terça-feira, 27 de novembro de 2012

Economia brasileira: é preciso ter um otimismo responsável e um realismo sensato

Somente com a isenção analítica é que a sociedade e o governo terão o devido foco para atacar os gargalos a serem solucionados

Organismos internacionais continuam enaltecendo o desempenho do Brasil, visto como uma das principais e honrosas exceções à duradoura crise mundial. Nesse contexto, o jornal britânico The Guardian, referindo-se a novo estudo do Centro de Pesquisa para Economia e Negócios (CEBR, em inglês), acaba de ratificar a posição de nosso país como a sexta economia, à frente do Reino Unido. O FMI foi além, estimando que o PIB brasileiro será o quinto maior já em 2015, superando a França.
Outra análise positiva aparece na Sondagem Econômica da América Latina, realizada em parceria pelo instituto alemão Info e a Fundação Getúlio Vargas. O estudo mostra que o Indicador de Clima Econômico do Brasil avançou 6,1% no trimestre de agosto a outubro deste ano, ante 5,2% no acumulado dos três meses imediatamente anteriores. O resultado da Rússia foi de 4,3%, o da Índia, 5,4%, e o da China, 4,7%. Nosso país apresenta-se, portanto, com o cenário mais favorável dentre os BRIC.

Devemos utilizar todas essas informações de modo inteligente, para que tenhamos condições de manter um grau responsável de otimismo e também uma postura de sensato realismo. Mais do que dialética, estamos diante de uma questão prática e objetiva: de um lado, não podemos achar que o crescimento econômico que vimos mantendo já é sustentável; de outro, não devemos nos contaminar pelos discursos catastróficos que às vezes são disseminados, sentenciando nossa economia ao fracasso iminente, como se tivéssemos uma bolha de consumo, caos no crédito e na liquidez e riscos para o sistema financeiro.

Somente com a isenção analítica é que a sociedade e o governo terão o devido foco para atacar os gargalos a serem solucionados. Alguns são de curtíssimo prazo, como a questão relativa ao preço da energia elétrica, que deverá ser reduzido a partir de janeiro de 2013, conforme a Medida Provisória 579, editada pela presidenta Dilma Rousseff, em trâmite no Congresso Nacional. O valor desse insumo é item de competitividade.

E competitividade, como aparece com clareza no Indicador de Clima Econômico do Brasil, é o principal problema apontado pelo mercado. Neste aspecto, há as questões pontuais do câmbio, que não pode em hipótese alguma ficar abaixo de dois reais por dólar, e da necessidade de calibrar os juros num patamar que estimule os negócios sem risco de inflação. Em termos estruturais, repito os alertas que tenho feito em vários artigos: são prementes as reformas tributária, previdenciária e trabalhista, menos burocracia e mais segurança jurídica, infraestrutura e logística eficazes e educação de excelência.

Entre o céu e o inferno existem mais virtudes, conquistas e problemas a serem solucionados do que supõe a vã filosofia dos otimistas incontidos e dos arautos do apocalipse. Sem extremismos, com o pé no presente e o olhar no futuro, conscientes de nossos potenciais e desafios, devemos fazer as lições de casa necessárias e consolidar nossa posição entre as melhores e mais sólidas economias do Planeta.

Antoninho Marmo Trevisan é presidente da Trevisan Escola de Negócios, membro do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo e do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

IBGE: desemprego no Brasil cai a 5,3% em outubro e renda sobe

RIO DE JANEIRO, 22 Nov (Reuters) - O desemprego brasileiro caiu para 5,3 por cento no mês passado, ante 5,4 por cento em setembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, atingindo o menor nível para outubro desde o início da série histórica em 2002 e dentro do esperado pelo mercado.

Ao mesmo tempo, o crescimento do rendimento médio da população acelerou um pouco no período, também com aumento da população ocupada.

Pesquisa da Reuters mostrou que, pela mediana das previsões de 25 analistas consultados, a taxa recuaria para 5,3 por cento. As estimativas variaram de 5,0 a 5,6 por cento.

Com o resultado do mês passado, a taxa de desemprego permanece perto do recorde de 4,7 por cento registrado em dezembro do ano passado.

O IBGE informou ainda que o rendimento médio da população ocupada subiu 0,3 por cento no mês passado ante setembro, e subiu 4,6 por cento sobre outubro de 2011, atingindo 1.787,70 reais. Em setembro, a variação mensal havia sido positiva em 0,1 por cento.

O nível baixo de desemprego e o aumento da renda ajudam a atividade econômica brasileira, num momento em que ela ainda mostra sinais conflitantes de recuperação, ainda abalada pela crise internacional.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), indicou que a economia acelerou o ritmo de expansão no terceiro trimestre, mas a fraqueza em setembro mostrou que essa recuperação ainda não ganhou força.

No mês passado, a população ocupada cresceu 0,9 por cento na comparação com setembro, avançando 3,0 por cento ante o mesmo período do ano anterior, totalizando 23,366 milhões de pessoas nas seis regiões metropolitanas avaliadas.

Já a população desocupada, segundo o IBGE, chegou a 1,314 milhão de pessoas, queda de 0,9 por cento ante setembro e 5,1 por cento menor sobre um ano antes. Os desocupados incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho.

Entre outubro e setembro, informou o IBGE, o setor que mais contratou foi o da construção civil, com crescimento de 4,5 por cento, ou 80 mil pessoas.

(Por Rodrigo Viga Gaier; Texto de Patrícia Duarte; Edição de Camila Moreira)


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Evolução do PIB entre 2003 e 2011 foi de 40,9% no país e 47,6% em PE



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Até outubro, alta do IPCA foi de 5,45% no Brasil e 6,86% no Recife.
Katherine Coutinho
Do G1 PE

Carlos Hamilton Araújo, do Banco Central
(Foto: Katherine Coutinho/G1 PE)

