sábado, 20 de agosto de 2011

Vendas de micro e pequenas para o governo crescem 44,5%

BRASÍLIA - No primeiro semestre de 2011, os micro e pequenos negócios venderam mais de R$ 5,2 bilhões em bens e serviços para o governo federal, superando em R$ 1,6 bilhão os R$ 3,6 bilhões comprados no mesmo período em 2010, um aumento de 44,5%. Levantamento do governo, feito de janeiro a junho de 2011, abrange as compras da administração direta, autarquias e fundações. Ele também mostra aumento da participação deste setor nas compras por meio da modalidade de pregão eletrônico. Em 2005, foram comprados do segmento R$ 25,7 milhões. Em 2011, já são R$ 3,6 bilhões.

 “Foi o melhor primeiro semestre para as micro e pequenas empresas desde quando iniciamos as estatísticas, em 2002”, afirma o secretário de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento, Delfino Natal de Souza. Conforme o balanço do governo, em 2002 a participação dos pequenos negócios nas compras federais foi de pouco mais de R$ 658,1 milhões. Delfino não tem dúvidas de que os resultados atuais resultam especialmente da aplicação dos benefícios garantidos pela Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06), em vigor desde dezembro de 2006. 

 “Já são mais de 3,2 mil municípios no Brasil que têm a lei regulamentada, o que representa grandes oportunidades de negócios para o segmento das micro e pequenas empresas e também para os empreendedores individuais”, destaca o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto. 

 O capítulo V da lei cria mecanismos que possibilitam uma maior participação dos micro e pequenos negócios nas compras governamentais. Entre eles, exclusividade nas compras de até R$ 80 mil. No primeiro semestre de 2011, as micro e pequenas empresas foram responsáveis por 60% das compras até esse valor, o que equivale a mais de R$ 1 bilhão. Em 2006, foram R$ 515,7 milhões, conforme levantamento do governo. 

 A lei também estabelece preferência em caso de empate com outra de maior porte – nesse caso, quando o valor da menor é até 5% acima do da maior, é chamado de empate ficto e a pequena tem direito a dar novo lance. O balanço relativo ao primeiro semestre do período de 2008 a 2011 mostra que, quando usufruíram do empate ficto, os pequenos negócios foram responsáveis por 99% das compras relativas a esse mecanismo em 2008, por 98% em 2009, por 99,6% em 2010, e, em 2011, chegou a 99%. 

 A expectativa do secretário Delfino é de que os resultados do primeiro semestre de 2011 sejam semelhantes no segundo semestre do ano. “Normalmente esse período é mais intenso na aplicação do orçamento”, explicou o secretário. Ele exemplifica a importância do aumento da participação das micro e pequenas empresas nas compras do governo com balanço do pregão eletrônico. No primeiro semestre de 201, essa modalidade gerou uma economia para os cofres públicos de R$ 2,1 bilhões. Destes, R$ 1,1 bilhão deve-se à contribuição dos micro e pequenos negócios. 

Fonte: http://www.dci.com.br/Vendas-de-micro-e-pequenas-para-o-governo-crescem-44_5_-9-387348.html


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Facebook oferece vagas de emprego no Brasil. Google também tem vagas


Mark Zuckerberg, o universitário de Harvard que criou o Facebook em 2004 e é hoje um dos mais jovens bilionários do mundo, teria torcido o nariz para a publicidade nas páginas de sua rede social o quanto pôde, segundo os principais relatos sobre os bastidores do nascimento do site. Hoje, essa fase parece folclore. O Facebook, maior site do tipo no mundo, com mais de 700 milhões de usuários, acaba de oficializar a abertura de seu escritório em São Paulo, voltado justamente àquilo que, a princípio, soava como a própria encarnação do mal: captar parcerias junto a empresas interessadas em anunciar no site. O foco é transformar em dinheiro a impressionante taxa de crescimento do Facebook no país: hoje são 25 milhões de brasileiros que adotaram o verbo “facebucar”. No ano passado, eram 6 milhões.
Na esteira desse crescimento, vem a ação do novo escritório, na Vila Olímpia, na capital paulista. O vice-presidente da empresa na América Latina, Alexandre Hohagen, ex-Google, diz que se envolve pessoalmente na contratação de cada uma das novas vagas, desde que vestiu a camisa do Face, em fevereiro. Até essa quinta-feira, a página oficial de Carreiras do site indicava que sete novas vagas estão à espera de candidatos. “Mas, dependendo do crescimento dos negócios, esse número tende a aumentar bastante”, confia Hohagen. As vagas são para postos de administração, publicidade, vendas, finanças e comunicação . Os requisitos são severos. Para alguns postos de gerência são exigidos mínimo de 10 anos de experiência.

Tais exigências funcionam, segundo Hohagen, mais como filtro inicial: “Damos mais ênfase ao perfil do candidato do que à formação, propriamente dita. É importante que a pessoa tenha facilidade com o ramo de tecnologia, e se adapte à cultura de uma empresa em fase inicial de operações, com perfil colaborador, entusiamo pela companhia, acredite no produto e esteja disposta a fazer um pouco de tudo, nessa fase inicial onde é impossível ficar exatamente focado na sua função”.
O Facebook anunciou que o time local vai dar suporte às empresas brasileiras, ajudando-as a se conectar com os usuários, “tornando suas marcas mais sociais”. O f-commerce, como tem sido chamada essa atuação das marcas no ambiente do Face, é tendência que tem mudado paradigmas do comércio eletrônico. Até então, a presença dessas marcas no site era gerenciada por empresa terceirizada.

