muttare, Roberta Yono Ebina.

Identifique

O gestor “folgado” como é popularmente conhecido, é o líder que adota o “faça o que eu falo, mas não o que eu faço” em seu dia a dia. Para ele, tudo pode. Já para os outros, não.
É dele, inclusive, a astúcia de sair do trabalho no meio da tarde de uma véspera de um feriado, por exemplo. “Existem gestores que, em feriados, já começam a emendar a folga com um dia de antecedência para evitar o trânsito”, comenta Roberta.
Imagem: Thinkstock
E acredite, esse tipo de comportamento não favorece nenhum pouco a reputação do líder. “Ao tomar essa atitude, ele entra em descrédito com a própria equipe que passa a não enxergá-lo com admiração”, diz a especialista em Soluções de RH da De Bernt Entschev Human Capital, Rosanne Martins, que afirma ainda que esse tipo de comportamento costuma resultar em uma insatisfação geral e até em uma insubordinação.

Comportamentos trágicos

E engana-se quem imaginar que apenas essa atitude costuma se mostrar inadequada à um gestor. Outros exemplos, como a falta de cuidado com o dinheiro da empresa e a humilhação de alguns colaboradores, também são inaceitáveis.
“Existem gestores que afirmam o tempo todo que os colaboradores são peça-chave para o desenvolvimento da empresa, mas não perdem a oportunidade de humilhá-los quando é possível”, exemplifica.
Outro caso também comum costuma ser a falta de comedimento com os gastos da empresa, afinal, muitos pensam apenas no bem-estar próprio e não poupam um centavo da organização.
"Na compra de passagens aéreas é possível observar esse pensamento, já que muitos líderes não se preocupam em economizar nada e querem mesmo é viajar na melhor companhia", diz Roberta, que lembra que este comportamento também prevalece na reserva de hotéis.
“Os eventos para diretores acontecem em centros de convenções caríssimos, enquanto que os dos coordenadores e gerentes são programados para locais de qualidade inferior”, conta a consultora da Muttare.

Impactos

Hoje, os impactos de atitudes como as descritas anteriormente são diversos e não só contribuem para a piora do clima organizacional, mas também desmotivam a equipe e afetam os resultados da empresa.
“O colaborador passa a não se esforçar em suas tarefas, pois percebe que quem deveria ser o seu exemplo [o gestor] não faz o mesmo”, explica a consultora da Muttare.

Hora da vingança

Como consolo, saiba que essa política costuma prevalecer na empresa por muito tempo, afinal, os colaboradores sempre estão de olho em seus superiores e, não raro, têm a chance de dar o troco.
“Eles sempre se vingam dos chefes na avaliação de clima da empresa. Para identificar os gestores com esse perfil, basta avaliar os que estão bem abaixo da média. Quem pratica os valores da companhia, costuma ter um resultado positivo”, conta Roberta.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

4 dicas para se tornar um empreendedor de sucesso

Segundo especialista, um ponto extremamente importante no início é refletir profundamente sobre a decisão de empreender

Muitas pessoas sonham em ter o seu próprio negócio e serem bem-sucedidas. No entanto, muitas vezes bem a dúvida: o que realmente faz com que um empresário alcance o sucesso em seu empreendimento?
De acordo com o consultor empresarial José Carlos Ignácio, diretor da JCI Acquisition, um ponto extremamente importante no início é refletir profundamente sobre a decisão de empreender.

"Razões como falta de sucesso na carreira executiva, desejo de não ter patrão, comodismo em suceder o pai, falta de vontade para estudar ou qualquer outro motivo semelhante, de caráter negativo e limitante, não deveria ser motivo para ser empresário", afirmou o especialista.
"Ter a sua própria empresa significa ser ambicioso para correr riscos e ambicionar resultados muito acima da média. Significa também optar por um estilo de vida de dedicação e preocupações permanentes e, principalmente, de gostar do jogo, de vibrar com o dia a dia de decisões e revisões continuas", completou Ignácio.
Segundo o especialista, um ponto extremamente importante no início é refletir profundamente sobre a decisão de empreender (Imagem: Thinkstock)

Perfil e vocação
Por tudo isso, não se encaixa neste perfil quem procura situações de acomodação para não ter de enfrentar problemas pessoais, assumindo como definitivas limitações que poderiam ser apenas passageiras.

