Estatal vai apresentar Plano Estratégico 2030 em julho, com seus investimentos
Graça lembrou que o Brasil tem déficit de derivados |
“Eu não tenho a menor dúvida de quando sair o Plano Estratégico de 2030, haverá uma modificação na carteira de projetos visto o nosso interesse em gás onshore (em terra). Se existir esse gás, nós vamos produzir. E aí estamos em uma grande revolução de energia. Aí eu saio um pouco da minha camisa de presidente da companhia e volto aos tempos em que pensava a energia de uma forma mais romântica, em que é possível fazer uma grande geração de energia térmica a gás, fazendo uma ligação dessa produção de energia com a linha de transmissão. E que possamos fazer em determinados mercados, em especial o Centro-Oeste, uma produção de fertilizantes, como amônia e ureia, para atender o agronegócio”.
A exploração de gás em terra envolve principalmente o gás natural não convencional, como o shale gas, ou gás de folhelho (rochas). Esse tipo de exploração vem sendo questionado por ambientalistas, que alertam sobre os riscos de contaminação dos lençóis freáticos. Nos Estados Unidos, por exemplo, a legislação vem ficando mais severa para reduzir os riscos ambientais.
A exploração de shale gas no Brasil vem sendo defendida pelo governo, como forma de aumentar o desenvolvimento no interior do país e elevar a produção de gás e reduzir seus preços. Por conta disso, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) prepara leilão de áreas em várias bacias terrestres do país para explorar o gás. Segundo estimativas, o Brasil pode ter reservas prováveis de até 17 trilhões de metros cúbicos.
Graça lembrou que em julho “provavelmente” as refinarias Premium I , no Maranhão, e Premium II, no Ceará, sairão da fase de avaliação e entrarão em implantação.
DIARIO DE PE
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