EM BH Enquanto isso, o centro de pesquisa e desenvolvimento do Google de Belo Horizonte também está com vagas abertas, assim como a unidade administrativa da gigante, em São Paulo. Ao todo são 11 vagas. Em reação à afirmação da presença da concorrente no país, a empresa parece não se assustar. “Esse contato local para captar empresas parceiras é algo que já fazemos há seis anos”, afirma Félix Ximenes, diretor de comunicação do Google Brasil. Segundo ele, o Google , projeto do Google que bate de frente com o Facebook, embora a empresa teoricamente negue esse propósito, ainda não capta anúncios: “É natural começar o projeto sentindo como os usuários vão se apropriar da ferramenta, para depois encontrar maneira de capitalizar”.

CHANCE NAS GIGANTES
Vagas disponíveis nas empresas de tecnologia 
» Facebook
Em São Paulo

. Sócio de operações de publicidade
. Gerente de comunicação para a América Latina
. Gerente de Políticas públicas
. Diretor de operações e vendas on-line
. Gerente de vendas diretas
. Parcerias com clientes
. Chefe de operações financeiras
» Inscrições: facebook.com/careers
» Prazo: sem data limite para o envio de currículos

» Google
Em BH

. Operações e gerência de engenharia
. Recursos humanos
. Gerente de produto
. Engenheiro de software
Em São Paulo
. Vendas de publicidade
. Gerência e operações de engenharia
. Recursos humanos
. Política pública e jurídica
. Marketing e comunicação
. Operação de vendas, estratégias e análise
. Técnico de suporte e engenharia
. Serviços locais de trabalho
» Inscrições: google.com.br/jobs
» Prazo: sem data limite para o envio de currículos

Portal Brasileiro de Comércio Exterior é lançado no Enaex


Foi lançado ontem, durante o Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), promovido pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), o novo Portal Brasileiro de Comércio Exterior (www.comexbrasil.gov.br) da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
O novo site foi desenvolvido por meio do Projeto de Apoio à Inserção Internacional de Pequenas e Médias Empresas Brasileiras (PAIIPME), objeto de acordo de cooperação firmado entre o Brasil e a União Europeia.
O portal oferece uma plataforma virtual e inovadora, integrando informações comerciais, administrativas e legais, além de disponibilizar serviço on line de atendimento ao público sobre comércio exterior, o ‘Comex Responde’, que é um canal virtual para recepção, tratamento e resposta a questões ou dúvidas formuladas pelos usuários do portal.
A experiência do Portal do Exportador (www.portaldoexportador.gov.br) serviu de base para a elaboração do novo portal, que abordará temas diversos, como normas e procedimentos de exportação e importação, acordos comerciais, logística de comércio exterior e financiamento.
Futuramente serão disponibilizadas as versões em espanhol e inglês do Portal Brasileiro de Comércio Exterior e serão promovidas atualizações constantes para tornar a página uma ferramenta dinâmica e evolutiva.

Chefes ruins prejudicam o ambiente e os negócios das empresas

“Quero matar meu chefe”, em cartaz nos principais cinemas do país, mostra com humor a relação nem sempre harmoniosa entre chefias e subordinados
As relações ruins entre chefes e subordinados podem aumentar a rotatividade e até afetar o lucro da organização, alerta a Robert Half, líder mundial em recrutamento especializado. Esses problemas, tratados com humor e de forma estereotipada no filme em cartaz “Quero matar meu chefe” (Horrible Bosses), na vida real, podem gerar implicações negativas para a auto-estima e o moral dos subordinados, com reflexos para toda a companhia. Pesquisa da Robert Half com 2.525 executivos de 11 países revela o tamanho dessa insatisfação. Pressões desnecessárias (44%) e insatisfação com a capacidade de gestão (34%) são algumas das principais razões para aumentar o estresse no ambiente de trabalho, destaca o levantamento realizado em maio deste ano.

 Os sinais mais óbvios da chamada “síndrome do péssimo chefe” são pessoas que gritam com suas equipes, creditam para si o trabalho realizado pelos outros e utilizam linguagem ofensiva no ambiente de trabalho. Apesar de se tratarem de sinais de falta de profissionalismo dos gestores, a Robert Half alerta que os erros mais comuns dos supervisores são de longe muito menos óbvios. Tais falhas, no entanto, podem custar caro, ainda mais em mercados de trabalho aquecidos como o brasileiro, onde há o crescimento da rotatividade nas empresas. “A auto-estima e o moral dos profissionais são de extrema importância para o futuro de qualquer organização”, aponta Marcela Esteves, gerente de recrutamento da Robert Half. Muitos chefes se dedicam ao trabalho e esperam que seus subordinados sigam o exemplo.

O problema começa quando há ruídos na comunicação, e na maioria das vezes, comportamentos abusivos ou agressivos entram em cena. A declaração de que ‘pessoas não deixam seus empregos, mas sim seus gestores’, nunca foi tão verdadeira. Os supervisores precisam estabelecer relações tanto profissionais quanto sociais com seus subordinados. Isto não significa relações fora do ambiente de trabalho, mas sim criar um ambiente saudável de trabalho. Funcionários mais felizes trabalharão melhor. Geralmente, péssimos chefes não se percebem dessa forma. Por isso, a Robert Half reuniu algumas orientações para uma abordagem mais positiva na relação entre chefias e subordinados:

 • Feedbacks Honestos
 Os gestores devem avaliar como lidam com seus defeitos e falhas. Quando alguém aborda o chefe sobre uma tarefa cujo desempenho não está tão bom como esperado, é importante se certificar de dar ao profissional um tratamento de aprendizado e não de desaprovação

 • Dê sua Palavra
 Quando os chefes deixam de manter os funcionários a par do que acontece, na prática é como se eles dissessem que duvidam da capacidade de fazer uso criativo e produtivo da informação. Talvez não seja possível contar às equipes todos os detalhes dos próximos passos da empresa de imediato, mas é importante avaliar quais as informações podem ser transmitidas e em qual momento.

 • Deixe Rolar
 Ainda que seja muito bom acompanhar o progresso de dos colaboradores, quando o chefe coloca a mão na massa de forma excessiva nas tarefas de sua equipe significa que há uma minimização do papel de gestor. Atuar desta forma pode esgotar o moral, já que passará a impressão de que o chefe não acredita que sua equipe possa cumprir o trabalho a contento.