"É necessário ter vocação. Além de pensar grande, sempre, o futuro empresário deve ter em mente a necessidade de ter disciplina e persistência. Planejamento e foco também são importantes, mas do que valem ambos sem a virtude maior e indispensável de seguir à risca o caminho traçado, de não ceder às tentações da dispersão e da desistência?", questiona Ignácio.

Confira mais dicas do especialista:

- Capitalize o que já conhece: Não se iluda com eventuais ramos promissores na hora de montar um negócio, seja através de franquia ou sociedade. Nada é mais correto empresarialmente do que capitalizar conhecimento e relacionamentos já possuídos. Não abra mão desse patrimônio pessoal precioso! Com relação aos desejos comuns de mudança de área, vale ressaltar que grande parte disso, normalmente, advém da frustração da posição atual de empregado;

- Lidere com excelência: O ativo mais importante da empresa é o seu capital humano. Para conseguir selecionar, formar e manter um quadro de colaboradores capazes de fazer diferença, o empresário deve ser um líder capaz de influenciar e motivar profissionais cada vez mais especializados e exigentes. Deve fazer seus empregados acreditarem que vale realmente a pena seguir o líder e dedicar-se de corpo e alma a organização, pois o sucesso da empresa garantirá o sucesso pessoal;

- Delegue para crescer: É impossível gerir a empresa da mesma forma a medida que o crescimento acontece. É necessário dividir responsabilidades e poder de forma a garantir a qualidade e agilidade das decisões e do processamento das operações, sem deixar se limitar por inseguranças pessoais ou massagens no ego que forcem, indevidamente, a centralização da gestão;

- Divida o que ganhar para ganhar mais: Remunerações fixa e variável atrativas, programas de participação nos lucros, opção de compra de cotas ou ações e apoio ao treinamento são algumas das formas de dividir os ganhos obtidos, normalmente com retornos maiores ainda.

Fonte:http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/4-dicas-para-se-tornar-um-empreendedor-de-sucesso/55456/

domingo, 27 de maio de 2012

Pernambuco lidera em franquias



Pernambuco é o Estado do Nordeste que mais forma franqueadores. Ação facilita expansão da marca para outros mercados

“Vocês fazem franquia?” é uma pergunta geralmente feita a donos de pequenas empresas que começam a se destacar no mercado. Não raramente é o que as inspiram a procurar saber como sua marca pode se espalhar para outras cidades e Estados – e até países – através do franchishing. Esse processo está cada vez mais comum em Pernambuco, Estado líder no Nordeste em franqueadores. Porém, antes de começar, é preciso rever toda a estrutura organizacional para se preparar para dar esse passo rumo à expansão.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Pernambuco tem 49 empresas franqueadoras ligadas à entidade, o maior quantitativo do Nordeste (31% do total), seguido do Ceará e da Bahia. Segundo o consultor Hamilton Marcondes, especialista em gestão de franquias e diretor da HM Consultoria, a quantidade de marcas que já viraram franquias no Estado é maior, chegando a 65, considerando que algumas não são filiadas à ABF. Contudo, ele ratifica a liderança pernambucana.
Empresas como as do grupo Couvert ajudam a manter o Estado nessa posição. Aberto há três anos, há pouco mais de 12 meses o Mercado 153 virou uma franquia. Hoje tem 10 unidades e, somente este ano, vai abrir mais quatro, em Brasília, Manaus, São Luís e Porto Velho. “É o jeito mais rápido de crescer”, diz o empresário Fernando Torres, diretor executivo do Couvert. Para ele, as principais vantagens estão na expansão com segurança – cuidado com a marca, com os padrões de qualidade – e com redução de investimento, uma vez que o franqueado paga pela licença de uso e pelo suporte da franqueadora.
O modelo já está modificando a maneira como as empresas nascem. Com a criação do restaurante Bistrô Couvert, Torres faz parte do crescente grupo de empreendedores atuantes em Pernambuco que já abrem as firmas nos moldes de franquia.
Outros exemplos que o consultor Hamilton Marcondes cita são a Red Bake (alimentos) e várias pizzarias. A estratégia ajuda a reduzir o tempo de adaptação quando começa o processo de transformação em franqueador. Mas é bom ficar atento porque a atividade também envolve riscos (veja arte).
JORNAL DO COMMERCIO