O crescimento acumulado do Produto Interno Bruto de Pernambuco (PIB) entre 2003 e o terceiro trimestre de 2011 foi maior que o brasileiro. Enquanto o país cresceu 40,9% no período, o estado teve um avanço de 47,6%. Junto a isso, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve uma alta no Recife maior que a observada no Brasil – enquanto o IPCA brasileiro acumulado em 12 meses, até outubro de 2012, foi de 5,45%, na capital pernambucana foi de 6,86%. Os dados fazem parte do Boletim Regional Trimestral do Banco Central (BC), apresentado em evento no Recife, nesta quinta-feira (8).
A alta no IPCA, explica o diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, foi puxada principalmente pelo reajuste das mensalidades dos planos de saúde, de 7,71%, tarifas de ônibus urbanos (7,52%) e dos produtos farmacêuticos (4,03%). “Além disso, temos o aumento dos preços da gasolina, de 7,6%”, detalha Araújo.
A economia pernambucana, de acordo com o boletim, vem se mostrando mais resistente às crises econômicas. Ao contrário do que acontece no Nordeste, a economia no estado tem uma forte influência da administração pública estadual e dos serviços industriais de utilidade pública, como produção de energia elétrica, enquanto a agropecuária não teria tanto peso. “Nós observamos que, no período 2008-2012, a economia de Pernambuco cresceu em média 4,1%. Muito mais que o 2,6% observado em nível nacional e também o 3,6%, em nível regional”, pondera o diretor de Política Econômica do BC.
A tendência, segundo Araújo, é do crescimento do estado se manter nos próximos anos. “Aqui nós temos um conjunto de projetos de investimento que estão em andamento ou foram anunciados e estão para se concretizar, de acordo com a Seceretaria de Desenvolvimento Economico, em torno de 40% do PIB do estado. Mesmo que metade desses projetos não sejam concretizados, nós teríamos 20% do PIB de Pernambuco, o que antecipa para os próximos anos o bom desenvolvimento que a economia vem apresentando e que vai continuar”, acredita o diretor.
O crescimento da economia traz, junto a si, uma queda do desemprego no Recife, cujo índice se aproxima cada vez mais da média nacional, segundo Araújo. “Nós víamos uma redução no desemprego em todo o país. Por que isso não ocorria tanto no Recife quanto em Salvador, era algo que nos questionávamos. Algo fazia com que as taxas de desemprego aqui fossem muito elevadas. Temos algumas explicações, mas eu acho que, olhando de 2008 a 2012, a gente vê uma média de recuo de desemprego do Recife, que converge para a média nacional. A explicação para isso é o crescimento da atividade econômica”, afirma o diretor do BC. Enquanto a taxa nacional de desemprego é de 5,7%, a da capital pernambucana fica nos 6%.
Apesar dos bons números da economia de forma geral, a seca prejudicou a agropecuária, em especial a produção de grãos, que teve uma queda de aproximadamente 60%, apenas na produção de feijão, afirma Araújo. “A seca prejudicou a produção de grãos, tanto no Nordeste, quanto no Sul. Tivemos nesse ano problemas tanto com seca, quanto com chuvas excessivas, o que puxou o preço dos produtos naturais”, diz.
A inflação na cidade do Recife nos últimos doze meses também é um dado preocupante: está acima da média nacional, atingindo 6,7%, enquanto o Brasil tem 5,45%. Apesar dos números ainda estarem além da meta do país para 2012, que é de 4,5%, o estudo do Banco Central aponta para a convergência. “Já vemos alguns preços caindo, acredito que vamos atingir a meta”, diz o diretor de Política Econômica do BC.
Outro ponto negativo está na balança comercial de Pernambuco, que era equilibrada até 2007, e passou a ser deficitária. “O primeiro ponto é a importação de material para a fábrica de garrafas PET instaladas no estado e a importação de combustível, entre outros pontos que fizeram o estado importar mais que exportar”, explica Araújo.
Programas sociais

O Balanço Regional do BC mostrou também a influência dos programas sociais de transferência de renda sobre a economia do país, refletidos principalmente na venda a varejo, cujo crescimento no Nordeste é superior que o nacional. “No Nordeste, 56% dos trabalhadores ganham até um salário.
Em Pernambuco, 48%. Entretanto, se observamos o que aconteceu nos últimos anos no Brasil, houve um crescimento grande do salário mínimo, o que impacta mais naqueles locais onde a renda é mais ligada a esse benefício. O peso desses programas sociais, ajustado pelo PIB da região, é o dobro no Nordeste do que é medido no país todo”, afirma Araújo.
Varejo

Pernambuco tem uma posição intermediária em termos de vendas no varejo, acima do Brasil, mas abaixo da média regional. Considerando-se o período dos últimos 12 meses, as vendas em agosto subiram 8,6% em comparação com o mesmo período de 2011. Ao incluir as vendas de carros e material de construção, o crescimento no trimestre é de 6,5%, 2,4% a mais que o trimestre encerrado em maio.
Produção industrial

O Nordeste se recuperou da crise econômica de 2008/2009, mas depois sofreu uma perda, explica Araújo. “Parte dessa perda nós devemos à queda na indústria sucroalcooleira e parte à indústria petroquímica da Bahia. Ainda assim, nós poderíamos afirmar que a produção industrial retomou a tendência que ela vinha observando antes da crise”, afirma o diretor.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Começa o prazo de opção do Simples Nacional

Começa hoje o período de agendamento da opção pelo regime tributário do Simples Nacional. O procedimento deve ser feito pelo empresário que quer ingressar no regime para o ano subsequente (2013), antecipando as verificações impeditivas à opção. O serviço visa facilitar o ingresso no regime, e pode ser feito pelas empresas ainda não optantes através do Portal do Simples Nacional, na coluna à direita do site da Receita.
 

sábado, 20 de outubro de 2012

Abertas as inscrições para o 5º Fomenta Nacional

 
Encontro que incentiva governos a comprarem dos pequenos negócios será realizado em Belo Horizonte

Estão abertas as inscrições para o 5º Encontro de Oportunidades para as Micro e no endereço eletrônico www.fomentasebrae.com.br. Promovido pelo Sebrae, o evento visa a ampliar o acesso dos pequenos negócios às compras governamentais, um mercado estimado em R$ 4,2 bilhões - número que representa 10% do Produto Interno Bruno (PIB) do país, segundo dados do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).

"A participação em licitações exige uma qualificação específica, que inclui manter a regularidade fiscal, entender corretamente o edital, fazer uma correta formulação de preços etc. E é muito importante também o planejamento, para que a pequena empresa não ofereça na licitação produtos, serviços ou preços que não será capaz de cumprir na execução dos contratos. O Sebrae auxilia os empresários a se preparar para ingressar nesse mercado de forma consciente e planejada", afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

O encontro é realizado em parceria com o Ministério do Planejamento e incentiva a aplicação do capítulo 5 da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06). Entre as medidas, a legislação estabelece exclusividade para o segmento nas compras de até R$ 80 mil; subcontratação pelas maiores empresas vencedoras de licitações públicas em até 30% do valor licitado; e cotas de até 25% nas compras de bens e serviços de natureza divisível, como material de escritório.

O Fomenta é uma das várias estratégias utilizadas pelo Sebrae para ampliar o acesso dos pequenos negócios às compras governamentais. A iniciativa também dissemina informações sobre os impactos positivos desse acesso na geração de emprego, distribuição de renda, aquecimento da economia e desenvolvimento local. Para isso, realiza ações como palestras, debates, rodadas de negócios e capacitações sobre processos licitatórios.

Nessa edição, as rodadas de negócio ocorrerão entre micro e pequenos negócios e grandes empresas fornecedoras do poder público, o que possibilitará o fechamento de negócios durante o evento. De acordo com a programação preliminar, no dia 19 haverá duas atividades prévias ao evento: um encontro de agentes de desenvolvimento e outro de equipes do Sebrae da área de políticas públicas. A partir do dia 20, será promovido seminário sobre políticas setoriais de compras governamentais, painéis de oportunidades de negócios com o poder público e rodadas de negócios entre empresas.

Estão previstos ainda um seminário internacional sobre compras governamentais e oficinas de capacitação a respeito de processos licitatórios. Haverá espaço para atendimento e cadastramento das empresas nos portais de compras dos governos federal e estadual, prefeitura de Belo Horizonte e de instituições financeiras. A abertura oficial está marcada para às 18h do dia 20 de novembro.
Resultados

O Sebrae também prepara um termo de referência para incentivar a inclusão de pequenos negócios nos programas estaduais de compras, como já acontece em Sergipe, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. "Programa de governo é compromisso do governante, por isso tem mais chance de ser implementado", explica a analista de Políticas Públicas do Sebrae, Denise Donati.

Balanço da instituição aponta que 624 municípios do país já priorizam efetivamente o setor. Números do MPOG também mostram que as compras do governo federal junto aos micro e pequenos negócios cresceram de R$ 2,1 bilhões, em 2006, para R$ 15,2 bilhões, em 2011. "Mobilizações como o Fomenta reforçam esses incentivos", resume Denise Donati.
 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

As 10 carreiras que mais causam depressão




SÃO PAULO - Exaustão, acúmulo de estresse e pressão a todo o momento. Esses são alguns dos males contemporâneos que podem causar depressão nos profissionais. Imagine então se a profissão que você escolheu está constantemente ligada a muitas outras características como essas?