 • Sumiço em Ação
 Os supervisores devem sempre encontrar tempo para interagir com a equipe regularmente e fazer com que eles saibam qual a forma de abordá-lo quando está ocupado ou quando está fora do escritório. Uma boa alternativa é nomear alguém que possa servir como ‘backup’ quando os funcionários precisam de conselhos durante períodos turbulentos. Segundo Marcela, os gestores precisam estar confiantes e confortáveis com os seus papéis, delegando trabalho de forma clara e concisa. “Qualquer feedback crítico deve ser tratado como um aprendizado para os profissionais e não ser passado de forma dura e agressiva. Subordinados seguirão seus líderes, então gestores tem der ser enérgicos e entusiastas com os seus trabalhos”, diz. “Principalmente com o mercado aquecido, os gestores precisam ter certeza de que seus comportamentos não são as razões para que os funcionários olhem novas oportunidades”, alerta.

 Sobre a Robert Half
A Robert Half é a empresa pioneira e líder em recrutamento especializado no mundo. Fundada em 1948, a empresa opera sete divisões no Brasil, selecionando executivos de finanças, contabilidade, mercado financeiro, engenharia, tecnologia, jurídico e marketing e vendas. A Robert Half tem mais de 350 escritórios presentes nos EUA e Canadá, Europa, Ásia, América Latina e Oceania.

 Fonte: http://www.incorporativa.com.br/mostranews.php?id=6872

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Internauta brasileiro faz mais compras on-line do que média mundial

Pesquisa da GS&MD mostra que 96% dos brasileiros fazem compras pela web, ante 88% do resto do mundo


A segunda edição da pesquisa “Neoconsumidor”, da consultoria GS&MD-Gouvêa de Souza, comprova uma tendência que já vem sendo indicada em várias frentes: a afinidade sem igual do brasileiro com a internet.

 O sucesso de sites como Orkut, Facebook e Twitter, nos quais o país aparece entre os mais movimentados do mundo, mostram isso. O estudo da GS&MD, que foi feito com mais de 10 mil internautas em 15 países diferentes, pesquisou o segmento de compras on-line. A conclusão é que o Brasil é um dos países que mais utiliza a internet como meio de compras.

 Os números serão apresentados no Digitailing – Fórum Internacional de Varejo Digital, que acontece no dia 23 de agosto, em São Paulo. No Brasil, 96% dos entrevistados afirmaram que já fizeram compras pela internet ou o fazem com regularidade. É um leve crescimento sobre 2009, quando foi feita a primeira edição da pesquisa: naquele ano, 92% dos entrevistados brasileiros informavam utilizar a rede para compras. O percentual coloca o Brasil acima da média mundial – nos 15 países pesquisados pela GS&MD, a média é de 88% e não cresceu desde 2009. O fenômeno fica ainda mais acentuado quando considerado apenas o segmento de compras coletivas – no Brasil, a proporção de internautas que utilizam ou já utilizaram estes tipo de site é praticamente o dobro da média dos demais países. Segundo o estudo, 51% dos brasileiros já utilizaram a modalidade, contra 28% nas outras localidades. Além disso, apenas 1% dos brasileiros entrevistados informou nunca ter ouvido falar em compras coletivas, ante 18% da média geral. “O Brasil tem uma abertura em incorporar canais digitais muito grande. Vide o que já aconteceu nos sites de redes sociais, e mesmo com os de compra coletiva”, diz Luiz Góes, sócio sênior da GS&MD.

 Fechar explicações que justifiquem esse fenômeno é difícil, mas Góes arrisca algumas. “Somos um país com uma cultura comunitária muito forte: seja o futebol, o grupo de amigos, o clube. E a internet se tornou um meio que potencializa isso”, diz. Outro elemento que colabora para a afinidade cibernética do povo brasileiro, destaca o especialista, é o fato de o Brasil ser um país ainda jovem em relação àqueles de economia mais madura. “A idade média da população brasileira é de 29 anos. No Estados Unidos, e na Europa, a média já gira em torno dos 40.” Continuidade da loja física Embora o comércio eletrônico seja um segmento em franca ascensão, a pesquisa da GS&MD indica que, por um bom tempo, o mercado on-line não ameaça e existência do mercado presencial. “A maioria das pessoas ainda valoriza as lojas, e é nela que faz a maior parte de suas compras.” Um grande desafio do mundo cibernético, segundo ele, é substituir a experiência de se poder ver, tocar e experimentar o produto a ser comprado. Esse quesito, no entanto, vem perdendo resistência, graças principalmente a avanços tecnológicos que já permitem vários tipos de interatividade on-line, como ver um produto em três dimensões ou simular a prova de uma roupa. Segundo a GS&MD, 66% dos entrevistados informavam em 2009 não fazer compras on-line por falta do contato tátil. Em 2011, essa porcentagem já caiu para 63%.

 Fonte: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI257836-17180,00-INTERNAUTA+BRASILEIRO+FAZ+MAIS+COMPRAS+ONLINE+DO+QUE+MEDIA+MUNDIAL.html

País atinge 45,7 milhões de acessos em banda larga

Em julho, foram registrados 1,9 milhão de novas conexões de internet rápida, superando em 34% a média mensal deste ano, de 1,4 milhão

O número de acessos em banda larga no País chegou a 45,7 milhões em julho, de acordo com balanço da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). No mês, foram registrados 1,9 milhão de novas conexões de internet rápida, superando em 34% a média mensal deste ano, de 1,4 milhão.

Em 2011, já foram ativados 11,2 milhões de novos acessos, segundo a Telebrasil. Com isso, a quantidade de conexões banda larga ao fim de julho deste ano foi 56,72% superior à do mesmo mês de 2010.