Pequena empresa também se preocupa com sustentabilidade


As ações pela sustentabilidade começam a ultrapassar as fronteiras das grandes corporações para ganhar espaço também entre pequenos empreendedores.
Motivados pela oportunidade de se diferenciar no mercado, muitos estão adotando medidas para diminuir os impactos negativos sobre o ambiente e a sociedade.
Pesquisa do Sebrae com 3.912 micro e pequenos empresários neste ano aponta que 46% encaram a sustentabilidade como possível fonte de ganhos –16% a veem como custo.
Não por acaso, as iniciativas sustentáveis mais comumente adotadas por eles são as com potencial de reduzir despesas ou elevar o faturamento no curto ou médio prazo, como a economia de água.
Com o tempo, porém, ações com resultados econômicos menos tangíveis começam a aparecer. É o caso da adoção de embalagens biodegradáveis, mais caras.
“O desafio é sair de ações isoladas para um planejamento global voltado para a sustentabilidade”, afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto. Ele cita a dificuldade de mudar comportamentos arraigados e de acessar linhas de crédito como os maiores obstáculos à transformação dos negócios.
Alguns empreendimentos, porém, conseguem ultrapassar essas barreiras. É o caso da empresa carioca de alimentos Congelados da Sônia, que em 2002 financiou a troca de 19 freezers por uma câmara frigorífica, reduzindo o gasto de energia em 7.000 KWh por mês (39%).
A água de condensação proveniente da câmara e dos aparelhos de ar-condicionado também passou a ser usada na descarga dos vasos sanitários e na limpeza da fábrica, o que proporcionou queda de 14 mil litros (5,2%) no consumo mensal.
Atualmente, a empresa usa ainda embalagens de papel certificado, distribui sacolas de algodão e apoia uma instituição de promoção da preservação ambiental.
ORGÂNICOS
No Sítio do Moinho, de Itaipava, na serra fluminense, a preocupação com a sustentabilidade começou já na opção pelo cultivo de produtos orgânicos, sem o uso de agrotóxicos ou adubos químicos.
O plantio, inicialmente, era para consumo próprio –após abandonar o mercado financeiro no fim dos anos 1980, o ex-diretor do banco Garantia Dick Thompson, 76, queria somente dar mais qualidade de vida para a família.
Ao notar o interesse de amigos pelas verduras e hortaliças do local, estruturou o novo negócio, que hoje também fabrica pães e importa grãos e azeites.
Folha.com

sábado, 26 de maio de 2012

Comércio eletrônico cresceu 43% no Brasil, segundo pesquisa

De acordo com especialista, empresas precisam estar preparadas para aproveitar o bom momento do setor

A América Economia Intelligence realizou uma pesquisa, a pedido da Visa, que constatou um aumento de 43% no comércio eletrônico no Brasil, com uma movimentação de US$ 25 bilhões, entre os anos de 2010 e 2011. O desempenho fez com que o Brasil se tornasse o primeiro país da América Latina em que o e-commerce atingiu 1% de seu Produto Interno Bruto (PIB).

 
O comércio eletrônico ajuda na expansão dos negócios para o âmbito internacional, por isso é importante que as companhias possuam estratégias voltadas para a venda à distância, segundo Carlos Cruz, diretor do Instituto Brasileiro de Vendas. "As companhias que investem em infraestrutura, com uma equipe comercial e de atendimento ao cliente qualificada e serviço de entrega eficiente, conseguem garantir melhores resultados ao fim do mês", define.

 
O levantamento também apontou que Brasil e América Latina mostraram um crescimento significativo nessa área nos últimos dois anos. Segundo a avaliação, entre os fatores determinantes no comportamento de aquisição da população estão: maior segurança e confiança no momento da compra, plataformas de negociação de canais como o social commerce (comércio por meio das redes sociais), reformas governamentais, aumento do nível de bancarização e o maior uso de meios de pagamentos eletrônicos, como cartões de crédito, por exemplo.