O site da revista Health listou as 10 profissões que são mais propensas que seus profissionais tenham depressão, ocasionada por estilos de vida incomuns e estressantes. Para a a conselheira de saúde mental e PhD, Deborah Legge, há certos aspectos que apontam que qualquer trabalho pode contribuir para exacerbar a depressão. “Porém, pessoas que trabalham com cobranças e tensão têm maiores chances de desenvolver a doença do que, por exemplo, pessoas que trabalham com gestão. Às vezes, os profissionais não se dão conta que estão doentes e que precisam de ajuda”, disse Legge.
Você ficou na dúvida se sua profissão está na lista? Confira abaixo as 10 carreiras que precisam de atenção:

Enfermeiras e cuidadoras de crianças
Esse grupo de profissionais está no topo da lista, com quase 11% que enfrentam a doença. Um dia típico pode incluir alimentação, banho e cuidar de pessoas que são incapazes de expressar gratidão e apreciação, "pois, eles estão muito doentes e muito pequenos para isso. Ou simplesmente não têm esse hábito”, revela o psicólogo clínico da Tufts University, Christopher Willard. “É estressante ver as pessoas doentes e não conseguir motivá-las positivamente”.


Garçons
Muitos garçons têm salários baixos e enfrentam jornadas de trabalho cansativas, tendo de lidar com inúmeras pessoas mal-educadas e briguentas. Enquanto 10% destes profissionais que enfrentam depressão a mais que no ano anterior, quase 15% são mulheres. “Muitas vezes, esse trabalho é ingrato. As pessoas podem ser rudes e há grande esforço físico diário. Quando as pessoas estão deprimidas, é difícil ter energia e motivação”, ressalta Legge.


Assistentes sociais
Não é surpresa constatar que os assistentes sociais estão entre os cargos com maiores chances de depressão. Lidar com crianças vítimas de abuso ou abandono e famílias à beira de inimagináveis crises e combinar essas situação com muita burocracia pode deixar qualquer profissional estressado.

“É errado cultivar uma cultura que dita sacrifícios emocionais em pró de um bom trabalho”, diz Willard. Isso se aplica, principalmente, com os assistentes sociais, que trabalam com pessoas carentes e se sentem presos ao próprio trabalho, por achar que não estão dando o máximo de si. É uma pressão muito grande atribuir ao seu trabalho sentimentos como tristeza, dor, felicidade, culpa.
Profissionais da saúde

Médicos, enfermeiros, terapeutas, fisioterapêutas e outros profissionais da área da saúde. Essas carreiras exigem longas e cansativas horas de trabalho e nos mais improváveis horários, tudo com muita atenção e cuidado. Além de atingir o físico, esses profissionais estão constantemente colocados em situações extremamente emotivas, em que vidas de outras pessoas estão em suas mãos, literalmente.

Em outras palavras, o estresse e a pressão sempre desafiará seu bem estar. “Todos os dias eles estão lado a lado com doenças, traumas e mortes, além de lidar com membros da família dos pacientes. Isso pode gerar uma triste perspectiva, que todo o mundo é assim”, lembra Willard.
Artistas e escritores

Essas carreiras podem trazer contracheques irregulares, horas incertas e isolamento. Muitos diriam que pessoas criativas são menos tristes, mas pense se as mesmas não conseguem ter inspiração? De acordo com a publicação, houve um aumento de 9% dos profissionais da área que relataram problemas com depressão, em relação ao ano passado. “O que mais eu vejo é bipolariedade entre os artistas. A depressão é comum para aqueles que trabalham com artes, pois seu estilo de vida contribui para isso”, afirma Legge.

Professores
Muitos professores trabalham em mais de uma ou duas escolas e ainda levam trabalho para casa. Em outras situações, eles aprendem a fazer muito com pouco recurso e tempo. “Há pressão para dar um bom ensino as crianças. Seus pais e escolas cobram do professor o cumprimento de normas e de demandas diferentes”, considera Willard. Para ele, as constantes cobranças podem fazer os profissionais esquecerem da razão de ter escolhido a área.


Profissionais de apoio administrativo
Pessoas dessas áreas, que incluem secretárias e atendentes, sofrem de um caso clássico: alta demanda, baixo comando. Eles estão na linha de frente, recebendo ordens de todas as direções, tanto dos clientes quanto dos patrões. Ainda, são normalmente mal-remunerados e se sentem inferiores por não ter poder para fazer além. Antes de duvidar do estresse causado por essa carreira, conte quantas vezes você já ouviu de algum atendente ou secretária a frase “isto não está ao meu alcance. Poderei lhe encaminhar para o gerente, aguarde”.

Além disso, não são reconhecidos por seu trabalho e ainda precisam contornar educadamente qualquer crise de seus patrões ou consumidores.

Profissionais de manutenção
Como iria se sentir caso apenas fosse procurado quando algo der errado? Isso é essencialmente o “ganha-pão” dos profissionais de manutenção, como encanadores, pintores, eletricistas, entre outros. Eles também têm de trabalhar horas incomuns, pois para atender a demanda, precisam ser rápidos e acessíveis, senão perdem para a concorrência.

Ainda, ganham pouco e fazer trabalhos cansativos. “Em termos de colegas de trabalho, eles são isolados, e isso pode ser um trabalho um tanto solitário”, pontua Willard.

Consultores financeiros e contabilistas
A frase “tempo é dinheiro” se coloca perfeitamente na situação. A maioria das pessoas não gostam de lidar com seus próprias finanças, então imagine lidar com milhares ou até milhões de outras pessoas? “Há grande responsabilidade em cuidar de finanças que não são suas e, ainda por cima, o profissional não tem controle do mercado. Nem sempre é sua culpa, mas mesmo assim, os clientes perdem dinheiro e eles provavelmente tirarão satisfações tão pouco educadas com esses profissionais”, ressalta Legge.


Fonte: http://entendendoosnegocios.blogspot.com.br/2012/10/as-10-carreiras-que-mais-causam.html

sábado, 6 de outubro de 2012

Sebrae realiza Feira do Empreendedor e oferece mais de 380 atividades gratuitas

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Pernambuco, um mundo de oportunidades. E todas elas você encontra aqui, na Feira do Empreendedor. Esse é o tema do evento que completa 20 anos de incentivo ao empreendedorismo
 
Empreendedorismo e inovação. Dobradinha de sucesso já conhecida por milhares de pequenos negócios que movimentam a economia pernambucana. O Sebrae em Pernambuco aposta e incentiva esse segmento, responsável por 98% dos empreendimentos do estado, e realiza a 8ª edição da Feira do Empreendedor, de 17 a 20 de outubro, no Centro de Convenções, em Olinda, distribuída em 10 mil m², com o tema Pernambuco, um mundo de oportunidades.
 
São mais de 380 atividades gratuitas, distribuídas em mais de 45 horas de programação, com estruturas montadas na área norte do pavilhão de feiras, que será transformado em salões temáticos, das 10h às 22h, nos dias 17, 18 e 19; e das 10h às 20h, no dia 20/10. Para oferecer esse evento à população empreendedora pernambucana, o Sebrae investiu R$ 2,3 milhões.
 