Quase a metade dos acessos à internet rápida no País se dá por celulares, que chegaram a 22,8 milhões em julho. Já os modems 3G totalizaram 6,9 milhões. Com isso, a banda larga móvel acumula um crescimento de 80,1% nos últimos 12 meses, alcançando 29,7 milhões de conexões. Já a banda larga fixa apresentou expansão de 26,3% no mesmo período, chegando a 16 milhões de acessos.

Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI257923-16382,00-PAIS+ATINGE+MILHOES+DE+ACESSOS+EM+BANDA+LARGA.html

Comércio virtual fatura R$ 8,4 bilhões no 1º semestre

A previsão da e-bit é de que o comércio online deve faturar R$ 10,3 bilhões no segundo semestre, fechando o ano com faturamento de R$ 18,7 bilhões, o que representa uma expansão de 26% ante 2010


O comércio virtual encerrou a primeira metade de 2011 com faturamento de R$ 8,4 bilhões, montante 24% superior ao registrado em igual intervalo de 2010, segundo o relatório WebShoppers da consultoria e-bit. A previsão da e-bit é de que o comércio online deve faturar R$ 10,3 bilhões no segundo semestre, de forma que o e-commerce pode encerrar 2011 com faturamento de R$ 18,7 bilhões, o que representa uma expansão de 26% ante 2010.
Um dos destaques do primeiro semestre é a participação da baixa renda, que representa 61% dos novos entrantes no mundo de compras online com renda familiar de até R$ 3 mil. "Estamos presenciando uma consolidação do setor, tendo em vista o grande número de entrantes nesse primeiro semestre, contribuindo para o faturamento do período", afirmou o diretor geral da e-bit, Pedro Guasti.
Na análise por segmento, o grupo eletrodomésticos permaneceu na liderança da preferência dos consumidores virtuais, representando 13% do volume total de pedidos. Em seguida, vem o setor de informática, com uma fatia de 12%. Saúde, beleza e medicamentos contribuiu com uma participação de 11%.
Em contrapartida, o setor de livros, assinaturas de revistas e jornais ficou como quarto colocado, com 8%. Eletrônicos completam o grupo dos cinco primeiros mais bem posicionados no varejo eletrônico, com parcela de 6%. Segundo a e-bit, o tíquete médio do período foi de R$ 355,00.

Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI257862-16357,00-COMERCIO+VIRTUAL+FATURA+R+BILHOES+NO+SEMESTRE.html


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Sebrae avalia sustentabilidade nos pequenos negócios


BRASÍLIA (Agência Sebrae)  - Sondagem realizada pelo Sebrae junto a empresários do segmento de pequeno porte revelou que a maioria desconhece o conceito de sustentabilidade, embora desenvolvam ações que mostram sua aplicação no cotidiano das empresas. Apesar de 58% deles afirmarem não ter conhecimento sobre o tema, na prática, entre 61% e 80% já realizam algum tipo de ação sustentável, como controle de consumo de energia, água e papel, coleta seletiva e tratamento de resíduos tóxicos, tais como solventes, produtos de limpeza e cartuchos de tintas.
“Hoje, sustentabilidade é um diferencial de competitividade em todo o mundo, principalmente sob o aspecto do marco legal, já que as certificações de qualidade são requisitos para aquisição de produtos ou contratação de serviços”, diz o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos. E cada vez mais, observa o diretor, os consumidores estão mais seletivos e exigem produtos e serviços sustentáveis, ou seja, ambientalmente corretos, socialmente justos e economicamente viáveis.
Grande parte dos empresários – pode-se afirmar – responde de forma proativa e até intuitivamente às demandas do mercado. A maioria dos empresários (72%) considera que devem atribuir um alto grau de importância ao meio ambiente, enquanto apenas 17% acreditam que esse grau de preocupação deve ser médio, seguido por 6% (baixo) e 5% (que não souberam responder).
Os empresários também enxergam a sustentabilidade como um fator mais amplo, associado não somente ao meio ambiente, mas também às questões sociais e econômicas. Isso demonstra que o conhecimento dos pesquisados sobre o assunto não é nulo. Entre eles, 83% disseram que sustentabilidade está fortemente associada ao meio ambiente, 79%, aos assuntos sociais e 78%, também aos econômicos. Além disso, para 47% dos consultados a preocupação ambiental representaoportunidades de ganhos.
Além de gerar lucros, 69% dos empresários entrevistados concordam que adoção de práticas sustentáveis passa uma boa imagem em termos de preservação ambiental para os clientes, contra 17% que não acreditam nessa lógica e 14% que não responderam. Um elevado percentual dos pesquisados, 79%, têm consciência de que empresas com ações de preservação do meio ambiente podem atrair mais clientes. Apenas 12% não relacionaram o aumento de clientela a medidas de preservação e 9% não responderam.
“Os empresários implementam boas práticas com o objetivo de reduzir gastos, principalmente de insumos. Por isso, o debate ambiental passa necessariamente pela eficiência”, avalia o diretor do Sebrae. Segundo ele, é preciso aumentar a eficiência dos processos produtivos a partir do menor consumo de materiais renováveis, como energia e matérias-primas.
A sondagem foi realizada pelo Sebrae com o objetivo de aprofundar a percepção sobre o nível de conhecimento das micro e pequenas empresas em relação ao tema e sua aplicação nos empreendimentos. Para isso, a instituição entrevistou 3.058 empresários de todo o país, nos segmentos de comércio e serviços (83%), indústria e construção civil (12%) e agronegócios (5%).

sábado, 13 de agosto de 2011

Como praticar o networking no dia-a-dia


Networking não é um acontecimento, é um processo. Muita gente só pensa na sua rede de contatos quando precisa desesperadamente: uma meta de vendas para cumprir ou a necessidade de um novo emprego. Infelizmente, ocorre na maioria dos casos. A pessoa torna-se impertinente, irrelevante e, ainda por cima, pedinte. O verdadeiro networking ocorre justamente pela via contrária, pela via do oferecimento de ajuda, tempo, disponibilidade e proximidade. É praticar o velho lema "ajude para ser ajudado".


