sábado, 9 de julho de 2011

EMPREENDEDORISMO - Segredo para o êxito? Planejamento, é claro!

Micro e pequenas empresas movimentam a economia nacional, mas empresário encontra dificuldades para vencer. Pesquisa aponta que a principal causa para negócio dar errado é não saber atrair o cliente Reinaldo Chaves Agência BOM DIA O país acaba de comemorar a 3ª Semana do Empreendedor Individual. Mais do que justo: os pequenos empresários são cada vez mais importantes para a economia brasileira. Mas como se manter vivo e ter sucesso em um país cada dia mais competitivo e com altos impostos? Segundo o Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), 46% das MPEs (Micro e Pequenas Empresas) paulistas fecham as portas antes de completaram três anos de vida. Segundo os próprios empresários, as principais causas para um negócio dar errado são falta de clientes (citada por 29% dos empresários), falta de capital (21%), burocracia, impostos (7%) e concorrência (5%). O consultor do Sebrae-SP, Reinaldo Messias, que já proferiu milhares de palestras sobre gestão de negócios, destaca que a palavra-chave para evitar ou minimizar tudo isso é planejamento. “Antes de começar qualquer negócio a pessoa deve analisar se a sua ideia é viável. Colocar no papel, escrever as receitas previstas e comparar com as despesas, para ver se dá lucro. Parece óbvio, mas por inexperiência muitas pessoas não sabem quanto devem vender e quanto devem gastar”, explicou o consultor. Prática /Além de dicas técnicas, Reinaldo elenca ações práticas para os pequenos. Claro que o dinheiro costuma ser escasso para quem está começando um negócio, mas o melhor a fazer é sempre reservar um pouco para imprevistos, como furtos ou inadimplência. O estoque da loja deve ser muito bem pensado. Ter muito pode ser caro e a mercadoria perder valor caso não venda rápido. Pouco estoque também é arriscado, consumidores podem trocar de loja quando falta um produto. Atuar na economia informal pode parecer mais barato, mas ao longo prazo pode trazer dores de cabeça com o poder público. O informal geralmente não preza por qualidade, com isso dificilmente vai crescer. A escolha da mão de obra é outro ponto muito importante. Procurar funcionários qualificados é sempre o ideal, mas muitas vezes o microempresário contrata algum familiar, o que exige mais cuidado. “Nunca contrate quem você não pode administrar. Parente tem que ser um funcionário como outro qualquer”, finaliza. MPEs somam 5,5 milhões no Brasil No Brasil, as MPEs somam 5,5 milhões (99% do total de empresas formais). Em São Paulo este número chega a 1,5 milhão. São 49% na região metropolitana de São Paulo e 51% no interior. Comércio concentra maioria A divisão por setores das MPEs brasileiras é de 49% do comércio, 29% de serviços, 10% são indústrias e 16% agropecuárias. R$ 25,5 Bilhões de reais é o faturamento das MPEs Governo tem projeto para permitir o registro pela internet das MPEs Uma das reclamações dos pequenos é a burocracia para manter o negócio Na incubadora é gerado o futuro de uma família Com visão estratégica para os negócios, Discom trilha uma trajetória de sucesso há 30 anos no mercado de correias e motores; meta é crescer 20% ao ano e ter duas filiais na região Michele Stella Agência BOM DIA Os Lovate desmentem aquela tese de que empresas familiares param no tempo. Para expandir os negócios iniciados pelo pai, há 30 anos, quatro irmãos chegaram até a recorrer a incubadora de empresas para galgar planos ambiciosos e se manter forte no mercado.. Há 30 anos, quando Antonio Lovate abriu as portas do negócio da família, a distribuidora de correias e motores Discom, o cenário era completamente diferente do atual. Hoje, o desafio é concorrer com o mercado virtual, que em alguns casos faz com que a empresa precise baixar a margem de lucro para não perder o cliente. Em comum entre o início e hoje está planos ousados de