“Oportunidade é uma palavra-chave, um conceito da Feira do Empreendedor deste ano”, afirmou o superintendente do Sebrae em Pernambuco, Roberto Castelo Branco durante o lançamento do evento, realizado na tarde desta terça-feira (02). “O estado de Pernambuco tem tido, ao longo dos anos, um crescimento do PIB acima do nacional. As micro e pequenas empresas de Pernambuco também são as que melhor pagam no Nordeste, são os motores de nossa região, que é a que mais cresce no Brasil. São exatamente essas oportunidades que queremos mostrar”, disse o superintendente.
 
“O mundo empresarial de Pernambuco é composto de 100 mil micro e pequenas empresas, 130 mil Empreendedores Individuais, 290 mil produtores rurais e uma coisa muito importante, que são os potenciais empresários”, disse o diretor-técnico do Sebrae em Pernambuco, Aloísio Ferraz. “Temos hoje em Pernambuco um milhão de potenciais empresários, o que significa 12% a 13% da população do estado. E todo esse evento se volta para esse público”, completou o diretor técnico. “Será a ocasião onde vamos reunir os 20 anos da Feira do Empreendedor, os 40 de Sebrae e todo o rol de oportunidades do Sebrae em Pernambuco”, enumerou o superintendente Roberto Castelo Branco.
 
Nos quatro dias de evento serão oferecidos minicursos, palestras, oficinas, orientação empresarial, consultorias sobre inovação nos negócios de pequeno porte, feira de máquinas, equipamentos, franquias e negócios porta a porta. O último evento desse tipo no estado ocorreu no ano de 2010. Este ano, áreas como Arena da Copa, Arena Virtual, Economia Criativa, estão entre os destaques da feira.
 
A feira é destinada a candidatos a empresário, empresários interessados em ampliar ou diversificar seus negócios, empreendedores individuais, estudantes universitários e de cursos profissionalizantes, instituições de ensino, pessoas que buscam empreender e complementar sua renda, investidores.
 
Distante 20 anos desde o piloto realizado pelo Sebrae em Pernambuco, o evento amadureceu e foi adotado pelo Sebrae Nacional em 2002 como produto para ser realizado nos 27 estados, pelo sucesso obtido com a sua dinâmica de feira de negócios e de educação empreendedora.
 
O Sebrae realiza a 8ª edição da Feira do Empreendedor com patrocínio do Banco do Brasil e apoio da Faepe, Fiepe, Fecomércio e Facep.
FEIRA DO EMPREENDEDOR 2012
Data: 17 a 20 de outubro
Local: Centro de Convenções de Pernambuco – Olinda/PE
Horário: Quarta a sexta: 10h às 22h | sábado: 10h às 20h
Entrada: gratuita, Após preenchimento da ficha de cadastro, nos dias do evento
Informações: (81) 2101.8586 | 0800 570 0800
Inscrições abertas no site: www.feiradoempreendedorpe.com.br

Goiana quer evitar desacertos de Suape

Município discute com a Fiat possibilidade de instalar serviços públicos dentro do canteiro de obras para minimizar riscos da tensão social que tomou conta do Litoral Sul

Ideia é oferecer atendimento de saúde no canteiro de obras, além de instalar espaços cultural e religioso

Guga Matos/JC Imagem

Nova casa da Fiat no Brasil, o município de Goiana, na Mata Norte de Pernambuco, discute com a montadora a possibilidade de oferecer no canteiro de obras serviços públicos gratuitos, como atendimento de saúde. A ideia é uma das alternativas em discussão para reduzir o risco de repetir o mesmo tipo de tensão social das mega obras de Suape na construção da montadora de R$ 4 bilhões, construção que vai mobilizar 7.372 trabalhadores.

A proposta partiu de instituições como o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a Agência de Desenvolvimento de Goiana (AD Goiana) e já foi apresentada à Fiat, que estuda a ideia. Mas a empresa não bancaria tudo sozinha e por isso é necessário envolver na discussão a prefeitura de Goiana e também áreas específicas do governo estadual.
Os serviços públicos seriam atendimentos simples, como os de odontologia básica e medicina preventiva. Também haveria espaço cultural e religioso.

“Queremos montar um quiosque no canteiro de obras. Apesar do nome, é uma edificação de alvenaria, onde seriam ofertados os serviços. O quiosque funcionaria como ponta de receptividade para evitar os ‘efeitos colaterais’ de Suape, como a questão da violência e das drogas”, comenta o presidente da AD Goiana, Rodrigo Augusto.
Em Suape, pelo segundo ano consecutivo, a negociação salarial virou tensão para 44 mil operários. Desta vez, porém, o cenário virou quase de guerra, até com tiros de borracha e ônibus queimados.

Sem contar com os problemas sociais acumulados nos municípios do entorno, como degradação ambiental e social. Rodrigo diz que a preocupação é criar um vínculo social entre a região e os trabalhadores que virão até de fora de Pernambuco para a obra.
Apesar de o Estado ter qualificado 6.782 trabalhadores em 13 municípios (de Abreu e Lima a Goiana e daí a Timbaúba), para as obras da Fiat, o atraso no início das atividades provocou evasão de pessoal. A própria montadora admite que parte desse contingente já foi absorvida pelo mercado.

As obras da Fiat eram esperadas para abril passado, mas só começaram no último dia 17 – ainda apenas pelo prédio que servirá de base administrativa durante as obras. A construção da fábrica propriamente dita é esperada para meados de dezembro. Até agora, porém, nem sequer a construtora foi anunciada.

JC ONLINE

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Reino Unido busca negócios com o Brasil


Em São Paulo, primeiro-ministro britânico afirma que o Brasil é um parceiro preferencial de seu país
SÃO PAULO No primeiro dia de sua visita oficial ao Brasil, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou ontem que o crescimento da economia brasileira transformou o País em um parceiro preferencial do Reino Unido. Em discurso para empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), ele lembrou que no ano passado o Brasil ultrapassou a Grã-Bretanha e se tornou a sexta maior economia do mundo. Nós, britânicos, temos um ditado: se não pode vencê-los, junte-se a eles, disse Cameron, durante discurso.
Entre os setores apontados como preferenciais por Cameron, estão os de energia, defesa, infraestrutura, educação e farmacêutica. O Brasil vai ter de investir em geração de energia e a Grã-Bretanha quer participar disso, afirmou ele, para acrescentar na sequência: Na área de defesa, podemos participar do processo de modernização das forças armadas brasileiras, como dois países podem e devem fazer.
Ainda falando sobre o atual momento da economia brasileira, ele recorreu a uma metáfora do futebol. O futebol foi inventado no Reino Unido, mas aperfeiçoado no Brasil, afirmou ele, sem fazer comentário sobre as barreiras comerciais que o Brasil tem anunciado nos últimos dias, a pretexto de defender a indústria local da invasão de produtos importados, barreiras que desagradam ao governo britânico.
Depois de participar da assembleia da ONU, em Nova Iorque, Cameron desembarcou em São Paulo. Seu primeiro compromisso foi visitar a fábrica da britânica JCB, de equipamentos pesados, em Sorocaba (no interior do Estado). Depois, de volta à capital paulista, fez a pé o percurso entre seu hotel e a sede da Fiesp, na avenida Paulista. Cameron veio ao Brasil acompanhado por uma comitiva de 50 empresários de vários setores. Hoje, em Brasília, se encontra com a presidente Dilma Rousseff.
Pelos números mais atualizados, o Brasil exporta cerca de US$ 5 bilhões para o Reino Unido e importa outros US$ 3 bilhões. Muito pouco para uma corrente total de comércio de US$ 1,6 trilhão dos dois países.
JORNAL DO COMMERCIO

sábado, 15 de setembro de 2012

BNDES aprova R$ 920 milhões para complexo portuário de Suape

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Projeto prevê obras portuárias, rodoviárias, ferroviárias e ambientais. Obras deverão criar 2 mil empregos durante fase de implantação.