De acordo com especialista, empresas precisam estar preparadas para aproveitar o bom momento do setor (Imagem: Thinkstock)

"A maioria das pessoas que realiza compras pela internet busca conforto, ou seja, procura alternativas para otimizar o tempo e evitar transtornos, como, por exemplo, fugir das filas, trânsito e shoppings lotados. Conhecendo o perfil dos consumidores, é possível adotar métodos diferenciados de atendimento e criar abordagens específicas para cada caso", explica Carlos Cruz.

O estudo ainda mostrou que, após o Brasil, com 59,1%, os países com maior participação de compras via web da América Latina são: México (14,2%), Caribe (6,4%), Argentina (6,2%), Chile (3,5%), Venezuela (3,3%), América Central (2,4%), Colômbia (2%) e Peru (1,4%).

Para o ano de 2012, é esperado que nosso país tenha um aumento de 26% no comércio eletrônico, para 2013 a estimativa é maior ainda, de 28,5%. Além disso, com a popularização da internet móvel, espera-se que até 2015 os números relativos à atividade de compra sejam mais altos, pois a penetração de smartphones deverá chegar a 50%.

"O vendedor precisa estar atento às movimentações do mercado. Ele não pode parar no tempo, por isso a importância de sempre procurar por cursos de atualização e se adequar aos novos cenários. Os clientes que sabem exatamente o que precisam para satisfazer as suas necessidades conseguem comprar facilmente pela internet e o papel dos vendedores profissionais é oferecer soluções diferenciadas por meio dos produtos e serviços que permitam conquistar clientes novos, fidelizá-los e, até mesmo, reativar os inativos com mais facilidade", aponta Carlos Cruz.





Comércio exterior da China mostra melhora, diz jornal



O comércio exterior da China mostrou sinais de melhora na primeira metade de maio, com exportações e importações avançando ante o ano passado, divulgou o Shanghai Securities News neste sábado, citando o vice-ministro do Comércio do país, Li Jinzao.

O comércio internacional chinês totalizou US$ 109,77 bilhões, aumento de 27,6% ante o período anterior, informou a publicação, sem citar datas específicas de comparação. As exportações subiram 27,3%, enquanto as importações cresceram 28%, relata o jornal.

"Isto nos deixa mais confiantes de que podemos alcançar nossa meta comercial em 2012", disse Li, acrescentando que os números do comércio nos primeiros quatro meses do ano ficaram abaixo das expectativas, diante do cenário de desaceleração econômica global.

A meta oficial da China prevê elevação de 10% no comércio exterior, segundo o ministro do Comércio, Chen Deming.

O superávit comercial da nação teve expansão para US$ 18,4 bilhões em abril, ante US$ 5,35 bilhões em março, acima da previsão de US$ 10,4 bilhões apurada pela Dow Jones. As exportações subiram 4,9% em abril, ante o mesmo período no ano passado, mostrando desaceleração ante ganho de 8,9% em março. As informações são da Dow Jones.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/economia/comercio-exterior-da-china-mostra-melhora-diz-jornal








quarta-feira, 23 de maio de 2012

Brasil precisa de mais refinarias

O Brasil precisa construir mais refinarias se quiser se tornar um exportador de derivados de petróleo, afirmou ontem o Secretário-Executivo de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida.

Segundo ele, as refinarias em construção pela Petrobras (em Pernambuco, Maranhão e Ceará) serão suficientes apenas para atender o mercado interno até 2020, que cresceu além da previsão do governo nos último anos.

“Hoje o cenário não sugere que a gente vá exportar derivados nos próximos anos, vai exportar petróleo cru”, disse Almeida durante palestra na Câmara Britânica de Comércio.

Após a descoberta do pré-sal, em 2007, o então Presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que o Brasil não seria exportador de petróleo cru, e sim de derivados, para agregar valor ao preço da commodity.

“A ideia de exportação de derivados provavelmente não vai se materializar, porque a demanda interna cresceu demais, então se eu quiser ser exportador de derivados vou ter que construir mais refinarias”, explicou.

Nada concreto

De acordo com Almeida, não existe ainda uma proposta concreta sobre a construção de mais refinarias no país, apenas a constatação da necessidade.

Com as informações – Diário do Nordeste