crescimento. O objetivo da Discom é crescer 20% ao ano e abrir duas filiais em cidades da região em um prazo de 10 anos de acordo com o atual diretor Alexandre Lovate, que conta com os três irmãos para comandar os negócios. “A gente não se limita a vender correias e motores. Damos todo o suporte que nossos clientes precisam, garantimos a entrega no menor tempo possível, entre outros detalhes”, comenta Alexandre, apontando fatores que considera essenciais para uma trajetória bem sucedida na área de MRO (manutenção, reparo e operações). Oportunidade / Com visão empreendedora, a família Lovate sabe bem aproveitar as oportunidades. Há 10 anos, a empresa acreditou no bom momento da área de automação industrial para expandir os negócios - época em que surgiu a Discom-Tec. “Ficamos três anos na Incubadora de Negócios primeiro. Foi uma aposta acertada”, comemora Alexandre. O sucesso é transparente Renato Almeida investe no mercado e integra Instituto Nacional para Desenvolvimento do Acrílico Regiane Cavagna Agência BOM DIA O empresário Renato Almeida assumiu na quinta-feira passada o cargo de diretor e 1º secretário do Instituto Nacional para Desenvolvimento do Acrílico, cujo objetivo é qualificar e contribuir para o aumento do consumo de acrílico no país. Dono de uma das maiores empresas no segmento, o Grupo Fierce, localizado em Jundiaí, ele destaca um enorme potencial de mercado a ser explorado. “Nossa meta é aumentar este ano o consumo de acrílico em 35%, gerando mais empresas e, consequentemente, emprego e renda”, afirma. A empresa de comunicação visual existe há 12 anos, mas o foco para o acrílico é recente, tem apenas três, e hoje faz parte de 70% do faturamento mensal. “Este era o único material que terceirizávamos em nossos projetos. E foi por meio dessa necessidade que acabei entrando nesse mercado”, diz. Resistente e 100% reciclável, Renato destaca uma infinidade de possibilidades de produtos acrílicos, que vão desde itens para decoração, como luminárias, móveis até painéis de led, miniaturas, troféus, entre muitos outros. “O acrílico oferece a possibilidade de criar e inovar”, afirma. Potencial / Atualmente, o Brasil consome por ano 9,5 mil toneladas de acrílico, enquanto a capacidade é de 22 mil toneladas. O número de grandes empresas existentes no país nesse segmento, segundo Renato, não passa de 50. “Queremos que este número aumente, pois assim todas as empresas crescem junto.” Segundo ele, o Indec atua também na orientação para quem quer entrar no mercado do acrílico. Vantagem /Embora trabalhe com outros materiais, Renato destaca a vantagem do acrílico na questão resistência e durabilidade. No caso das fachadas, por exemplo, a resistência do acrílico chega a 10 anos, enquanto as de lona são bem mais sensíveis. Já as que possuem iluminação em Led, tem ainda a vantagem de serem mais econômicas. “Se antes, uma fachada de lona gastava 800 watts de iluminação, agora, esse consumo reduziu para apenas 4 watts.” Para Renato, o trabalho com o acrílico não tem fronteiras. “A criatividade e a possibilidade de criar é o segredo para este novo mercado, que está cada vez mais exigente”, afirma. Rumo à Copa do Mundo de 2014 No ano que vem, o empresário destaca o início das negociações que abrirão mercado para a Copa do Mundo de 2014. Entre as possibilidades está a sinalização dos estádios, réplicas de mascotes, entre outros produtos. 22 mil Toneladas é a capacidade de consumo de acrílico do país, bem acima do atual, que não chega a 10 toneladas. Produção em ritmo acelerado A Fierce é considerada hoje uma das maiores empresas do mercado de acrílico. Ela produz cerca de 150 mil peças por mês para distribuição, além de projetos especiais. http://www.redebomdia.com.br/noticias/economia/59737/pesquisa+aponta+que+a+principal+causa+para+negocio+dar+errado+e+nao+saber+atrair+o+cliente

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