Do G1, no Rio

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou nesta sexta-feira (14) financiamento de R$ 920,3 milhões para o estado de Pernambuco para implantação do Programa de Desenvolvimento da Infraestrutura de Áreas Portuárias. O projeto engloba intervenções portuárias, rodoviárias, ferroviárias, retroportuárias e de pesquisa ambiental no Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros (Suape), diretamente pelo estado ou por intermédio da própria empresa Suape.

As obras deverão criar 2 mil novos postos de trabalho durante a fase de implantação. Segundo o banco, para atrair investimentos e novos negócios, está prevista terraplenagem, pavimentação, drenagem, iluminação viária e sinalização da Zona Industrial.

Os recursos serão usados na construção de pontes, viadutos, pavimentação, sinalização e requalificação de vias. Entre as obras previstas estão a duplicação do Tronco Distribuidor Rodoviário Norte (TDR-Norte) e a implantação do contorno do Cabo de Santo Agostinho (Via Expressa de Suape), explicou o BNDES.

O projeto prevê ainda a implantação de veículo leve sobre trilhos (VLT) no complexo de Suape para transportar passageiros entre os terminais do Cajueiro Seco e do Cabo de Santo Agostinho até a Estação Rodoferroviária de Massangana, que vai ser recuperada. A linha férrea será restaurada e serão construídos estações e viadutos — um ferroviário e um rodoviário.

Segundo o banco, será reforçado o enrocamento de proteção do aterro no porto. Os cabeços Norte e Sul da abertura dos arrecifes para acesso ao porto interno também passarão por obras de proteção. O porto interno terá áreas dragadas para a futura construção de mais quatro cais e o cais de múltiplos usos passará por uma recuperação estrutural. Para possibilitar a instalação de novos estaleiros, serão realizadas obras de dragagens no cluster naval.

Em Suape será ainda construído o Centro de Tecnologia Ambiental (CTA) para o estudo, a pesquisa e o cuidado de áreas degradadas, formação de agentes ambientais e produção de mudas com laboratório, informou o BNDES.


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Doze empresas pernambucanas no ranking nacional das 250 que mais cresceram no país


Doze empresas pernambucanas conseguiram driblar o chamado “Custo Brasil” e se inseriram no seleto grupo das 250 pequenas e médias empresas (PMEs) que mais crescem no Brasil. Estudo realizado pela Deloitte em parceria com a revista Exame PME revela que elas conseguiram chegar ao topo aumentando o portfólio de produtos e serviços (62%), otimizando processos e renovando a estrutura de vendas (59%). Para reduzir custos, negociaram melhores condições de pagamento (65%), renegociaram e substituíram fornecedores (64%).

No ranking nacional, a Valox aparece em terceiro lugar, atrás apenas da Arcitech, do setor de telecomunicações, e da Reuter, do ramo da construção civil. Cresceu incríveis 8.704,5% no acumulado entre 2009 e 2011, uma média anual de 838,3%. “Nosso crescimento é reflexo do que ocorre em Pernambuco. Investimos em marketing e conseguimos conquistar o mercado fazendo não apenas mobiliário corporativo, mas móveis personalizados”, conta a diretora comercial Juliana Gusmão.

A Valox nasceu no Recife em 1991 fazendo móveis para informática. Tinha, na época, três funcionários. Nos últimos dez anos, passou a produzir uma extensa linha de móveis para lojas, escritório e cadeiras, além de oferecer soluções personalizadas. Com o crescimento de Suape, a empresa começou a fornecer para empresas como Camargo Corrêa e Engevix, estando presente em grandes obras como a Refinaria Abreu e Lima e a PetroquímicaSuape, da Petrobras. Hoje, são 150 empregos diretos em três lojas localizadas no Recife, em João Pessoa e em Natal. Até 2014, a empresa planeja abrir outras três unidades em Fortaleza, Maceió e Aracaju.

Além da Valox, fazem parte da lista as também pernambucanas Construtora Andrade Mendonça, Serttel, Estaf, Segsat, Betonpoxi, Carbo Gás, Pitang, SET Sistemas, Maia Melo Engenharia, Faculdade do Vale do Ipojuca e Tron. “A inclusão dessas 12 empresas de Pernambuco no ranking nacional significa que o estado retomou um lugar de destaque na economia do Nordeste”, analisa José Emílio Calado, sócio-diretor da Deloitte.

MICHELINE BATISTA / DIÁRIO DE PE

Classes D e E elevam poder de consumo

Pesquisa da Nielsen mostra que contingente de famílias que recebe até R$ 1,7 mil por mês é o que mais contribui para o crescimento da economia nordestina

A população das classes D e E domina o crescimento do consumo no Nordeste. Enquanto as empresas brasileiras miram o potencial da classe C, a região apresenta uma configuração diferente. A faixa de renda D/E (com ganho familiar de até R$ 1.734,00) representa 64% dos domicílios nordestinos e 67% do consumo. Com o aumento do poder aquisitivo, essas famílias passaram a consumir mais, a experimentar novas categorias de produtos e a frequentar diferentes canais de vendas. A constatação está na 3ª edição do Evento a Clientes Nielsen Nordeste, realizado ontem na Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe).
Na análise feita entre julho de 2011 e junho de 2012, as vendas de 133 categorias de produtos na região cresceram 0,6%. Apesar do tímido desempenho, o resultado foi superior ao do Brasil (0,2%). Observamos que o crescimento do consumo ocorre de forma moderada, mas ainda em ritmo superior ao restante do País. E as classes D e E exercem papel chave nesse cenário, reforça o diretor comercial da Nielsen, Mário Ruggiero, que apresentou o trabalho Nordeste: democratização do consumo e a criação de valor.
A análise também aponta para uma nova geografia do consumo, que sai da rota das metrópoles e avança nas pequenas e médias cidades. O estudo mostra que o crescimento do consumo (em valor) registrou taxa de 4% nos grandes municípios, contra 12% dos médios e 10% dos pequenos. A migração também acontece em direção ao interior. Em Pernambuco, cidades como Caruaru, Garanhuns e Petrolina se destacam.
Com mais dinheiro no bolso, em função das transferências de renda, aumento real do salário mínimo e acesso ao crédito, os consumidores das classes D e E estão experimentando novos produtos. A análise da Nielsen identificou que as chamadas categorias de acesso (aquelas que não faziam parte da cesta de produtos) começaram a entrar no carrinho de compras. Na lista aparecem barras de cereal, fio dental e pós-xampu (condicionadores, cremes para pentear, reparadores de ponta).
O fenômeno de agregação de valor também vale para as categorias maduras (aquelas tradicionais na feira). Na prática é o seguinte: quem comprava um sabonete comum, agora quer um antibactericida ou um sabonete líquido. O consumidor que levava pra casa um iogurte, decide experimentar um funcional. E o tradicional sabão em pó vai sendo substituído pela versão líquida. As compras nessa categoria cresceram 66% entre as classes D e E.
Embalagens e preço reforçam sua influência na decisão de compra dos produtos. Nas categorias de acesso, uma tendência é o consumo de embalagens menores para experimentar. Já em outras categorias, como a de fraldas, as embalagens grandes acabam barateando a unidade do produto. Hoje, já é possível encontrar pacotes com até 120 fraldas, destaca.