Esse é o desafio do networker. Não dá para ajudarmos todos nossos contatos e nem tomarmos café com todo mundo todo mês, então, precisamos encontrar fórmulas que viabilizem essa prática. Primeiro, é preciso compreender que nossos contatos não são iguais. Aliás, há uma escala de proximidade que deve estar clara: rede de contatos, rede de conhecidos e rede de amigos. Com os contatos tivemos exatamente isso: um contato. Nada mais. É o que acontece quando trocamos cartões num evento ou quando alguém entra em contato conosco via e-mail. Já conhecidos são pessoas mais próximas - não só temos seu contato, mas também as conhecemos e somos reconhecidos por elas. É um grupo bem menor. E, claro, temos amigos, além de familiares e parentes. Claro que vamos sempre priorizar os mais próximos no nosso dia-a-dia. Ligamos, enviamos e-mails e, naturalmente, damos mais atenção e ajuda para eles. Somos networkers com amigos pois é a essência do relacionamento humano.

O ponto que precisa de mobilização e cuidado são as redes de contatos e conhecidos. Não dá para manter relações com todos como mantemos com os amigos. Até porque um bom networker consegue chegar no que chamo escala dos cinco (50 amigos, 500 conhecidos e 5000 contatos). Então, a questão é como praticar networking com as redes de conhecidos e, principalmente, com as de contatos. É preciso utilizar um pouco da base do conceito de marketing de relacionamento praticado pelas organizações. Elas estabelecem esse follow-up em massa por meio de ações de comunicação e atividades presenciais segmentadas. Por esse caminho e, sempre fornecendo algo relevante e interessante, é possível nos mantermos ativos com nossos contatos e conhecidos.

A internet tem ajudado muito nesse follow-up. Claro, é preciso praticar com inteligência. Volta e meia eu recebo contatos de pessoas que simplesmente perguntam: E aí? Tudo bem, como vão as coisas? E só. Ou pior, "oi, tudo bem, indica o meu CV para seus amigos?" (?!). O fenômeno dos blogs tem demonstrado um bom caminho. Muitos profissionais, ao criarem e manterem blogs relevantes, bem posicionados, encontram um bom motivo para, por meio de uma prestação de serviços, manterem-se ativos e gerando conhecimento para seus contatos e conhecidos. É preciso compreender que a prática do networking exige preparação e manutenção de serviços, seja por meio de um blog, seja promovendo encontros temáticos, seja, simplesmente, atuando como conector entre as pessoas - levando indicações e ajudando as pessoas, para não só pedir, mas também ajudar.

As redes sociais na internet (orkut, plaxo, linkedin) ajudam a manter os dados dos contatos e conhecidos atualizados. Nesse sentido, é uma boa ferramenta, mas, como disse, isso resolve parte do trabalho. Não adianta ter os dados limpos e atualizados se não há uma mobilização disposta a servir aos contatos e conhecidos.

Rede do Bem

Ser relevante é fundamental para manter a permissão ativa e só conseguimos isso quando prestamos serviços para nossos contatos. Só para exemplificar, eu tenho vários grupos de contatos, mas, nos últimos anos, um grupo foi ganhando forma e representatividade: meus alunos. Como leciono há 11 anos e aplico cursos abertos e in company há muito tempo também, fui formando muitos alunos. Exatos 3.409 alunos que crescem a cada nova turma ou curso que aplico. É uma massa crítica, atuante no mercado, em posição de média gerência para alta, e muitos com poder de contração e seleção em suas empresas. Todos, praticamente, preocupados com sua carreira e seu crescimento profissional.

Com meus alunos formei o que chamamos de Rede do Bem. Uma rede colaborativa e fechada (só entra na lista quem é aluno) de trocas de vagas de emprego, em que os alunos que contratam priorizam e valorizam os colegas alunos nos processos de seleção. É uma fórmula simples, baseada no envio de boletins via e-mail a cada 15 dias. De 2006, quando a rede foi criada, para cá, foram distribuídas entre os alunos 1.272 vagas de emprego! Ou seja, a cada quinzena eles recebem um comunicado com uma média de 20 vagas de emprego ofertadas pelos próprios alunos para os alunos. Por meio da Rede do Bem, consigo manter contato relevante e pertinente com eles de uma forma que não conseguiria se não buscasse prestar um serviço interessante e válido.

Por isso tudo que praticar networking dá muito trabalho. E a prática correta é totalmente inversa à percepção que algumas pessoas têm: não se faz networking explorando seus contatos para pedir coisas. Networking se faz ajudando, fornecendo, informando e prestando serviços. Mobilizando-se para as pessoas, conseguindo se manter interessante e não interesseiro. O networker é como um líder: trabalha para servir seus contatos e consegue com eles mais envolvimento, comprometimento e colaboração.
 
Autor: Marcelo Miyashita
Fonte: http://www.consultores.com.br/artigos.asp?cod_artigo=846
 

A alma da empresa campeã

Leitores. Em algum momento ouvimos a frase "a alma do negócio" e ficamos pensativos procurando entender se realmente um negócio tem alma. Não vamos entrar em discussões mais aprofundadas, mas em minha opinião um empresa ou negócio tem alma. A alma de uma empresa são seus colaboradores, seus gestores e acionistas.


Muitas empresas não conseguem por mais organizadas que sejam transmitir o calor humano, não conseguem fazer do ambiente de trabalho uma local onde desafios são superados todos os dias, metas são atingidas e o atendimento ao cliente seja feito com empenho e dedicação. Hoje para ser diferente da concorrência é preciso ter muita criatividade e recursos, e de onde vem essa criatividade e recursos?

São as pessoas , a equipe que faz com que as empresas vençam , conquistem as melhores posições de mercado. Vencer não é fácil é preciso muito trabalho e comprometimento, não serve apenas perecer-se com os concorrentes é preciso supera-los.

