quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Problemas pessoais no trabalho interferem no desenvolvimento da carreira


Fofoca corporativa, qualquer tipo de assédio e falta de postura profissional podem atrapalhar bastante sua trajetória

Uma carreira profissional bem-sucedida é reflexo de diversos fatores. É preciso ter conhecimento técnico, desenvolver competências, encontrar a empresa certa, estar motivado e ainda evitar se envolver em problemas pessoais no ambiente corporativo.
Quando o assunto são as relações pessoais no trabalho, há diversas questões que podem atrapalhar, e muito, o desenvolvimento da carreira. Com a ajuda de especialistas, a equipe InfoMoney listou alguns dos problemas mais comuns no cenário corporativo. Confira:
Assédio sexual e moral - se valer da sua posição na empresa para assediar moralmente ou sexualmente um subordinado é um dos principais problemas pessoais no mundo corporativo. Quem o pratica está sujeito a uma série de penalidades que podem contribuir para encerrar uma carreira antes do planejado, e quem sofre o assédio também pode ficar com várias sequelas.
O que se pode fazer é tomar algumas medidas para evitar que esse tipo de situação aconteça. De acordo com a gerente de Recursos Humanos da Personal Service, Alexandra Morgado, se o profissional já percebeu que seu chefe ou algum superior tende a ter esse tipo de comportamento, ele deve evitar ter muita intimidade. “É melhor você ter uma relação o mais profissional possível, sendo sempre cordial, mas sem intimidade”.
Falta de postura - embora você passe boa parte do seu tempo no trabalho, o ambiente corporativo não é sua casa. Pessoas briguentas, que se impõem no grito, que batem nas mesas, normalmente não são bem vistas pelos colegas de trabalho.
“É um grande erro pensar que se pode vencer uma discussão no grito”, explica Alexandra. No ambiente corporativo, diz a especialista, é preciso saber conviver com pessoas diferentes e que possuem experiências diversas. “Essa mistura exige um código de conduta corporativa para que as pessoas consigam conviver de forma harmoniosa”.
Hierarquia - por mais que as empresas estejam se tornando cada vez mais colaborativas, dando mais autonomia para os profissionais, ao mesmo tempo em que tentam tirar um pouco da atenção em torno da figura do chefe, a hierarquia ainda não foi abolida e o chefe continua sendo o chefe.
Assim, se você não concorda com as ideias do seu, o máximo que pode fazer é tentar fazê-lo mudar de pensamento, dando argumentos bem embasados e coerentes, mas sabendo que, ao final, quem dará a última palavra será ele e não você. “Se você não gosta de ter chefe, é melhor pensar em abrir seu próprio negócio”, diz Alexandra. Mesmo porque tentar lutar contra ele só vai atrasar sua carreira.
Fofoqueiro - se você descobriu que é conhecido na empresa como o “leva e trás” ou o “fofoqueiro”, é melhor tomar uma atitude urgente para mudar essa realidade. A fofoca corporativa faz parte da lista dos piores comportamentos no mundo profissional.
Inevitavelmente o profissional vai acabar sendo descoberto, o que pode comprometer muito sua imagem dentro da organização e mesmo frente aos colegas de trabalho. Além disso, a energia gasta em fofocas pode comprometer sua produtividade no trabalho, limitando seu desenvolvimento profissional.
Assédio entre colegas - o trabalho é o local onde boa parte das pessoas encontram futuros maridos e esposas. Certo. Porém, uma coisa é se envolver com alguém do escritório e engatar um namoro sério, outra coisa é ficar dando em cima insistentemente de uma pessoa que não está nem um pouco interessada.
Ficar assediando colegas de trabalho, apesar de a pessoa ter deixado claro que não está interessada, também pode causar diversos tipos de penalidades.
Brigar e discutir - uma coisa é não gostar de um colega de trabalho, outra, completamente diferente, é externar esse sentimento a ponto de travar discussões e brigas. É interessante entender que você não precisa gostar de todos os profissionais com quem trabalha, mas, por outro lado, precisa conviver e respeitar. Algo que sempre pode ajudar é nunca esquecer que as pessoas são diferentes e que nem todo mundo pensa como você.
Conflitos entre gerações - a velha questão entre o novo e o velho. No cenário atual, a geração Y entra em cena para trabalhar com os ‘baby boomers’ e com os profissionais da geração X. A diretora de serviços e de RH da SimGroup, Telma Sassaroli, explica que é muito comum os conflitos pessoais entre os profissionais novos, que chegam achando que sabem de tudo e querendo mandar, e os mais velhos, que, apesar de terem mais experiência e conhecimento, nem sempre são reconhecidos. É importante estar aberto para as outras gerações.