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Como elevar os ganhos de sua empresa com a excelência no atendimento?

Planejamento ideal para suprir necessidades dos clientes envolve ações de marketing e atenção com novas tendências do mercado

O principal alvo das empresas é potencializar sua área de vendas para, consequentemente, elevar seu faturamento. A questão é que para obter êxito é preciso capacitar sua equipe de atendimento para que ela possa suprir as necessidades dos clientes. E para que isso ocorra algumas atitudes, se seguidas à risca, podem ajudar na forma de fidelizar os clientes e evitar problemas para negociações concretizadas.

De acordo com Roberto Fanani, diretor do Inapem, empresa especializada em capacitação profissional e eventos voltados a gestores corporativos, os princípios básicos para um atendimento de qualidade não foram alterados, porém, o grande "x" da questão é que os clientes mudaram suas estratégias para se sentirem confortáveis ao contratar um serviço e comprar desejado produto.

O cliente acaba estabelecendo seu padrão de referência quanto ao atendimento, e que sofre constantes alterações em função de novas tendências e experiências. "Para passar por esse obstáculo, a empresa deve ter visão globalizada das situações, de maneira que possa conquistar clientes. Uma forma disso é voltar suas atenções para ações de marketing de atendimento, nas quais resultam, na grande maioria, em fidelização", explica Fanani, que ressalta ainda que as maiorias das organizações não se atentam a este detalhe.
Imagem: Thinkstock

Outro ponto ressaltado pelo especialista condiz com a falta de entendimento do desejo do cliente. Deve-se procurar identificar a real necessidade, assim, o atendimento e venda serão perfeitos. A maneira para que isso ocorra é evitar deslizes relacionados à prazos de entrega, erro de endereço e quantidade. "O fator determinante na escolha de um produto ou serviço pelo cliente nem sempre é o preço ou as condições de pagamento, mas sim, a qualidade do atendimento e a habilidade de se conduzir a transação", afirma Fanani. 


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

E-commerce: 4 características indispensáveis aos empreendedores virtuais


No e-commerce, não adianta apenas ter uma loja virtual ativa, é preciso trabalhar criatividade, inovação, "feeling" e iniciativas nas diversas ferramentas disponíveis para o crescimento da loja

Com o constante crescimento do e-commerce, é muito comum a entrada de novos empreendedores no mercado virtual brasileiro. Dessa forma, é necessário identificar as características empreendedoras que influenciam no sucesso de uma empresa na web.
Por exemplo, no e-commerce, não adianta apenas ter uma loja virtual ativa, é preciso trabalhar criatividade, inovação, "feeling" e iniciativas nas diversas ferramentas disponíveis para o crescimento da loja. Sendo assim, vejamos a fundo algumas características indispensáveis aos empreendedores virtuais:
1. Foco e disciplina. Para ser bem sucedido é preciso saber onde se deseja chegar; isso é o foco. A disciplina entra, juntamente, no caminho entre o start e a linha de chegada. Nesse sentido, destacamos a necessidade de constante planejamento, traçado de metas e objetivos, sempre visando o crescimento da empresa;
2. Ação constante. Não fique esperando as coisas acontecerem. Não espere o consumidor simplesmente "achar" sua loja e entrar: atrai-o até seu negócio, chame a atenção dele, ofereça-lhe as melhores condições, o melhor atendimento, os melhores produtos, enfim, os melhores motivos para ser cliente;
3. Aproveitamento e criação de oportunidades. Quando as oportunidades aparecerem, analise-as e, se interessantes, abrace-as. Contudo, crie suas próprias oportunidades. Em relação ao negócio, crie motivos e circunstâncias para seu consumidor interagir mais, consumir mais; para isso, faça uso das mídias sociais, de promoções, de ofertas, etc;
4. Aprendizado e evolução com os erros. Erros são comuns sim, principalmente, no início do empreendimento. Dessa forma, fique sempre atento para não cometer gafes, seja com logística, atendimento ou mesmo com as mídias sociais. Procure e analise falhas divulgadas na web, aprenda com erros alheios. No entanto, caso sua loja cometa alguma gafe, corrija-a (não passe, simplesmente, por cima), aprenda e evolua, sempre.
O sucesso de uma empresa, independente de seus recursos, está diretamente ligado à mente empreendedora. Sendo assim, tais características devem sempre ser cultivadas para que a loja virtual se mantenha em constante expansão. Boas vendas! 
Felipe Martins - fundador e presidente da empresa DOTSTORE, especializada em criação e assessoria em Loja Virtual. 

domingo, 9 de setembro de 2012

Suape atrai empresas de diferentes países e eleva PIB estadual


“Não é difícil avaliar que o que resulta nesse aumento é a infraestrutura do Porto e a localização estratégica, ou seja, distante apenas 40 quilômetros da Capital”, argumentou o deputado Adalto Santos

Da Redação

Jarbas Araújo
Crescimento – Adalto Santos apresentou dados
O Complexo Portuário de Suape e como ele interfere no desenvolvimento econômico de Pernambuco pontuaram o discurso do deputado Adalto Santos (PSB), no Plenário, na manhã de ontem. O parlamentar ressaltou que Suape tem atraído, cada vez mais, investimentos em decorrência do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de 4,5%, em 2011, em comparação com 2012. O índice ficou acima da média nacional, que foi de 2,7%. “Não é difícil avaliar que o que resulta nesse aumento é a infraestrutura do Porto e a localização estratégica, ou seja, distante apenas 40 quilômetros da Capital”, argumentou.
O socialista parabenizou o governador Eduardo Campos pelos investimentos voltados ao Complexo, onde funcionam mais de cem empresas e outras 50 estão em fase de instalação. “Investidores de outros países voltam os olhos para Pernambuco. Exemplo disso é uma fabricante portuguesa de turbina eólica que emprega cerca de 600 funcionários”, observou, acrescentando que quem se dirige a Suape vê o nítido desenvolvimento.

sábado, 8 de setembro de 2012

Supersimples para todos: o que falta é ampliar o alcance do sistema

O Supersimples é um regime diferenciado de tributação, menos burocrático e com impostos reduzidos, o que facilita a entrada e permanência no mercado formal

Em cinco anos de Supersimples, como é conhecido o sistema simplificado de tributação das micro e pequenas empresas (MPEs), mais de 6,5 milhões de pessoas jurídicas - incluindo 2,5 milhões de empreendedores individuais - aderiram a ele. Para se ter uma ideia da importância desse sistema para a economia brasileira, a presidente Dilma Rousseff anunciou recentemente que as micro e pequenas empresas que aderiram a esse regime são responsáveis por um em cada quatro empregos com carteira assinada no Brasil. Entre os profissionais inscritos, estão os mecânicos, doceiros, cabeleireiros, manicures, vendedores de roupas e cosméticos e fotógrafos, entre outros. Agora, o desafio é trabalhar e pressionar para que o Supersimples seja estendido a outras categorias de empreendedores.

O Supersimples é um regime diferenciado de tributação, menos burocrático e com impostos reduzidos, o que facilita a entrada e permanência no mercado formal. Nele, todos os oito tributos são pagos com uma só alíquota, mediante documento único de arrecadação para recolher mensalmente IRPJ, IPI, CSLL, Cofins, PIS, INSS, ICMS e ISS. Em 2007, primeiro ano de vigência do sistema, foram arrecadados R$ 8,3 bilhões, chegando aos atuais R$ 42,2 bilhões (referentes a 2011).