Já sabemos que toda a empresa é um conjunto de pessoas e que para uma empresa funcionar é preciso que todos, do presidente ao contínuo compartilhem as mesmas, visões, objetivos e almejem os mesmos resultados. Quando conseguimos o alinhamento entre acionistas, gestores e colaboradores surge dessa união a alma da empresa que nada mais é congruência de todos esses fatores.

Você deseja saber aonde sua empresa pode chegar? Então procure conhecer seu pessoal. Veja no que eles acreditam, enfrentam os desafios e como fazem para supera-los, procure manter na equipe somente pessoas que sejam comprometidas com o sucesso da empresa. Investir em treinamentos e ações que aproximem os colaboradores dos objetivos e internalize a missão da organização reforça o surgimento da alma da empresa.

Os colaboradores que não se adaptarem a essa nova filosofia devem deslocados para outros departamentos para que se sintam melhor e possam colaborar caso não seja possível devem ser desligados. Nunca deixe faltar na sua empresa energia, entusiasmo, comprometimento, espirito de equipe e de reconhecer e premiar as pessoas que fazem um trabalho bem feito porque apenas dessa maneira é possível tornar a alma de sua empresa uma campeã. Vamos refletir sobre isso!

Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/coluna-gestao-e-negocios-a-alma-da-empresa-campea/57429/

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

MPE Brasil é oportunidade de melhorar os negócios

Prorrogadas as inscrições para a premiação que incentiva mudanças gerenciais e reconhece boas práticas adotadas por micro e pequenas empresas brasileiras


Empresários brasileiros têm a chance de participar do MPE Brasil 2011 – Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas, uma realização do SEBRAE, Movimento Brasil Competitivo (MBC), Gerdau e Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). Criado para reconhecer gestores e instituições brasileiras que investem em conceitos e práticas de gestão, a iniciativa busca valorizar ideias e difundir valores como o aumento da qualidade, da produtividade e da competitividade das MPEs. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 31 de agosto.
Além da participação em seminários de excelência realizados em seu Estado, os inscritos no MPE Brasil recebem um relatório personalizado com pontos fortes e a indicação de oportunidades de melhoria na gestão. Com isso, as organizações têm a oportunidade de potencializar seu negócio, ao aumentar a competitividade e melhorar seus produtos e serviços, contribuindo para o desenvolvimento econômico da sua comunidade.
Com mais de 99 mil empresas inscritas na edição de 2010, a expectativa é reunir um número ainda maior de interessados em melhorar a qualidade dos serviços e produtos oferecidos. O MPE Brasil é voltado para negócios de diferentes setores e de todos os Estados que tenham receita bruta anual de até R$ 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil reais) e pelo menos um ano fiscal.
Neste ciclo, o prêmio inova com a criação da categoria “Destaque de Inovação”. As empresas ganham mais uma chance de concorrer à premiação, além das categorias já conhecidas e que premiam boas práticas de gestão em áreas como indústria, comércio, serviços, turismo, TI, saúde, educação, agronegócio e destaque de responsabilidade social. As candidatas são avaliadas pela qualidade da gestão e pela capacidade empreendedora do empresário.
A partir do preenchimento do questionário de autoavaliação, com base no Modelo de Excelência da Gestão (MEG) disseminado pela FNQ, as empresas inscritas concorrem em duas etapas. Em âmbito estadual, as instituições respondem ao questionário de autoavaliação, recebem a visita de avaliadores capacitados e são submetidas à Banca Técnica e à Banca de Juízes. As selecionadas concorrem também na etapa nacional, com empresas de todo o Brasil.
Se premiada, a empresa pode utilizar a marca MPE Brasil como instrumento de comunicação e ser reconhecida como exemplo de sistema de gestão alinhado aos princípios da excelência mundiais. Caso vença a etapa estadual, participa ainda do evento de reconhecimento nacional, além do Seminário para MPEs, em Brasília, no primeiro trimestre de 2012. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 31 de agosto pela internet, no site www.premiompe.sebrae.com.br ou nos pontos de atendimento do SEBRAE espalhados pelo país.



Fonte:http://www.incorporativa.com.br/mostranews.php?id=6842

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Rede social brasileira une empreendedores e possíveis investidores

