sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Doze empresas pernambucanas no ranking nacional das 250 que mais cresceram no país


Doze empresas pernambucanas conseguiram driblar o chamado “Custo Brasil” e se inseriram no seleto grupo das 250 pequenas e médias empresas (PMEs) que mais crescem no Brasil. Estudo realizado pela Deloitte em parceria com a revista Exame PME revela que elas conseguiram chegar ao topo aumentando o portfólio de produtos e serviços (62%), otimizando processos e renovando a estrutura de vendas (59%). Para reduzir custos, negociaram melhores condições de pagamento (65%), renegociaram e substituíram fornecedores (64%).

No ranking nacional, a Valox aparece em terceiro lugar, atrás apenas da Arcitech, do setor de telecomunicações, e da Reuter, do ramo da construção civil. Cresceu incríveis 8.704,5% no acumulado entre 2009 e 2011, uma média anual de 838,3%. “Nosso crescimento é reflexo do que ocorre em Pernambuco. Investimos em marketing e conseguimos conquistar o mercado fazendo não apenas mobiliário corporativo, mas móveis personalizados”, conta a diretora comercial Juliana Gusmão.

A Valox nasceu no Recife em 1991 fazendo móveis para informática. Tinha, na época, três funcionários. Nos últimos dez anos, passou a produzir uma extensa linha de móveis para lojas, escritório e cadeiras, além de oferecer soluções personalizadas. Com o crescimento de Suape, a empresa começou a fornecer para empresas como Camargo Corrêa e Engevix, estando presente em grandes obras como a Refinaria Abreu e Lima e a PetroquímicaSuape, da Petrobras. Hoje, são 150 empregos diretos em três lojas localizadas no Recife, em João Pessoa e em Natal. Até 2014, a empresa planeja abrir outras três unidades em Fortaleza, Maceió e Aracaju.

Além da Valox, fazem parte da lista as também pernambucanas Construtora Andrade Mendonça, Serttel, Estaf, Segsat, Betonpoxi, Carbo Gás, Pitang, SET Sistemas, Maia Melo Engenharia, Faculdade do Vale do Ipojuca e Tron. “A inclusão dessas 12 empresas de Pernambuco no ranking nacional significa que o estado retomou um lugar de destaque na economia do Nordeste”, analisa José Emílio Calado, sócio-diretor da Deloitte.

MICHELINE BATISTA / DIÁRIO DE PE

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