Essa facilitação é positiva porque essas pequenas empresas são grandes geradoras de renda, riqueza e oportunidades de trabalho. Assim, além de ter direito a emitir nota fiscal, acessar crédito mais barato e deixar seu negócio totalmente legalizado, esses profissionais ainda têm auxílio doença, aposentadoria por idade e licença maternidade.

Atualmente, podem recolher impostos pelo Supersimples os empreendedores individuais com renda de até R$ 60 mil por ano, as microempresas com receita bruta anual de até R$ 360 mil e as pequenas empresas que faturam até R$ 3,6 milhões. É também permitido contabilizar as receitas com os produtos exportados separadamente daquelas conseguidas no mercado interno. Desse modo, uma empresa de pequeno porte pode faturar até R$ 7,2 milhões por ano e permanecer enquadrada no regime, desde que tenha faturado pelo menos a metade com exportações.

Com tantas vantagens, o que falta é estendê-lo ao maior número possível de empresários, garantindo a isonomia entre os profissionais de serviço. Assim, todas as micro e pequenas empresas teriam acesso a um índice de cobrança único baseado no faturamento, independentemente do ramo de atuação do negócio. Felizmente, algo já está sendo feito para mudar essa situação.

De acordo com o presidente da Confederação Nacional de Serviços, Luigi Nese, o segmento de serviços é o que mais emprega no país - com 39 milhões de trabalhadores em 1,1 milhão de empresas -, representando 67% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, que ficou em R$ 2,3 trilhões em 2011. Já o presidente da Federação Nacional dos Corretores de Imóveis (Fenaci), Carlos Alberto Schmitt de Azevedo, afirmou em entrevistas que 35% dos 15 milhões de profissionais liberais brasileiros estão na informalidade. Segundo ele, 70% dos 250 mil corretores trabalham sem carteira assinada no Brasil.

Em parceria com integrantes do Sebrae e representantes do setor produtivo e do governo, a Frente Parlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas do Congresso Nacional tem discutido possíveis ampliações no alcance do Supersimples. Uma das intenções do projeto de Lei Complementar que deve ser apresentado na Câmara dos Deputados nos próximos meses é incluir novas atividades no rol dos que podem solicitar o benefício. Entre eles, figuram os que atuam nas áreas de representação comercial, administração ou locação de imóveis, jornalismo, publicidade, além de profissionais da saúde, como dentistas, psicólogos e fonoaudiólogos.

As propostas também devem recomendar mudanças em mais alguns pontos da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas – além dos ligados diretamente ao regime especial de tributação –, prevendo aumentar para R$ 120 mil, em vez do limite atual de R$ 80 mil o teto das licitações exclusivas para a contratação de pequenos negócios.

Outro estudo da comissão envolve mecanismos para evitar a chamada substituição tributária entre as empresas enquadradas no programa - quando uma única empresa, na ponta, recolhe o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) por toda a cadeia envolvida -, modificando a forma de cobrar o imposto. Segundo o SEBRAE, a reclamação dos empresários é que este formato anula os ganhos conseguidos em redução de carga tributária pelo Supersimples. Porém, esse tipo de alteração depende também de negociações com o Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária).

Outros dois itens do projeto de lei são dobrar o valor do teto de receita das MPE exportadoras, que atualmente é de R$ 3,6 milhões, e estender benefícios do Simples Nacional para a agricultura familiar.

Mesmo com algumas complexidades contábeis, dificuldades de adequação e a renúncia fiscal, os benefícios que virão serão imensos tanto para empresários quanto para o governo, que mais uma vez dá provas de que aposta no potencial empreendedor dos brasileiros. A pequena empresa já é reconhecida como base da economia brasileira, então nada mais justo do que investir cada vez mais no seu fortalecimento.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Brasil entra pela primeira vez no ranking dos 50 países mais competitivos

 


Pela primeira vez, o Brasil entrou para o ranking dos 50 países mais competitivos no Relatório Global de Competitividade, divulgado nesta quarta-feira pelo Fórum Econômico Mundial. Para chegar à 48ª posição desta edição do ranking, o País subiu cinco lugares desde o ano passado.
No topo do ranking, pelo quarto ano consecutivo, está a Suíça. Cingapura ficou em segundo lugar, seguido por Finlândia, Suécia, Holanda e Alemanha. Já os Estados Unidos caíram da quinta posição que ocupavam em 2011 para o sétimo lugar. Em oitavo, nono e décimo lugares ficaram Reino Unido, Hong Kong e Japão, respectivamente.
De acordo com o responsável pela análise dos dados brasileiros, Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, o ranking foi afetado pela incerteza crescente por conta da crise na Europa, da vulnerabilidade norte-americana e da desaceleração da China. A Fundação coordena a coleta e a análise de dados brasileiros.
Avaliação brasileira
A melhor avaliação sobre a macroeconomia nacional ajudou a puxar o País para a lista dos 50 mais competitivos. Este ano, o Brasil subiu 53 posições no critério “ambiente macroeconômico”, saindo da 115ª colocação em 2011 para a 62ª. O salto, segundo a Fundação Dom Cabral, pode ser consequência da exclusão do indicador “spread bancário” do estudo deste ano. O indicador costuma ser “problemático” para o País, de acordo com a fundação, mas foi retirado da análise de 2012 por ser considerado ineficiente para comparar o grau de eficiência bancária nos diversos países.

Arruda explica que as medidas tomadas pelo governo Dilma Rousseff de redução da taxa básica de juros e consequente na queda dos juros bancários teriam impacto positivo para a colocação do País no ranking, mas não conseguiriam fazer com que o “ambiente macroeconômico” subisse tantas posições.
Além da macroeconomia, o “uso de tecnologias de informação e comunicação” também ajudou a tornar o País mais competitivo, de acordo com o relatório do Fórum Econômico Mundial. O indicador sobre “sofisticação dos negócios”, apesar de ter caído dois pontos de 2011 para 2012, ainda é positivo – o Brasil ficou em 33º lugar.
Do outro lado, os níveis de “confiança nos políticos” e “eficiência das políticas de governo” colocam o País em 121ª e 111ª posição, respectivamente. O Brasil também fica mal posicionado na avaliação da “qualidade da infraestrutura de transportes” (79ª posição), da “qualidade da educação” (116ª posição) e do “volume de taxação como limitador ao trabalho e investimentos” (144ª posição). No pilar “inovação”, o Brasil caiu da 44ª para 49ª posição. O resultado, avalia Arruda, está ligado à falta de mão de obra qualificada.
O relatório é feito com dados estatísticos nacionais e internacionais, além de pesquisa de opinião feita com executivos. Em 2012, o estudo analisou a competitividade de 144 países.
Fonte: O Estado de S. Paulo

As diferenças entre o empreendedor e o gestor


O empreendedor é feito de comportamento e atitudes e o gestor é forjado na disciplina e técnica administrativa
O primeiro impulso após ter um sonho de empreender é acreditar, e muito além de acreditar é colocar a mão na massa. Trabalhar e trabalhar... Quem acredita que sendo empreendedor vai trabalhar menos, que como colaborador de uma empresa, está profundamente enganado. Se o que te move a empreender, é o pensamento de trabalhar menos, muito provavelmente terá uma grande decepção.