MPEs: Sebrae se une ao MDIC para incentivar exportações

A partir de abril deste ano, as MPEs (micro e pequenas empresas) brasileiras serão incentivadas a exportarem mais. A previsão é do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), que, ao lado de outras 12 instituições nacionais, desenvolveram um Plano Nacional da Cultura Exportadora, que deverá fomentar o setor de exportação pelos próximos anos.

A nova medida, prevista para vigorar até meados de 2015, deverá disseminar produtos e serviços das entidades participantes para a área de comércio exterior, beneficiando, assim, as micro empresas nacionais.

“A força do mercado interno faz com que os pequenos empresários estejam muito voltados para o consumidor brasileiro, mas, com capacitação, pretendemos que eles percebam que também há grandes oportunidades de negócios no exterior”, afirma o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto.

Exportação em números

Segundo o próprio MDIC, o volume exportado pelas MPEs cresceu 49% entre 2009 e 2010, contra 32% da média geral das exportações brasileiras no período. Em 2010, foram comercializados US$ 1,9 bilhão pelo segmento.

Contudo, apesar de notórios, tais dados não têm sido tão relevantes, já que, segundo a Agência Sebrae, apesar de crescerem mais em termos de volume, as vendas das MPEs para o exterior respondem por apenas 1% do total comercializado pelo País.

“As MPEs fazem parte do tecido produtivo e econômico de cada estado e são, em decorrência, responsáveis por grande parte da geração de emprego e renda no mercado interno”, diz a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Lacerda Prazeres.

Na opinião da secretária, as MPEs serão beneficiárias diretas das ações escolhidas estrategicamente em cada unidade da Federação.

Fonte: http://www.infomoney.com.br/atividade-economica/noticia/2349657-mpes+sebrae+une+mdic+para+incentivar+exportacoes

domingo, 12 de fevereiro de 2012

O que o líder não deve fazer diante de um conflito?


Pessoas. Uma palavra tão simples e de entonação tão leve, mas que na sua essência é sinônimo de uma complexidade imensurável de comportamentos que nem sempre estão nos padrões esperados e que resultam em situações de discordância, muitas vezes causadas por motivos irrelevantes. Tanto na vida pessoal quanto profissional, os conflitos entre os seres humanos sempre existirão, pois não há um padrão que faça com que todos os indivíduos apresentem os mesmos estímulos para determinados fatos, sem mencionar que somos uma enorme caixa de surpresas quando nos reportamos à esfera dos sentimentos.
Se os conflitos fazem parte da vida, cabe a nós administrá-los para que esses não ganhem proporções indesejáveis e, muito menos, gerem fatos que causem sérios problemas. Quando um momento de discórdia surge no ambiente organizacional, por exemplo, cabe ao líder o papel de encontrar a solução mais rápida e eficaz antes que o clima seja prejudicado e todos os membros da equipe sejam envolvidos. Seguem abaixo atitudes que nunca devem ser adoradas por uma liderança, diante um momento de conflito.
1 - "Vista grossa" diante do fato e acreditar que tudo vai ser resolvido entre os funcionários, como se fosse uma "briguinha" de crianças. Registre-se aqui que a liderança não deve neutralizar os momentos em que os liderados apresentam opiniões divergentes, mas sim situações em que os ânimos tornam-se pouco amigáveis no dia a dia e prejudicam, inclusive, a própria equipe.
2 - Ignorar os sinais comportamentais que a equipe expressa quando um conflito está presente no ambiente de trabalho. Isso pode ser perceptível quando os membros do time são comunicativos e passam a ser retraídos, com o semblante de preocupação. Se isso ocorrer, algo está no "ar" e precisa ser constatado o mais rápido possível.
3 - Jogar a responsabilidade de lidar com a situação para terceiros. Ou seja, pedir que um subordinado faça seu papel ou mesmo o "meio de campo" para acalmar os ânimos das partes envolvidas no conflito. Uma atitude dessas só envolve mais um membro da equipe e o deixa em uma situação muito delicada diante dos demais colegas de trabalho.
4 - Por mais afinidade que o líder tenha uma das partes envolvidas, nunca deve ser parcial e tomar "partido". É fundamental ser estritamente profissional nesses momentos e utilizar a inteligência emocional, principalmente se o fato exigir a tomada de uma decisão mais rigorosa.
5 - Postergar a conversa com as partes envolvidas no conflito só fará o problema virar uma "bola de neve" e com proporções que talvez façam "estragos" ainda maiores.
6 - Não ouvir os dois lados envolvidos com a mesma abertura pertinente a uma liderança. Se isso acontecer, a própria imagem do líder será prejudicada diante dos demais membros da sua equipe.
7 - Deixar de estimular o diálogo entre as pessoas ligadas diretamente à situação conflitante. Em muitos casos, os conflitos surgem a partir de um mal entendido e uma conversa franca pode podar arestas indesejáveis, que servem de verdadeiros espinhos entre as pessoas.
8 - Mostrar-se inseguro diante dos fatos e tomar uma decisão precipitada, influenciado pela vontade de ver o término do conflito entre os subordinados. O líder que age dessa forma pede para correr em cima de cerâmica molhada.
9 - Perder a oportunidade de apresentar seu posicionamento como líder, para as partes envolvidas no conflito. Diga-se de passagem, isso não deve ser considerado um "puxão de orelhas", mas um feedback diante de um momento delicado e que pode ser vivenciado por qualquer profissional.
10 - Não promover um diálogo com todos os membros da equipe, após o conflito ter sido solucionado e quando o fato prejudica, principalmente, o clima organizacional. A liderança deve enfatizar que sempre estará pronta a ouvir qualquer colaborador, caso surja um fato que crie uma situação conflitante. Como diz o ditado popular: "É melhor prevenir do que remediar".