Os irmãos Fernando (ao fundo) e Felipe Dulinski, criadores do Makaha

A realidade de muitos empreendedores pode ser resumida em uma equação aparentemente simples: uma empresa de sucesso vem de uma boa ideia, viabilizada com um investimento inicial. O que não é simples é achar esse capital. Foi isso que os irmãos Felipe e Fernando Dulinski, de Porto Alegre (RS) notaram ao trabalhar no mercado de música entre 2007 e 2008. “Os músicos são como empreendedores: muitos não têm o apoio necessário para terem sucesso”, afirma Felipe, 23 anos.
Ao identificar essa necessidade em outros mercados, a dupla abraçou a ideia de ligar projetos de empreendedorismo a possíveis investidores. Assim nasceu a rede social e colaborativa Makaha. O nome é inspirado em uma ilha havaiana que, de acordo com uma fábula, foi salva de uma forte estiagem por um dos moradores, que teve uma boa ideia, coragem e motivação.
Na rede, os participantes inscrevem suas ideias de negócios – um site, uma loja, um novo produto – e obtêm a avaliação de outros empreendedores e também de possíveis investidores.
A ideia dos irmãos é que essa rede ajude aperfeiçoar o projeto cadastrado, fazendo com que fique mais apto a receber algum tipo de investimento. O próprio Makaha recebeu apoio de um investidor anjo. “Nós percebemos que muitos dos projetos inscritos no site precisam melhorar pontos da gestão e do próprio modelo de negócio”, diz Felipe. “Com a ajuda do processo de avaliação pelos usuários, nós podemos minimizar os riscos dessa empresa no mercado de verdade.”
Ao se cadastrar no site, o usuário pode escolher um de três perfis: o de empreendedor, com um projeto que precisa de investimento e pode ser avaliado por outros usuários; o de investidor, que busca ideias interessantes de negócios e ao mesmo tempo pode ajudá-las com suas avaliações e conhecimento; e os especialistas, que não cadastraram um projeto, não estão procurando investir, mas acham que podem ajudar no aperfeiçoamento das ideias com seu know-how.
A avaliação, por sua vez, simula uma bolsa de valores, com compra e venda de ações virtuais de cada projeto, na moeda fictícia da rede – o Maks. Um projeto com ações valorizadas e, dessa forma, uma avaliação positiva, vai conquistando níveis mais altos de um processo que tem seis etapas. “Alcançar o topo desses passos é como ganhar um selo de qualidade, que mostra que ele está pronto para receber um investimento”, afirma Felipe. O próprio Makaha pretende investir em até quatro projetos até o fim do ano.
Lançado há cinco meses, o site possui 940 usuários e 120 projetos brasileiros cadastrados, além de dois internacionais. Eles ocupam todos os seis níveis de avaliação. Alguns ainda estão no papel, e outros têm estrutura formada e até faturamento. O próximo passo do Makaha é aprimorar o modelo de avaliação e classificar seus especialistas de acordo com o know-how de cada um.
Para manter o site no ar, os irmãos pretendem usar estratégias de gameficação – atividades tradicionais, como elaborar um plano de negócios, transformadas em games -, buscando a participação empresas que queriam associar suas marcas aos conteúdos que possam ajudar o desenvolvimento dos projetos cadastrados.
Bem bacana, não é? Com certeza pode empolgar muitos empreendedores que não sabiam como conseguir investimento. Ou até mesmo aqueles que precisam de críticas construtivas sobre suas ideias de negócios.
Confiram alguns projetos inscritos no site. “Eles têm bastante potencial por trabalharem conceitos atuais, como sustentabilidade e redes sociais”, afirma Felipe. “Também são projetos atrativos a possíveis investidores.”
MeuWebGestor
Plataforma de aplicativos baseados na nuvem com foco em gestão de micro e pequenas empresas. “Eles dão agilidade aos negócios de menor porte, que têm um número reduzido de colaboradores e departamentos para exercer todas essas funções”, diz Felipe.
Boombeer
Projeto de uma rede colaborativo-social em que os usuários do portal contribuem avaliando e compartilhando bons lugares para saborear cervejas. Também contará com uma parte de compras coletivas com o mesmo tema.
Desabafei.me
Um sistema que coleta reclamações de consumidores – os desabafos – para servir de pesquisa para produtos, empresas, ações e interações sociais. “Uma vez consolidado, o Desabafei.me pode se tornar uma ferramenta de marketing para mensuração de lançamentos, campanhas e até a imagem da companhia”, afirma Felipe.
ReciclaBituca
Projeto de reciclagem de bitucas de cigarro em papel reutilizável. Para isso, pretende desenvolver coletores específicos para recolherem esse material.
Kids Fitness
Academia que contará com uma equipe de psicólogos, nutricionistas e personal trainers especializados no trabalho com crianças. O objetivo do projeto é ajudar pais a melhorar a qualidade de vida dos seus filhos.
Energia do Calor
O projeto, desenvolvido pelo físico indiano Pranab Ghosh, sugere uma nova forma de produção de energia sustentável. A ideia é gerar eletricidade utilizando o calor da atmosfera, sem o uso de combustíveis fósseis.


‘Conciliar negócio próprio com emprego fixo depende de ética’


O consultor Eduardo Bom Angelo avalia o comportamento necessário para o profissional que deseja abrir uma empresa sem pedir demissão


Ele é um líder, trabalha bem em equipe, enxerga oportunidades e ajuda a empresa a crescer. O profissional intraempreendedor é um perfil desejado pelas empresas que valorizam as novas ideias e facilitam a comunicação. Mas o que acontece quando esse empregado decide usar essas características e abrir um negócio próprio, sem se desligar da empresa onde trabalha? O economista Eduardo Bom Angelo, que foi diretor presidente da BrasilPrev entre 2003 e 2007 e, agora, atua como voluntário do Instituto Endeavor, coach e consultor, avalia que é possível manter a “vida dupla”. Mas – e sobretudo – desde que funcionário e empresa mantenham a ética e o respeito à verdade. Segundo o especialista, autor do livro “Empreendedor Corporativo” (Negócio Editora), o empreendedorismo nas corporações avança a cada ano, beneficiando-se de uma flexibilização das relações de trabalho.

Como identificar o profissional intraempreendedor?

Eu não acredito que haja uma diferença substancial entre quem empreende dentro de uma empresa ou fora dela. Como qualquer empreendedor, o intraempreendedor enxerga oportunidades onde outras pessoas enxergam obstáculos. Ele possui também traços de liderança e tem facilidade para trabalhar em equipe. A única diferença é que o empreendedor depende de seu próprio capital para levantar um negócio ou fazer uma boa ideia acontecer, enquanto o intraempreendedor está protegido pelo fato de usar dinheiro de terceiros.

É vantajoso para uma empresa contratar intraempreendedores?

Sim, desde que a empresa forneça um cenário favorável ao empreendedorismo. Não adianta contratar gente empreendedora e fornecer um ambiente de trabalho autoritário centralizador, hierarquizado, onde as informações não fluem. A partir disso, também é necessário que haja interlocutores que possam validar ideias empreendedoras, que reconheçam aqueles que estão se destacando e contribuindo com o crescimento da empresa.

Qual é a postura que uma empresa deve adotar diante de um intraempreendedor que decide investir em um negócio próprio?

Depende das regras da empresa. Algumas multinacionais, que são mais rígidas, não permitem que isso aconteça. Eu parto sempre do princípio – não só nessa situação, mas em qualquer impasse corporativo – que é sempre bom lidar com duas palavras: ética e verdade.