Recentemente assisti a um vídeo do grande Silvio Santos, um dos maiores comunicadores e empreendedores que conheço. No vídeo ele fala de forma bem informal para seus colaboradores, deixa bem claro, entre outras dicas, a que considero mais simples e mais profunda que é:

"Só não segue o objetivo, quem acredita que as coisas são fáceis. Todas as coisas são difíceis, todas as coisas tem que ser lutadas. Quando você consegue uma coisa fácil, desconfie, porque ela não é tão fácil quanto parece. Continue trabalhando, continue apostando na sua intuição, continue com os pés no chão. Não se importe com que sua esposa fala, com que seus filhos falam, com que seus amigos falem. Se importe com que você vive no dia-a-dia. Pelo menos foi assim que eu conseguir ir de camelô a banqueiro" 1

Silvio Santos

O ser empreendedor é um ser de comportamentos específicos, confunde-se comumente gerir um negócio com empreender, e nada tem em comum. O administrador é um profissional moldado em esforço no estudo de técnicas administrativas, comprovadas após utilizadas em organizações.

O empreendedor é motivado pelo comportamento e atitude, é alguém que gosta do imprevisto, do risco, da instabilidade de empreender. Certa vez ouvi um amigo dizer que empreender é solitário, e é mesmo, pois as decisões são solitárias. Empreender é absorver as dificuldades, a instabilidade de um ambiente e transformá-lo virtualmente em um ambiente seguro e confortável para quem não consegue lidar com essas variáveis.

Todo os administrador pode ser um empreendedor, mas o empreendedor nem sempre é um bom administrador. Muitos empreendedores quebram por não aceitarem que não são bons gestores e não terem humildade para reconhecer tal fato, procurando aperfeiçoamento ou ajuda de um profissional, de um administrador.

Uma pesquisa do Sebrae2 demostrou que das empresas que se tornaram inativas, 68% tiveram como motivo declarado a dificuldade com habilidades gerenciais.

Estas pesquisas comprovam que fazer um negócio acontecer, é uma coisa e mantê-los saudáveis, depende muito de capacidade gerencial. Neste ponto que reforço a importância do profissional de gestão, capacitado para tal.

O empreendedor pode até gostar de gerir, mas geralmente gosta mais de empreender e são coisas quase que antagônicas, em devidos momentos, atitudes empreendedoras, se olhadas pelo prisma da teoria administrativa, não passaria de total loucura. Posso falar isso, pois, estudei sete anos de administração de empresas e se me dissessem, ainda nos bancos acadêmicos, que tomaria decisões baseadas em intuição, eu consideraria essa pessoa um herege corporativo.

O empreendedor muitas vezes se vale de intuição e bom senso, para assumir o risco, fatores totalmente subjetivos o movem. O que é bom senso para mim, pode não ser para o outro. O empreendedor oferece soluções antes de serviços, vende pelo resultado e nunca pelas características de seu produto/ serviço. Ser empreendedor é uma cultura.

A maioria dos empreendedores cruzaram em seu caminho pelo fracasso, mas se temos 68% de empresas que quebram antes dos quatro primeiro anos, por que não somos comumente defrontados com história de fracasso?

Pesquisando no Google por Histórias de Sucesso ceguei a 7.690.000 resultados contra 1.290.000 de histórias de fracassos. Sabe por que isso acontece?

Espera aí! se somente 32% das empresas sobrevivem nos primeiro quatro anos, por que tão poucas histórias de fracasso? não deveria ser ao contrário?

Essa discrepância estatística se deve ao fato de que o empreendedor conta seus insucessos pela vitória, ou seja, o fracasso foi só uma etapa para conquista da vitória. O empreendedor é resistente ao fracasso e faz dele trampolim para a vitória.

O empreendedor é focado no reconhecimento, até aceita o dinheiro como medalha, mas seu prazer é pela competição. O empreendedor é meio como um atleta, é tolerante a falhas, mas é obcecado pela vitória.

Quando a rotina começa é hora de um empreendimento novo. Esse é o ser empreendedor.

1Vídeo disponível no meu site pessoal no link: http://ricardoverissimo.com.br/2012/06/aprendendo-com-o-mestre-silvio-santos/

2 www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/.../NT00037936.pdf

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Financial Times compara impostos brasileiros às telenovelas: complicados, ridículos e difíceis de acompanhar

A crítica voltada ao aumento de impostos para importação de 100 produtos destacou que a decisão de elevar as taxas tem como objetivo afastar os estrangeiros

Um artigo publicado no blog "Beyondbrics", do Financial Times, comparou o sistema de taxas brasileiro as novelas populares no país. De acordo com o texto, ambos são complicados, ridículos e extremamente difíceis de entender.

A crítica voltada ao aumento de impostos para importação de 100 produtos destacou que a decisão de elevar as taxas tem como objetivo afastar os estrangeiros e impulsionar o mercado doméstico de manufaturas, um dos grandes empecilhos ao crescimento.

Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) havia aprovado a elevação do imposto de importação para 100 produtos. Em outubro, a lista ainda acrescentar outros 100.

sábado, 1 de setembro de 2012

Caixa e BB reduzem novamente os juros


Acompanhando o Bradesco e o Itaú, a Caixa e o BB anunciam novos cortes em suas taxas, após redução na taxa básica de juros. Valores começam na segunda-feira (3/9).
A Caixa Econômica Federal anunciou nesta sexta-feira (31/8) nova redução em suas taxas de juros para pessoa física e jurídica.
Para pessoa física, a taxa de juros mínima para cheque especial foi reduzida de 1,35% para 1,30% ao mês (a.m.). Para as operações de antecipação de 13º salário, a taxa de juros das operações foi reduzida de 2,90% para 2,79% a.m.
As operações de crédito aporte Caixa, chamado de refinanciamento de imóveis, tiveram taxas reduzidas do intervalo de 1,31% a 1,51% a.m. + Taxa Referencial (TR) para de 0,98% a 1,48% a.m. + TR. Além disso, o prazo máximo para o Crédito Aporte Caixa passou de 300 para 360 meses.
Já para pessoa jurídica, as taxas de juros das operações de capital de giro com garantia do Fundo Garantidor de Operações (FGO) passou de 1,61% para 1,10% a.m. Além disso, o prazo máximo para o capital de giro com garantia do FGO passou de 24 para 36 meses.
Também foram reduzidas as taxas mínimas e máximas do crédito especial empresa prefixado, que passaram de 2,75% a 2,93% a.m. para 2,55% a 2,73% a.m.
A taxa de juros do cheque especial empresa, para empresas com domicílio bancário de recebíveis de cartões na Caixa, passou de 4,20% para 4,00% a.m.
No cartão empresarial a taxa do rotativo foi reduzida em 20,60%, de 8,82% para 7,00% a.m. A taxa do parcelado com juros foi reduzida em 68,4%, de 6,02% a.m. para 1,90% a.m.
Banco do Brasil
No mesmo sentido, o Banco do Brasil anunciou cortes em suas taxas diante da redução na taxa básica de juros, a Selic.
Para pessoas físicas, a taxa mínima do crédito benefício caiu de 2,21% para 2,17%, o crédito automático foi de 1,93% para 1,89% e o crédito para material de construção diminuiu de 1,53% para 1,49%.
Já para as pessoas jurídicas, as taxas mínimas dos produtos BB Giro APL, BB Giro Saúde, BB Giro Empresa Flex e BB Giro Recebíveis foram reduzidas 0,02 ponto percentual. O BB Giro e o BB Giro Saúde possuem Taxa Referencial.
BRASIL ECONOMICO