sábado, 11 de fevereiro de 2012

10 dicas para a formação de um péssimo gestor

Você até pode segui-las, mas talvez não seja uma boa opção

Seguindo o modismo das listas que tanto repercutem pela mídia, enumerei 10 condições para formação de um péssimo gestor de pessoas. Você até pode segui-las, mas talvez não seja uma boa opção. São elas:


1. Odeie pessoas – quanto mais você detestar pessoas, maior será a sua chance. Esta é a principal regra!;

2. Não cumprimente seus funcionários – funcionários não merecem ser cumprimentados. Eles estão ali simplesmente para obedecer você. Pense neles como no cachorro do seu vizinho. Você sabe que existe, não gosta e não faz carinho na cabeça dele;


3. Jamais diga "por favor" ou "obrigado" – estes são temas proibidos no seu vocabulário organizacional. Todos devem fazer porque você manda; é uma ordem! Portanto, não há também motivos para que agradeça por uma tarefa que é obrigação!


4. Trabalhe de portas fechadas – não permita o ingresso de qualquer subordinado em sua sala sem agendamento prévio. Funcionário não tem problema! Eles têm que ser capazes de deixar todos os problemas que têm antes de bater o ponto. Se alguns insistirem em dizer que têm problemas, diga simplesmente: "não tenho nada a ver com isso!".


5. Não divida o sucesso – todo e qualquer sucesso da área é fruto exclusivo da sua capacidade de gerenciar as pessoas que lhe servem! Elogios e reconhecimento cabem somente a gestores. Não os estenda aos funcionários.
 
6. Aceite a sua onisciência – você não erra! Se houver equívocos de sua parte, atribua-os àqueles que lhe são subordinados. Funcionários erram o tempo todo; por isso, um erro a mais ou a menos, não fará qualquer diferença.



7. Não pague almoços – limite-se a pagar, eventualmente, um cafezinho aos subordinados que lhe bajularem. Use-os para mandar recados aos demais funcionários e para saber quais as informações circulam no ambiente da sua área de gestão. Entenda a despesa do cafezinho como um investimento necessário. Se possível, peça reembolso à empresa.


8. Não faça avaliações de desempenho ou contrate pesquisa de clima – tudo isso é besteira! O gestor é sempre capaz de falar sobre seus subordinados. Cabe ao gestor dizer se são bons ou maus executores das atividades que lhe são ordenadas e dos recursos de que precisam para tentar ser melhores. Não perca tempo contratando pesquisa para saber o que os funcionários acham de você, da empresa, uns dos outros e de como é o ambiente de trabalho: você já sabe todas as respostas e tem plena consciência de que funcionário reclama de tudo.


9. Mostre-se sempre preocupado – fisionomia tensa afasta pedidos. Quanto mais sério você se mostrar, menos solicitações de aumento, licenças, saídas mais cedo etc., terá. Sua fisionomia tensa deve ser amparada por deslocamentos rápidos e reclamações permanentes de que tem muito a fazer. Não deixe de mencionar isso em todas as oportunidades. Para comprovar, chegue antes de todos e saia pelo menos meia hora após término do expediente.


10. Não perca oportunidades de falar mal da empresa e de todos os superiores, mas lembre-se, ante cada um deles, mostre-se a pessoa mais solícita e subserviente possível. Isso lhe assegurará uma excelente imagem junto à alta administração e eliminará quaisquer riscos de que fofocas de seus subordinados que contestem esta posição venham a ser ouvidas.


André Acioli é professor, consultor de empresas e fundador do Boteco do Conhecimento
 
Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/10-dicas-para-a-formacao-de-um-pessimo-gestor/52230/