E a postura do funcionário?
Vale a mesma regra do bom senso. Eu não vejo muito sentido em alguém abrir um negócio próprio escondido porque, em algum momento, e de alguma forma, isto vai ser revelado, nem que seja por terceiros. A postura do empreendedor deve ser de preservar os interesses da empresa. Afinal, é ela quem paga o seu salário. Você não pode trabalhar num escritório e, às duas da tarde, no meio do expediente, sair correndo porque pegou fogo na cozinha da sua franquia de uma rede de doces, por exemplo. Nem gastar tempo de trabalho para resolver questões com fornecedores da sua empresa por telefone ou e-mail.
Vale abrir um negócio no mesmo ramo da empresa na qual o empreendedor trabalha? 
Não. O empreendedor precisa tomar bastante cuidado com isso. Além de virar concorrente da empresa para a qual presta serviços, o empreendedor deve perceber que, nessa situação, precisará de tanto tempo quanto o que se dedica ao seu trabalho.

O que fazer numa situação como essa, em que o empreendimento exige bastante tempo? 

Se o seu negócio exige alguém 100% focado no trabalho, é necessário procurar a ajuda de um gerente, gestor ou alguém que cuide da parte operacional, enquanto você se apresenta como sócio investidor, que dedica parte de seu tempo livre ao negócio, seja durante a noite ou nos finais de semana.

Desde 2003, quando publicou seu livro “Empreendedor Coorporativo”, houve alguma mudança no cenário do empreendedorismo nas corporações brasileiras?

Hoje há mais flexibilidade por parte das empresas em aceitar que seus funcionários “toquem” negócios paralelos. Até 11 anos atrás, quando comecei a dar aulas sobre empreendedorismo, não havia títulos publicados sobre esse assunto no Brasil, o que explicava a rejeição das empresas por funcionários que desejavam levar adiante um negócio particular. Ainda que a lei trabalhista brasileira seja rígida, engessada e antiga, as relações de trabalho estão se tornando cada vez mais flexíveis. O intraempreendedor que decide abrir um negócio próprio é apenas um exemplo disso.

domingo, 7 de agosto de 2011

Mídia digital out of home conquista consumidores no varejo


Segundo pesquisa realizada com 1.312 consumidores nas redes Walmart, BIG e Bompreço, cerca de 70% dos entrevistados afirmam que as TVs apresentam conteúdo útil sobre os produtos que estão a venda nas lojas.
A mídia digital out of home, que registra um crescimento de 17% com a venda de espaços publicitário no primeiro bimestre deste ano, segundo o Projeto Intermeios, também tem conquistado a opinião dos consumidores. 
Segundo pesquisa promovida pela SubWay Link, uma das maiores empresas de MDOOH da América Latina, de autoria  da Ipsos Marplan MediaCT, com consumidores das redes Walmart, BIG e Bompreço, 69% afirma que as TVs apresentam conteúdo útil sobre os produtos que estão a venda nas lojas. 70% concorda que está mais agradável o tempo de espera na fila do caixa com a presença das mídias nos caixas, 67% conta que agora ficou mais gostoso fazer compras e mais de 60% foram impactados pela mídia durante o período na loja. 

O estudo entrevistou 1.312 consumidores entre homens e mulheres, das classes sociais A, B e C que compram regularmente em lojas das redes localizadas na capital paulista, em Recife e em Porto Alegre. Todas as lojas contam com televisores e conteúdo produzido pela SubWay Link. Segundo o diretor geral da companhia, Arnold Correia, os números expressivos obtidos com o estudo comprovam a eficiência dessa mídia no engajamento e entretenimento da audiência. “Com criatividade e conteúdo de relevância, as mídias digitais Out Of Home têm se consolidado no varejo, uma vez que possuem grande apelo junto aos consumidores no momento da compra, um dos grandes diferenciais da mídia tradicional”, afirma.

A pesquisa também focou na análise do recall dos produtos anunciados nessas mídias. Dos entrevistados, 30% afirmou ter visto ao menos uma propaganda nos televisores. Dentro desse universo, mais da metade (53,9%) das marcas lembradas se referiam a produtos anunciados por três meses consecutivos, enquanto o recall das marcas veiculadas por um mês foi de 34,3%. Para Correia, isso evidencia também que o retorno gerado pela mídia é maior com um investimento a longo prazo. 

Resultados da pesquisa
Recall da mídia nas lojas – 69% dos consumidores lembram, espontaneamente, de terem visto TVs nos corredores e seções das lojas.
Recall de propaganda – 30% lembra ter visto algum tipo de propaganda nas TVs
Recall de marca estimulado – 53,9% lembra de ao menos uma marca anunciada por 3 meses consecutivos
Performance da mídia -
27,8% intenção de compra positiva por produtos que foram anunciados uma vez
47,8% intenção de compra positiva por produtos que foram veiculados 3 (três) vezes consecutivas.

Utilidade 
67% dos consumidores afirmam que as TVs tronaram as compras mais gostosas
69% afirmam que as TVs apresentam conteúdos úteis sobre produtos a venda nas lojas

Fonte para divulgação dos dados: 
Fonte Ipsos: Pesquisa customizada e exclusiva para Subway Link realizado nos meses de Setembro e Outubro de 2010, nas praças de São Paulo, Recife e Porto Alegre, redes Walmart, bompreço e BIG. Amostra: 1.312 entrevistas com shoppers de ambos os sexos, classes ABC.
Sobre a SubWay Link – A empresa possui mais de 14 mil telas instaladas em grandes redes varejistas, bancos, hospitais e aeroportos do país. Mensalmente o conjunto de veículos de comunicação operados pela Subway Link atingem mais de 55 milhões de espectadores. Um dos diferenciais da SubWay Link é o atendimento completo em toda a cadeia de fornecimento dos seus canais (instalação e configuração das telas, produção do conteúdo, transmissão, manutenção e venda de mídia). A empresa foi a primeira a oferecer solução completa no seu segmento.